O Sangue de Cristo é o preço da nossa salvação

“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo.” (IPd 1, 18). São Pedro nos exorta sobre o meio pelo qual nós fomos resgatados, os apresentando que fomos salvos pelo Sangue de Jesus Cristo, que na Cruz pagou por nossos pecados. Esta é uma realidade sobre natural que ultrapassa os limites de nossa inteligência, é um mistério que não somos capazes de compreender.

Por nós mesmos não podemos nos salvar, é por garça de Deus que nos vem a salvação (cf Ef 2,5). Nossa salvação custou o Sangue precioso de Jesus, sem Sua intervenção, Sem Seu Sacrifício de amor, estaríamos todos condenados a morte eterna. Cristo ao se encarnar, vir ao mundo, se fazer um como nós, menos no pecado, não o fez por beneficio próprio, mas veio e aceitou pagar o preço para que fossemos salvos. O resgate, o preço pago não foi plano de Deus nem ago que Ele desejou, mas Lhe custou esforço, renúncia e muito sofrimento. Fomos reconciliados com Deus pela more de Seu Filho, (cf. Rm 5,10) e, isto não e coisa qualquer, portanto.

O Sangue precioso de Jesus foi derramado para que eu e você tivéssemos vida! Ele cura as feridas que nós mesmos causamos em nós, por causa dos nossos pecados, erros, omissões… por causa do orgulho nos ferimos e também aqu’Ele que derramou Seu Sangue por nós!

Somos convidados a meditar, contemplar as feridas que causamos em Cristo Jesus , olhar para Seu peito aberto jorrando Sangue e Água preciosos, que nos cura e nos purifica. Somos convidados a reparar Seu Coração chagado, ferido por nossa causa e acima de tudo, somos convidados a nos redimir, mediante o sacrifício de amor de nosso Deus. Seu Sangue nos lava, nos cura e, nos liberta da vida do pecado para a vida nova.

Sem o Sangue de Jesus não há salvação! É o Sangue de Cristo que nos protege de todo mal, nos liberta do pecado e cura as feridas de nossa alma. O Sangue de Jesus foi o alto preço pago para que eu e você tenhamos vida e nos é oferecido, todos os dias, no Santo Sacrifício do altar, na Santa Missa.

Nós vos agradecemos Senhor, por vosso Preciosíssimo Sangue, pelo qual nós fomos salvos e preservados de todo mal. Amém.

Publicado em Comunidade Coração Fiel.

A Solenidade de Cristo Rei surgiu num contexto perturbadoramente semelhante ao nosso (Aleteia)

A Solenidade de Cristo Rei surgiu num contexto perturbadoramente semelhante ao nosso

Instituída pelo Papa Pio XI em 1925, a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, [encerra hoje] o ano litúrgico ao celebrar Jesus como o Rei de tudo e de todos e nos recordar que somos parte do Seu Reino – um Reino que não é deste mundo, mas que podemos alcançar desde agora mediante as graças que Deus nos concede para nos santificar e para ajudarmos os nossos irmãos a se transformarem pelo amor.É esta, aliás, a missão da Igreja, conforme nos explicou em 2012 o Papa Bento XVI, ao presidir esta mesma solenidade:

“Com o Seu sacrifício, Jesus nos abriu a estrada para uma relação profunda com Deus: n’Ele nos tornamos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da Sua realeza sobre o mundo. Ser discípulos de Jesus significa, portanto, não nos deixarmos fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”.

Afinal, o próprio Jesus afirmou:

“Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18,37).

O atual Papa Emérito também relacionou o Rei Cristo Jesus com a oração do Pai-Nosso, observando que o pedido “Venha a nós o Vosso Reino” equivale a dizer a Jesus:

A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI num contexto que guarda chamativas semelhanças com o nosso tempo – se não nas formas, que agora parecem mais “sutis” por priorizarem a guerra cultural sobre a força física, certamente no fundo, que prega um mundo materialista e abertamente limitador da fé.

Governos enfaticamente opressores da fé

Em 1925, o comunismo era imposto à Rússia e a territórios vizinhos mediante uma violência avassaladora. A visão comunista do mundo e do ser humano é essencialmente materialista: afirma que só existe esta vida, restringe liberdades fundamentais que derivam da nossa natureza espiritual, impede a transcendência e, por consequência, impõe o ateísmo teórico e prático – e literalmente o impõe, proibindo as pessoas de viverem a própria fé e as obrigando a servirem a um novo deus: o Estado, capitaneado por um grupo de “camaradas” que se digladiam para permanecer no poder esmagando qualquer inimigo sem chance de diálogo.

Diante de governos que procuravam por todos os meios e com toda a virulência implantar a própria visão materialista de mundo, restringindo abertamente a prática da fé em Deus, o Papa Pio XI escreveu:

“Se todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra; se os homens, resgatados pelo Seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos do Seu império; se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu conjunto, é claro que nenhuma das nossas faculdades pode subtrair-se a essa realeza. É preciso, pois, que Ele reine em nossas inteligências: com plena submissão, com adesão firme e constante, devemos crer nas verdades reveladas e nos ensinamentos de Cristo. É preciso que Ele reine em nossas vontades: devemos observar as leis e os mandamentos de Deus. É preciso que Ele reine em nossos corações: devemos mortificar os nossos afetos naturais e amar a Deus sobre todas as coisas” (Encíclica Quas Primas, 34).

Em 1969, [São] Paulo VI deu à solenidade o seu atual título completo: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Também foi ele quem estabeleceu como data desta grande festa o último domingo do ano litúrgico.

Uma vez encerrado o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei, a Igreja se prepara agora para entrar no Advento, o tempo da espera pelo Nascimento do Salvador.

Como ao longo de toda a história, não faltarão Herodes para tentar matá-lo. E, como ao longo de toda a história, cada um deles fracassará.

Viva Cristo Rei!

Publicado em Aleteia.