
Fonte/imagem/matéria: Campanha “Nascer é um Direito” –
Matéria – Entrevista com Padre Luiz Lodi da Cruz: “Aborto, jamais. Nenhuma circunstância o justifica”. Aconselhamento.
9/6/2008 – Revista Catolicismo
O humano vem sendo substituído pelo artifício, e nem mesmo os sentimentos, as emoções estão fora de seu alcance. O mundo virtual está mudando, em sentido geral, a noção do que é viver em uma perspectiva ampla… A Ciência tem se mostrado em muitos campos, um bem para a Humanidade. Mas sabemos que, em geral, oculta conteúdos nefastos ao longo de seu desenvolvimento. Este blog é uma tentativa, e ao mesmo tempo, uma proposta de autopreservação tanto emocional quanto espiritual. Quanto aos visitantes do blog "Castelo Interior", penso que o legado de Santa Teresa, bem como as contribuições da cristandade podem propiciar este "cuidado interior". Aliás, um cuidado vital que envolve nossas mentes, nossas almas. O título do blog é uma reverência à vida e à obra de Santa Teresa de Jesus (Ávila). Suas leituras me inspiraram, e mais que isto, continuam me ensinando a viver neste tempo caótico, a interpretá-lo à luz da Fé. A partir do que compreendi de seus escritos "Castelo Interior" e "Livro da Vida", e os mais breves (estou no início de "Caminho da Perfeição"), me lancei à proposta de uma "mescla" entre Jornalismo, Literatura (suas Obras, por excelência, através da análise de estudiosos carmelitanos descalços, principalmente), com abertura para textos clássicos católicos, e artigos universais e relevantes, segundo a ótica da doutrina católica. Por fim, acredito que a produção de Santa Teresa de Ávila evidenciará o quanto sua produção nos insere em uma inevitável espiral de espiritualidade. Seu tempo, como o nosso, estava impregnado de perigos extremos – tanto para o corpo, quanto para a alma. Entretanto, esta Doutora da Igreja deixou-nos, em seus três principais escritos, a essência de seu pensamento: "Nada te turbe, nada te espante. Tudo se pasa. Dios no se muda. La paciencia todo lo alcanza. Quien a Dios tiene nada le falta. Sólo Dios basta!" (Santa Teresa de Jesus). Este blog foi criado em 2007 e não tem fins comerciais.

Fonte/imagem/matéria: Campanha “Nascer é um Direito” –
Matéria – Entrevista com Padre Luiz Lodi da Cruz: “Aborto, jamais. Nenhuma circunstância o justifica”. Aconselhamento.
9/6/2008 – Revista Catolicismo
Em nossos dias, assistimos a uma nova matança dos inocentes, desta vez – é triste reconhecê-lo – tantas e tantas vezes perpetrada pelas próprias mães desnaturadas! De fato, em que consiste o aborto voluntariamente provocado? Consiste, pura e simplesmente, no assassinato do filho pela própria mãe. O feto, ou seja, o ser humano desde o momento da concepção até o do nascimento, é um ser distinto de sua mãe. Eliminar o embrião, seja em que fase for de seu desenvolvimento, é um assassinato que viola os direitos humanos. Ora, com toda a naturalidade se vai disseminando a prática pecaminosa do aborto, consagrada e protegida pelas legislações! E em alguns casos são legalmente punidos médicos ou enfermeiras católicos que em consciência se recusam a participar desses crimes!



Em que que consistia exatamente o “Limbo”, quando Jesus “desceu à mansão dos mortos”?
Verifique em…
Fonte/imagens: http://www.filhosdapaixao.org.br/catequese/catequese_03.htm
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Bíblia do Peregrino¹ – “Bíblia del Peregrino – Edición de estudo²
12,9: Quatro nomes e um qualificativo para o poder hostil: Dragão gigante + Serpente primitiva (Gn3) = Satanás (rival) = Diabo (acusador); sua tática e sua força consistem em “enganar”, porque é inimigo da verdade (Jo8,44).
12,11: É significativo o paralelismo do “testemunho” e do “sangue do Cordeiro”.
12, 13-18: Continua a hostilidade do dragão contra a mulher na terra (Gn 3,15). Com “asas de águia” (Ex 19,4), a mulher se refugia no deserto: como Moisés, Davi, Elias, um salmista (SL 55,7-9), durante a metade de sete anos, alimentada com um novo maná (cf. Jo,6). O dragão envia, como agente seu, “as “águas torrenciais” (SL 18,5; 32,6; Jn 2,4), que que a terra engole (cf. Nm 16, 30-32). Doravante o dragão lutará contra o “resto da descendência” da mulher (Gn 3,15).
12, 18: O dragão se detém na fronteira da terra e do mar. O anjo poderoso pisava ao mesmo tempo a terra e o mar (10,2).
¹ Organizador e editor (notas) na edição espanhola e brasileira – 1997: Pe. Luís Alonso Schökel (1920-1998). Com aprovação eclesiática. Tradutor (introduções, notas, cronologia e vocabulário): José Raimundo Vidigal. Editora Paulus-2002.
²Título original: Bíblia de Peregrino – Edición de estudo (Tomo I: Prosa; Tomo II: Poesia; Tomo III: Nuevo Testamento). Ega – Mensajeo – Verbo Divino. Luís Alono Schökel, 1997.
Observação: No prefácio à edição brasileira, os Editores nos fornecem algo importante sobre o perfil do Pe. Alonso, que ao tempo da publicação no Brasil, já havia preparado quase um terço a mais às notas do Evangelhos (em 1997): “De fato, a Bíblia do Peregrino amadureceu após 25 anos de trabalho, estudo e contemplação. Nela se encontra sua alma de poeta, místico e sábio. Nesse manancial se alimentaram várias gerações, e muitas outras sugarão com satisfação a abundância dessa sabedoria contemplativa.“

Imagem: http://www.filhosdapaixao.org.br/associacoes/associacao_consoladores.htm (clique na imagem)
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Este blogue, em cada post, carrega um pouco de mim, de minhas aflições, decepções, tristezas, expectativas e, mesmo sabendo que a maioria não acredita mais neste aspecto da vida espiritual, incluo o peso das tentações… Tentações: em que consistiriam mesmo? Sou um leiga, uma jornalista a mais neste mundo caótico, mas diria que na atualidade se poderia dizer que “tentações” são aqueles eventos que envolvem nosso pensamento envolto em trevas… Tais eventos não são aparentes: são temores, medos, inseguranças, suspeitas infundadas, que podem acarretar sofrimento, tanto para nós próprios quanto para quem nos cerca, e vice-versa. Enfim, tudo se passa em nossa mente, nossa alma, ou na de outra pessoa. Ao fim e ao cabo, todos sofremos, inutilmente. Entendo que ao longo de nossas vidas somos assaltados por algumas, muitas destas tentações por um longo período, ou, pior, todas juntas, em geral, como um “teste”, por breve período… Em contrapartida, aprendemos na Bíblia que Deus jamais nos tenta ( o que lembra cilada…). Ele nos prova: sofremos provações. Entretanto, as Escrituras mostram que permite ao “tentador”, segundo sua Onisciência e Vontade, que este se aproxime de nós (com tentações), mas para nossa edificação.
Ainda que tudo se passe principalmente em nossa mente, elas [as tentações] têm, a meu ver, uma base concreta, e por uma simples razão: estamos sempre em interação com nossos semelhantes (alguns deles, nossos antípodas, às vezes adversários), o que faz com que nossa mente perca seu “centro”. Mas a Graça de Deus sempre está presente. Ela nos indica o caminho: a oração, a súplica.
Vocês lembrarão no texto deste capítulo de a “Imitação”, a possível influência que teve no pensamento de Santa Teresa de Ávila em seus escritos Castelo Interior e Vida. Lá estão a queda da graça e a misericórdia divina, que, através das sugestões do Espírito Santo, nos sussurra o meio (a oração) necessário para dominarmos as “feras” que nos “puxam” para baixo, e que sob um só comando nosso, se afastam imediatamente… Alcançamos mais um patamar em nosso castelo…
Outro pensamento relacionado às “tentações” (que, no passado, era associado quase exclusiva e popularmente à tendência ao desregramento dos sentidos) é o que Cristo Jesus fala várias vezes no Sermão da Montanha: há a influência do “Maligno” (no Novo Testamento é assim que o adversário dos homens e de Deus é nomeado por Jesus).
Ao adaptarmos ao mundo de hoje, também entra a sensualidade, que agora foi transformada em erotização total de tudo que puder ser transformado em mercadoria (pornografia na internet, incluindo infelizmente as redes de pornografia infantil, entre outras ofertas, que aniquilam com o espírito humano…). Há, além disso, games e vídeos infanto-juvenis com mensagens subliminares de sexo e violência. Inclusive, recentemente, surgiram em bancas cópias de games proibidos, vindos do Japão, que apresentam de forma explícita estes dois temas juntos (entre outras indicações nefastas, incentivam o estupro e o aborto!). O público alvo é composto por crianças e jovens. Tétrico.
Em meio a tudo, há condutas adultas pouco saudáveis para o corpo e para o espírito, que na prática, afastam qualquer tipo de vida interior. Falo de sites de relacionamento, com exceção para os que não incluem a ‘opção’ sexo. Tenho 49 anos, mas acredito que a felicidade de mulheres e homens só pode ser alcançada quando a descoberta da amizade, do amor está em primeiro plano, sem pressa… Isto vale para qualquer ambiente.
No capítulo 55 de a “Imitação de Cristo”, o escritor, este misto de monge e leigo, percorre um itinerário (aparentemente anacrônico), em que, mesmo na nossa condição de leigos e leigas dá pistas valiosas para enfrentarmos nossos temores e as tentações que surgem (porque conhecia as suas próprias fraquezas e contra elas entrava em combate por meio da oração e meditação). Estas [as tribulações e tentações], em seu conjunto, nada mais são que obstáculos à nossa paz interior. Sem ela, vagamos e nos afastamos do Mistério que é Deus – a fonte da Paz.
(LBN)
“Imitação de Cristo” – Thomas de Kempis é tido como o autor do terceiro livro “Consolação Interior“. De acordo com o tradutor do texto latino, e autor das reflexões sobre a obra – Pe. J.I. Roquette, Kempis teria sido o “cônego regrante de Santo Agostinho” (que viveu no século V). No “Prólogo”, Pe. Roquette aventa (e a discussão sobre a autoria atravessa séculos…) que os dois primeiros livros e o quarto foram escritos pelos abades – Gersen e Gerson – para orientação de seus monges. É interessante observar que em certa parte há menção a São Francisco de Assis (séc. XIII).O consenso, conforme o tradutor do latim e comentador é que tudo contribuiu para a riqueza espiritual que há nesta pequena, antiga, reconhecida e estimada obra chamada “Imitação de Cristo”. (Editora Ave-Maria, 18ª edição, 1991; Imprimatur 26.11.1928).
CAPÍTULO LV
Da corrupção da natureza e da eficácia da graça divina
O DISCÍPULO
1. Deus e Senhor meu, que me criastes à vossa imagem e semelhança, concedei-me esta graça que declarastes ser tão excelente e necessária para a salvação, para que eu possa vencer minha natureza corrupta, que me arrasta ao pecado e leva à perdição.
“Porque sinto em minha carne a lei do pecado que contradiz a lei do espírito”, e me leva cativo a obedecer em muitas à sensualidade; nem poderei resistir às suas paixões, se Vós me não socorrerdes, reanimando meu coração com a efusão de vossa divina graça.
2. Vossa graça é necessária e é mesmo uma grande graça vencer a natureza “propensa ao mal desde a infância” (Gen 8, 21).
Porque viciada pelo primeiro homem e corrompida pelo pecado, passou a todos os homens a pena deste crime, de sorte que esta mesma natureza, que Vós criastes em retidão e justiça, só nos recorda a fraqueza e desconcerto de uma natureza corrupta, porque deixada a si mesma, seu próprio movimento a leva ao mal e às coisas terrenas.
A pouca força que lhe ficou é como numa faísca debaixo da cinza; e esta pequena relíquia é a sua mesma razão natural, cercada de espessas trevas, sabendo ainda discernir o bem do mal, o verdadeiro do falso, mas sem forças para cumprir o que aprova, porque não possue a luz plena da verdade nem goza de afetos são e bem regulados.
3. Daqui vem, Deus meu, que “me deleito em vossa lei, segundo o homem interior, reconhecendo que vossos mandamentos são bons, justos e tão santos”, que condenam todo o mal e ensinam todo o bem, e ensinam a fugir do pecado. (RM, 7, 22).
Porém “minha carne me traz escravizado à lei do pecado”, obedecendo antes aos sentidos que à razão, “querendo o bem e não tendo força para cumpri-lo” (RM 7,18).
Assim acontece também que proponho frequentemente fazer muitas obras boas; mas, faltando-me a graça para ajudar minha fraqueza, cedo ao primeiro obstáculo, desfaleço e caio. Pela mesma causa sucede que, bem conhecido o caminho da perfeição, vejo claramente o que deve fazer; porém, opresso com o peso de minha própria corrupção, não aspiro ao mais perfeito.
4. Oh! Quão necessário me é, Senhor, a vossa graça para começar o bem, para o prosseguir e para o aperfeiçoar! Sem ela nada posso fazer; mas “posso tudo em Vós, com auxílio da vossa graça”. (Flp 4,13)
Ó graça verdadeiramente celestial, sem ti nada valem os merecimentos próprios e para pouco prestam os dons naturais!
Nem as artes, nem as riquezas, nem a formosura, nem a fortaleza, nem o engenho, nem a eloquência tem valor algum diante de Vós, Senhor, sem a vossa graça.
Os dotes da natureza são comuns aos bons e maus, porém, a graça ou a caridade é o dom próprio dos escolhidos; ela o sinal pelo qual se conhecem os que são dignos da vida eterna.
Tal é a excelência desta graça, que nem o dom da profecia, nem o poder de obrar milagres, nem a mais alta contemplação devem ser contados por coisa alguma sem ela.
Nem ainda a fé, nem a esperança, nem todas as outras virtudes Vos são aceitas sem a graça e a caridade.
5. Ó venturosa graça, que enriqueces de virtudes ao pobre de espírito, e ao rico dos bens do mundo fazes humilde de coração.
Vem, ó graça divina, desce a meu peito, enche-me desde pela manhã, de tuas consolações, para que não desfaleça minha alma de secura e puro cansaço.
Imploro vossa graça, ó meu Deus, só ela quero; “pois vossa graça me basta”, ainda que me falte tudo que a natureza deseja (2 Cor 12,9).
Por mais tentado e oprimido que seja de tribulações, nenhum mal temerei, enquanto vossa graça me assistir: Ela é minha força, meu conselho, meu sustentáculo. Muito mais poderosa que todos os inimigos e muito mais sábia que todos os doutos.
6. A graça ensina a verdade, dá a ciência, ilumina o coração, consola nas aflições, desterra a tristeza, tira o temos, alimenta a devoção, produz santas lágrimas.
Que sou eu sem ela, senão um pau seco, um tronco inútil, próprio para ser deitado ao fogo?
Assista-me, pois, Senhor, vossa graça para que esteja sempre atento a empreender, prosseguir e aperfeiçoar boas obras, por Vosso Filho, Jesus Cristo. Amém.
In “Imitação de Cristo” – Capítulo LV.


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Fonte: CNBB – Artigos dos Bispos
Dom Orani João Tempesta
[Neste] final de semana teremos a oportunidade de refletir sobre o nosso fim último, pois estaremos celebrando o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos, ou como costumamos chamar, Dia dos “finados”.
Para nós, cristãos, é olhar para o futuro e ter o conforto de saber que o nosso destino é a vida em Deus – por Cristo fomos chamados a viver na comunhão Trinitária por toda a eternidade! Viemos de Deus e para Ele retornamos! Por isso é que nós chamamos o dia da morte como o “verdadeiro dia do nascimento”, pois é o dia em que nascemos para a vida eterna.
A Igreja se sente unida aos santos que estão junto do Pai e também àqueles que já partiram e estão necessitados de nossa oração.
Também diante dessas celebrações temos a oportunidade de refletir sobre o sentido de nossa vida e os valores para os quais vivemos. Um dia viemos a este mundo, e um dia sairemos dele!
Nesse tempo que nos foi dado o que foi que construímos?
Toda vida que começa alcança o seu objetivo e depois se finda, se acaba. Apenas o homem, com sua inteligência, é que fica entristecido com o fato de ter que morrer.
Isso se dá, em primeiro lugar porque, quer queiramos ou não, existe em nós a sede do infinito, e por isso o “ter que morrer” nos causa tristeza.
Entretanto, para nós, cristãos, a morte, embora ponha fim à nossa existência neste mundo, é o início da vida sem fim, quando estaremos em Deus.
Além disso, pela fé sabemos que nosso corpo, embora desintegrado, será ressuscitado. Interessante neste contexto termos em mente que a Igreja Católica comemora seus santos pelo dia de sua morte e não pelo dia em que nasceram.
A morte e ressurreição é um mistério de fé, que proclamamos no CREDO: “Creio na ressurreição da carne, na vida eterna…”
São Paulo, na Epístola aos Tessalonicenses, diz palavras confortadoras sobre a ressurreição dos mortos: “Não queremos, irmãos, que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim precisamos crer também que Deus levará, por Jesus e com Jesus, os que morreram.” “Consolai-vos, portanto, uns aos outros com estas palavras” (cf. I Tessalonicenses, 4,13 a 15 e 18).
Assim, sustentados pela fé na vida eterna e na ressurreição dos mortos, é muito salutar recordarmos os nossos parentes e amigos que foram trasladados da vida terrena para a vida eterna.
No dia dedicado aos mortos, muitos vão aos cemitérios orar pelos seus falecidos. Os gestos (orações, velas, flores, celebrações) tão belos são uma afirmação de que cremos que a morte não é o fim e que nossos mortos, hoje vivem, estão em Deus e um dia ressuscitarão.
No dia em que nos recordamos dos que nos precedem na comunhão dos santos, diante da necessária reflexão acerca da irmã morte, as palavras de Salomão, no Capitulo 3,1-9 do livro da Sabedoria, nos colocam diante do mistério da vida plena: “A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pareceram morrer; sua partida foi tida como uma desgraça, sua viagem para longe de nós como um aniquilamento, mas eles estão em paz. Aos olhos humanos pareciam cumprir uma pena, mas sua esperança estava cheia de imortalidade, por um pequeno castigo receberão grandes favores. Deus os submeteu à prova e os achou dignos de si. Examinou-os como o ouro no crisol e aceitou-os como perfeito holocausto. No tempo de sua visita resplandecerão e correrão como fagulhas no meio da palha. Julgarão as nações, dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que são fiéis permanecerão junto a ele no amor, pois graça e misericórdia são para seus santos, e sua visita é para seus eleitos”.
Neste dia, quando tantas celebrações ocorrerão em todos os cemitérios de nossa Arquidiocese, podemos fazer ser um momento muito importante para que, além de rezarmos pelos nossos falecidos, anunciemos às pessoas a nossa fé, aquela fé que acredita na vida que não termina com a morte e que nos convida a aproveitar o tempo que temos para viver bem como bons cristãos.
Que o Senhor da vida dê o descanso eterno a todos os fiéis! E que os que vivem sejam alcançados pela paz e confortados pela esperança de que nossa morte não será o fim de tudo, mas o começo da vida sem tempo e que nós, que cremos em Cristo, com Ele ressuscitaremos! Amém.
(CNBB – 29.10.2009)
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Observação: Modificado o termo “No próximo final de semana…” para “Neste…), em decorrência de ter sido postado hoje, dia 01.11.2009, enquanto a publicação pela CNBB se deu em 29.10.2009. Conto com a compreensão de V. Revma. Dom Orani João Tempesta.


Fonte: Irmãs Franciscanas Alcantarinas – Província Nossa Senhora Aparecida
São Pedro de Alcântara é o herói da penitência e da Contemplação do amor de Deus. O homem todo oração e amante do silêncio, É a humildade em pessoa, vive profundamente a pobreza ensinada pelo evangelho, a exemplo do Pai São Francisco. Contudo não é um santo alienado em Deus, mas, pelo contrário, a prática da caridade e do serviço fraterno aos irmãos, com especial predileção nos pequenos, é parte integrante da sua vida, de sua intimidade com Deus.
São Pedro de Alcântara alimenta sua vida interior com momentos prolongados em êxtase com o Mestre, contínuo jejum, penitências diversas, dentro do contexto da época: uso de cilício, disciplinas, dormir apenas duas horas por noite e mal acomodado em sua cela tão pequena que não lhe permitia sequer deitar-se.
Sua humildade conquista todos os corações. Frei Pedro trabalha junto com os operários na construção dos muros do convento, carrega pedras, trabalha na faxina. Pede aos benfeitores que diminuam as esmolas, pois no Espírito do “Pobrezinho” quer que o sustento do convento provenha do trabalho dos frades: pratica a mesma ternura do seráfico Pai pelos irmãos esmoleres corre-lhes ao encontro, beija-lhes os ombros, ajuda-os a depor a carga e leva-lhes os pés. Como guardião, sabe dosar a reprimenda com suavidade, a ponto de ninguém revoltar-se nem se melindrar.
O modo de ser e de viver de São Pedro de Alcântara movimenta as consciências das elites e do povo simples. Ele busca o silêncio, a solidão, mas o seu deserto está povoado de pessoas que com ele procuram a conversão e a salvação.
Como Provincial, Frei Pedro entregou-se aos ofícios humildes, dedicou-se com carinho aos irmãos leigos. Cuidou dos doentes e adotou como lema de sua vida o pensamento de São Pascoal Bailón: “é preciso ter para com Deus um coração de menino, para com o próximo um coração de mãe, e para consigo mesmo um coração de juiz.”
A espiritualidade de São Pedro de Alcântara era de uma profundidade tão grande, que sem interromper a contemplação dedicava-se aos seus deveres de estado. Acima de todos os êxtases ele colocava as obras de misericórdias, o servir Cristo na pessoa dos pobres.
Portanto percebemos mais uma vez, que a espiritualidade é verdadeira e coerente quando produz vida em nós e através de nós, em nossos irmãos. Oração é vida, é amar a Deus, é amar o irmão.
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Admiro, em especial este santo – São Vicente de Paulo, que horrorizado com a miséria de seu tempo – séc. XVII, na França, ainda que de origem muito pobre, estudou, e, com empenho extremo, até o dia de sua morte, alimentou os que viviam necessitados de tudo, isto é, na miséria. Acreditava que corpos sob a pressão da fome contínua, podem vir a enlouquecer pelo desamparo, ou se entregar, pelo caráter, ao roubo ou ao assassínio. É o que vemos hoje.
Qualquer um de nós pode imaginar o quanto a miséria absoluta afasta o pensamento da salvação da alma… Afinal, um ser humano que tem em mente nada mais que a sobrevivência do corpo, e deve, por obrigação alimentar uma família, obviamente, terá em seu horizonte a idéia quase fixa de que somente possui um corpo… Aliás, um corpo faminto.
O próprio São Vicente de Paulo menciona casos absurdos, que lembram os filmes de horror atuais, ou seja, pessoas que viviam na indigẽncia, ao vagarem enlouquecidas pelos becos de Paris, alimentavam-se de carne humana… Cozinhavam braços de crianças, que haviam perecido, por fome…
A fome é um obstáculo à transcendência. Ela persegue ainda a maior parte da Humanidade, principalmente crianças.
Fazemos a nossa parte, segundo nossas possibilidades? Mas podemos fazer mais que encaminhar doações a entidades de assistência aos necessitados – o que é importantíssimo! Certamente será possível alcançá-los através de nossas atividades profissionais. Nos EUA profissionais dedicam de uma a duas horas por semana ao voluntariado. Sejamos criativos.
Sociedade São Vicente de Paulo – Brasil (SSVP-Brasil) – site oficial
Vicentinos SSVP – Arquidiocese de Belo Horizonte – Paróquia São João Bosco
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Fonte: “Cada dia tem seu Santo” (*)
Domingo, 27 de setembro de 2009
São Vicente de Paulo, Confessor
(+ Paris, 1660)
Foi o fundador da Congregação da Missão e, juntamente com Santa Luísa de Marillac, das Irmãs da Caridade. Sua vida é tão movimentada que faz lembrar uma obra de ficção. Nasceu de uma família muito pobre em Landes, França. Quando menino guardou porcos, e só pôde completar seus estudos porque foi auxiliado por uma advogado caridoso, cujos filhos ajudou a educar ao mesmo tempo em que ele próprio estudava. Ordenado sacerdote aos 19 anos, passou a dar aulas particulares para se manter. Durante uma viagem marítima, caiu prisioneiro de piratas maometanos e foi conduzido à África, como escravo. Foi comprado por um médico árabe que lhe ensinou os segredos da medicina, e em troca São Vicente o converteu à Fé católica. Conseguindo retornar à França, empenhou-se na prática da caridade cristã, tanto espiritual quanto corporal, chegando a ter grande penetração na Corte. Foi capelão e conselheiro da rainha Margarida de Valois e prestou assistência ao rei Luís XIII moribundo. Fez parte do Conselho da Regência, durante a menoridade de Luís XIV, e exerceu grande influência sobre a rainha Ana d`Áustria.
Fortunas espantosas, provenientes de coletas entre a alta nobreza, passavam por suas mãos e eram distribuídas aos necessitados de toda a França, sem em nada alterar sua nobreza e simplicidade. Aos próprios parentes (pobres e necessitados) nunca quis favorecer, confiando-os à Divina Providência.
Recebeu um benefício eclesiástico muito rendoso, que lhe assegurava uma vida sem preocupações econômicas, mas renunciou a ele, por achar que não era conveniente para sua santificação. Aproveitou a enorme influência política que desfrutava para conseguir a nomeação de Bispos virtuosos, dispostos a promover na França uma salutar reforma e a combater os erros do jansenismo. Incentivou a idéia de uma expedição armada contra a Inglaterra protestante que proibia, sob pena de morte, a atuação dos católicos em seu reino. Morreu em 1660, cercado da consideração geral, e foi canonizado em 1737.
(*)”Cada dia tem seu Santo”, de A. de França Andrade – Artpress.
Acredito que devemos estar preparados para certos enfrentamentos que se avizinham nos âmbitos político e legal, que exigirão uma firme resolução a respeito de nossas convicções morais e religiosas.
A Itália, que há alguns anos aprovou a legalização da prática do aborto, vive atualmente em meio ao combate sistemático de grupos contrários aos postulados dos abortistas. Os grupos pró-vida italianos não aceitam a pílula abortiva “RU486”, denominada por eles com termos radicais (na minha ótica, corretos) tais como “pesticida humano” ou pílula homicida”. Por aqui, ainda não conseguimos levar a sério temas que envolvem dilemas morais, que inegavelmente têm por base princípios religiosos.
Como pano de fundo, a cultura atual, auto-denominada “pós-moderna”, relativista, quer a todo custo por abaixo o edifício dos valores universais. Os mesmos valores que fundaram e continuam fundamentando a cultura ocidental, aliás cristã. Esta, é bom lembrarmos, não ignorou o legado da cultura grega – com seus três mil ou mais anos anteriores à vinda de Cristo. Temos, assim, Aristóteles, um pensador grego, que foi incorporado à cultura religiosa cristã-católica. Fala das virtudes – as consequências quanto ao excesso ou falta de qualquer uma delas: amizade, caridade, coragem, etc. Portanto, a meu ver, não será porque chegamos ao século XXI que deixaremos todo este legado na convivência entre casais (com ou sem filhos), ou entre os demais familiares. Do mesmo modo, seria desastroso, se nós brasileiros aceitássemos essa desintegração ou diluição de valores (amor, ternura, compaixão, perdão, etc.) também em nosso convívio social, em nossas atividades profissionais, de renda, na formação das crianças, adolescentes e de jovens.
Percebo que há há alguns anos as universidades (inclusive algumas públicas) passaram a ser aqui em nosso País, apenas “fornecedoras” de diplomas… E o compromisso humano de uns para com os outros? O resultado prático é a selvagem realidade da saúde pública: médicos formados para o próprio enriquecimento, enfermeiras, admisnistradores de hospitais, e políticos de carreira que em punham um diploma universitário, que em nada, leva em conta o sofrimento humano…
Quanto aos endereços eletrônicos abaixo, por favor, ignorem os anúncios de publicidade. Sou contra a fertilização in-vitro (apesar de ser portadora de uma doença crônica “enigmática”, segundo especialistas, chamada Endometriose. No meu caso, foi causa de infertilidade – tenho 49 anos.
Quanto ao blog abaixo (que agrega elementos para o temor justificadíssimo da CNBB, bem como o dos católicos pró-vida e dos demais cristãos brasileiros), é admiravelmente completo e amplo a respeito do que expus sucintamente acima – a campanha pró-legalização do aborto (pró-escolha), e outros elementos fragilizadores de nossa humanidade. Não é um site católico, ainda que, no segundo endereço do blog, apresentem um artigo em que é mencionada a visão da psiquiatria e os danos provocados pela prática do aborto. Neste, fazem menção inclusive a passagens da Bíblia. Em um todo, acredito que acrescentará, já que há temas paralelos sutis sobre questões que envolvem família e amor. A ênfase é dada ao aspecto da falta do último e o quanto é desintegradora para o grupo familiar. Falam, por exemplo, o que me surpreendeu – na importância da reconciliação conjugal, quanto aos aspectos impactantes sobre o casal e os filhos, e a contra-partida, isto é, o crescimento pessoal individual que se dá através do perdão. Tenho lido pouco a respeito deste aspecto na web… Aqui, a meu ver, novamente temos a visão “pós-moderna” tentando solapar o que, por dois mil anos, foi a fonte da paz, da felicidade humana (pelo menos a que é possível alcançarmos na Terra…): o amor. O diferencial na abordagem é que apontam saídas práticas e simples para inúmeros problemas de nível afetivo, sentimental..
http://aborto.aaldeia.net/metodos-aborto-ru-486/
http://familia.aaldeia.net/remedios-para-o-desamor/
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Notícias – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB (texto integral)
Fonte: CNBB
24/09/2009 13:46:01
A Presidência da CNBB divulgou hoje uma declaração a respeito do direito à objeção de consciência afirmando que é direito de toda pessoa “manifestar sua objeção de consciência frente a tudo o que contraria as exigências da ordem moral, os princípios e valores éticos e a fé professada, de modo que ninguém, por tal motivo, possa ser punido ou forçado a agir de modo contrário àquilo que a consciência o move a fazer”.
A Declaração foi divulgada após a reunião do Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB (Consep), que terminou no final da manhã desta quinta-feira.
Leia a íntegra da Declaração.
Declaração sobre o direito à objeção de Consciência
“A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz” (Gaudium et Spes 16).
Em nome dos Bispos do Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB, reunidos em Brasília, nos dias 22 a 24 de setembro de 2009, desejamos expressamos nossa solidariedade a todas as pessoas que se empenham na defesa e promoção da vida humana em todas as fases de seu desenvolvimento, sobretudo, daqueles seres sem nenhuma possibilidade de defesa.
Em nossa sociedade, marcada por tantas e tão contrastantes concepções acerca do ser humano e de sua dignidade, todos os que se propõem a assumir o compromisso de promover a justiça e defender a vida, certamente, enfrentarão muitas resistências e objeções. Movidos pelos ideais cristãos e empenhados na nobre e grave causa da defesa da vida, não nos é permitido ceder a qualquer tipo de pressão ou arrefecer nosso ânimo frente às dificuldades que continuamente enfrentamos.
É direito de toda pessoa manifestar sua objeção de consciência frente a tudo o que contraria as exigências da ordem moral, os princípios e valores éticos e a fé professada, de modo que ninguém, por tal motivo, possa ser punido ou forçado a agir de modo contrário àquilo que a consciência o move a fazer. Em certas ocasiões, com destemida firmeza, é necessário dizer: “É preciso obedecer antes a Deus que aos homens” (At 5,29).
Brasília – DF, 24 de setembro de 2009
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana
Dom Luiz Soares Vieira
Vice-Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus
Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Fonte: Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus – ASC – www.asc.org.br
Boletim Sagrado Coração: Apostolado, Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009
Novena das Rosas de Santa Teresinha – 4º Dia
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Visita das Relíquias de Santa Margarida Maria
Ladainha do Sagrado Coração de Jesus
(Aprovada por Leão XIII a 2 de abril de 1899)
(…)
Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus 
AS 12 PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Nosso Senhor apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque (de 1673 até 1675).
Nessas aparições, Ele fez 12 promessas.
1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”
3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.
4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.
6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.
7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.
8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.
9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.
11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
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Com São João Eudes (1601-1680), podemos dizer que a devoção ao Sagrado Coração como que atingiu a maioridade.
Com efeito, graças à sua ação, esta devoção deixou de ser exclusivamente privada e se tornou pública e oficial. Com ele se instituiu o culto litúrgico ao Sagrado Coração.
Sua missão foi mais do que a de simples precursor de Paray-le-Monial. São Pio X chama-o “pai, doutor apóstolo” da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e de Maria.
Enérgico adversário do Jansenismo na França, São João Eudes estudou com os padres da Companhia de Jesus em Caen, ingressando depois no Oratório de Jesus e de Maria Imaculada.
Ali tomou contacto com a espiritualidade do Cardeal de Bérulle (1575-1629), cuja nota tônica, colocada na contemplação do Verbo Encarnado, nisto muito se assemelha à do fundador dos jesuítas.
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Na ladainha do Coração de Jesus há uma invocação muito bonita.
“Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade”.
A palavra “caridade”, na linguagem de hoje, quer dizer compaixão do próximo e desejo de fazer bem ao próximo.
Diz-se, por exemplo, que quem dá uma esmola pratica um ato de caridade. Por isso manifesta afeto à pessoa beneficiada por meio da esmola, e manifestando esse afeto ela pratica um ato de caridade.
Mas na linguagem teológica, por assim dizer científica e clássica da Igreja, “caridade” é o amor de Deus, e por causa disso é muito bonita essa invocação ao Sagrado Coração:
“Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade”.
O Sagrado Coração de Jesus ama ardentemente ao próprio Deus.
A expressão é carregada, porque uma fornalha é um foco de fogo que é quentíssimo, que queima, que consome.
Coração de Jesus então não é apenas cheio de caridade, mas uma fornalha.
Não é apenas uma fornalha, mas uma fornalha ardente!
Quer dizer, é uma fornalha que está para as outras fornalhas como a fornalha comum está para o simples fogo.
Esse é o Coração de Jesus.
Portanto, peçamos ao Sagrado Coração de Jesus, por intermédio do Coração Imaculado de Maria – porque sem ser por meio de Maria, não obtemos nada de Jesus – peçamos à “Fornalha ardente de caridade” que pegue fogo em nossas almas!
Postado por Associação Apostolado do Sagrado Coração (ASC).
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Fonte: Capela Santo Isidoro – http://www.paroquias.org/capela/
Oração ao Sagrado Coração de Jesus
* Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno.
T- mostrai vosso Pai aos homens!
* Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria.
T- enviai o vosso Espírito Santo ao nosso coração e moldai-o conforme o vosso!
* Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
T- uni-nos mais e mais convosco!
* Coração de Jesus, de majestade infinita,
T- que sempre Vos louvemos e glorifiquemos!
* Coração de Jesus, templo santo de Deus,
T- ajudai-nos a tornar-nos cada vez mais o que somos desde o Baptismo: templo de Deus!
* Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
T- transformai-nos em tabernáculos vossos, onde os outros também encontram a Deus!
* Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
T- conduzi-nos todos ao céu, para morarmos conVosco para sempre!
* Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
T- abrasai o mundo todo nas chamas do vosso amor!
* Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor,
T- dai-nos participar plenamente do vosso amor!
* Coração de Jesus, cheio de bondade e amor,
T- enchei também o nosso coração de verdadeiro amor, bondade e misericórdia!
* Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
T- plantai todas as virtudes em nosso coração, de modo que sejamos verdadeiros discípulos vossos!
* Coração de Jesus, digníssimo de todo louvor,
T- que vos glorifiquemos por uma vida santa!
* Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,
T- estabelecei o reino de vosso amor em todos os corações!
* Coração de Jesus, onde estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência,
T- fazei-nos provar cada vez mais da vossa intimidade, a fim de compreendermos mais profundamente o vosso amor!
* Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,
T- que todos os homens vos conheçam a vós, Filho do Pai Eterno, Deus com ele, na unidade do Espírito Santo!
* Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos recebemos,
T- difundi em nós a plenitude do vosso amor e a santidade!
* Coração de Jesus, o desejado das colinas eternas,
T- despertai em nós o desejo de vos ver, de vos encontrar e estar convosco!
* Coração de Jesus, paciente e misericordioso,
T- que todos os pecadores venham a conhecer a grandeza de vossa misericórdia e buscar em vós o perdão!
* Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,
T- fazei-nos viver de vossa vida e enchei-nos de vossa santidade!
* Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados,
T- com o vosso Sangue lavai os nossos pecados e os de todo o mundo!
* Coração de Jesus, saturado de opróbrios,
T- ensinai-nos a seguir-vos na vereda da humildade e a aceitar as humilhações para nos tornarmos cada
vez mais semelhantes a vós
* Coração de Jesus, atribulado por causa de nossas culpas,
T- enchei-nos o coração de arrependimento e dor de nossos pecados!
* Coração de Jesus, obediente até à morte,
T- sejamos sempre obedientes e na obediência ajudemos a salvar o mundo!
* Coração de Jesus, atravessado pela lança,
T- da chaga aberta de vosso Coração derramai sobre nós torrentes de luz, força e graça!
* Coração de Jesus, fonte de toda a consolação!
T- ressuscitai a todos os espiritualmente mortos para a vida da graça!
* Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
T- reconciliai os homens com vosso Pai celeste e dai paz ao mundo inteiro!
* Coração de Jesus, vítima dos pecadores,
T- convertei todos os pecadores e conduzi-os ao vosso amor!
* Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós,
T- esperamos em vós, livrai-nos de todo mal e dai-nos vosso amor!
* Coração de Jesus, esperança dos que expiram em Vós,
T- fazei-nos viver no vosso amor e dai-nos também morrer em vosso amor!
* Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,
T- sereis, um dia, no céu o nosso júbilo. Sede nossa alegria já aqui na terra!
*Nós vo-lo pedimos a vosso Coração, ó bom Jesus, que viveis e reinais por toda a eternidade. Amen.
OREMOS
Pai, acendei nos nossos corações o puro fogo do vosso amor que ardia no Coração de vosso Filho, para que Vos amemos para sempre no céu. Nós vo-lo pedimos por Cristo, nosso Senhor.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, nos ensinastes a demonstrar o nosso amor a Deus no amor ao próximo. Ajudai-nos a vencer nosso egoísmo para estarmos sempre prontos a realizar o bem em torno de nós. Destilai em nosso coração a bondade e o amor de vosso Coração, de modo que irradiemos o vosso amor e assim sejamos reconhecidos como discípulos vossos. Vós que viveis e reinais por toda a eternidade. Amen.
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Postado por Paroquias.org – Capela Sto. Isidoro.