Lúcia Aparecida Nunes – Jornalista – Reg.Prof.MTb/RS 7142 (Blog “Castelo Interior – Moradas” – Lúcia Barden Nunes)
Este blog não tem fins comerciais.
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Aguarde atualização em breve….
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Fonte: Rádio Vaticano – Roma
29/08/2012 12:06:06
“Rezar não é perder tempo!” – lembra o Papa no encontro com os fiéis
Castel Gandolfo (RV) – Nesta última quarta-feira do mês de agosto, a Igreja recorda a memória litúrgica do martírio de São João Batista, o único santo do qual se celebra o nascimento, em 24 de junho, e a morte, por meio do martírio.
Este foi o tema do encontro do Pontífice com os peregrinos e turistas que foram a Castel Gandolfo para a audiência geral. Em sua catequese, Bento XVI lembrou que a memória do Santo é muito antiga: as primeiras provas de seu culto datam do IV século.
As referências históricas no Evangelho bem ilustram a relação de João Batista com Jesus. Lucas, por exemplo, narrou o nascimento, a vida no deserto, a pregação; enquanto Marcos nos falou de sua dramática morte.
De fato, num gesto final, João Batista testemunhou com o sangue sua fidelidade aos mandamentos de Deus, sem ceder ou retroceder, realizando sua missão até o fim. Ele não se limitou a pregar a penitência, mas teve a humildade de indicar Jesus como “Enviado de Deus”, colocando-se de lado para que o Senhor pudesse crescer, ser ouvido e seguido.
Depois desta introdução, Bento XVI perguntou aos fiéis:
“De onde nasceu esta vida tão dedicada a Deus?”. “A resposta é simples” – disse o Papa: “da oração, fio condutor de toda existência”.
João foi um dom divino, pois Zacarias e Isabel não podiam ter filhos, eram idosos e Isabel era estéril. “Mas nada é impossível para Deus”, e o anúncio do nascimento do menino aconteceu justamente quando seu pai entrava no templo de Jerusalém, o templo da oração.
Enfim, toda a existência do Precursor de Jesus, especialmente o período passado no deserto, foi alimentada por seu relacionamento com Deus. O deserto era um lugar de tentações, mas ao mesmo tempo, onde o homem sentia a sua própria pobreza, onde não encontrava apoio e nem certezas materiais, e onde compreendia que sua única referência sólida era sempre Deus.
Terminando sua catequese, o Papa recordou que “o exemplo de João Batista nos diz que não podemos ‘negociar’ nosso amor por Cristo, por Sua Palavra e pela Verdade.
“A vida cristã exige o ‘martírio’ da fidelidade cotidiana ao Evangelho, a coragem de deixar que Cristo cresça em nós, oriente nossos pensamentos e atitudes”.
“Mas – ressaltou o Papa – isso só pode acontecer se nossa relação com Deus for sólida. Rezar não é perder tempo, não é roubar tempo de outras atividades; mas é o contrário: se formos capazes de manter uma vida de oração fiel, constante, o próprio Deus nos dará a capacidade e a força para viver de modo feliz, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem”.
Encerrada a catequese, Bento XVI passou a saudar a multidão em várias línguas, como o português:
“Amados peregrinos de Portugal e do Brasil, e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis de Chã Grande, Natal e do Rio de Janeiro. Que o exemplo e a intercessão de São João Batista vos ajudem a viver a vossa entrega a Deus sem reservas, sobretudo por meio da oração e da fidelidade ao Evangelho, para que Cristo cresça em vós, guiando os vossos pensamento e ações. Com estes votos, de bom grado a todos abençôo”.
Devido ao grande número de fiéis, a audiência da manhã desta quarta-feira se realizou na Praça da Liberdade, na frente da residência pontifícia. Em meio às centenas de grupos de vários países, vieram da França cerca de 2.600 participantes da peregrinação nacional dos ministrantes da França, liderada por dez bispos e uma centena de sacerdotes e seminaristas, provenientes de metade das dioceses do país.
A peregrinação tem o tema “Servir o Senhor, alegria do homem, alegria de Deus”, e aos coroinhas, o Papa fez uma saudação especial:
“Queridos jovens, o serviço que vocês fazem tão fielmente lhes permite estar particularmente perto de Jesus Cristo na Eucaristia. Vocês têm o enorme privilégio de estar perto do altar, perto do Senhor. Sejam cientes da importância deste serviço para a Igreja e para si mesmos. Que este seja uma oportunidade para você crescerem na amizade e no relacionamento pessoal com Jesus. Não tenham medo de comunicar com entusiasmo a quem está ao seu redor a alegria que recebem de Sua presença! E se um dia vocês ouvirem seu chamado para segui-lo no caminho do sacerdócio ou da vida religiosa, respondam com generosidade!”.
(CM)
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11-03-2010
Permalink: http://zenit.org/article-24322?l=portuguese
Pêsames do Papa pela morte do xeique de Al-Azhar
Muhammad Sayyed Tantawi foi um impulsor do diálogo com os cristãos
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 11 de março de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI enviou ao xeique Muhammad Abd al-Aziz Wasil, wakil de Al-Azhar, do Cairo (Egito), uma mensagem de condolências pelo falecimento do grande imame e xeique de Al-Azhar, Muhammad Sayyed Tantawi.
O texto foi assinado pelo cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, quem explica que o pontífice, após ter recebido a notícia da repentina morte do xeique, pediu que transmitisse “à sua comunidade e à família do xeique suas mais sentidas condolências”.
O Santo Padre, acrescenta, “recorda a figura relevante deste líder religioso que, durante muitos anos, foi um interlocutor precioso no diálogo entre muçulmanos e cristãos”.
O cardeal Bertone expressa também suas próprias condolências e recorda “com agradecimento o impulso que o falecido xeique deu aos encontros entre o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso e o Comitê Permanente de Al-Azhar para o Diálogo”, presidido pelo xeique a quem se dirige a mensagem papal.
O último destes encontros aconteceu no Cairo, nos dias 23 e 24 de fevereiro deste ano. O xeique Tantawi recebeu os participantes no final, acolhendo o agradecimento do cardeal Tauran, presidente do dicastério vaticano, por ter condenado os atos de violência que provocaram a morte de 6 cristãos e de um policial muçulmano em Naga Hamadi, durante o Natal ortodoxo, e de ter expressado solidariedade aos familiares das vítimas, reafirmando a igualdade dos direitos e deveres de todos os cidadãos, independentemente da religião que professam.
Naquela ocasião, o xeique Tantawi declarou que havia feito somente aquilo que considerava “seu dever diante daqueles trágicos acontecimentos”.( ZENIT)
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Fonte: Agência Fides – http://www.fides.org/aree/news/newsdet.php?idnews=17026&lan=por
28.02.2010
ÁSIA/IRAQUE – “Marcha pacífica dos cristãos e missas somente à tarde em sinal de protesto: queremos justiça”, disse à Fides o Arcebispo sírio-católico de Mosul
Mosul (Agência Fides) – O domingo 28 de fevereiro foi um grande dia para a comunidade cristã de Mosul: Os “bispos, sacerdotes e leigos, fizeram uma passeata pacífica e silenciosa, em sinal de protesto contra o massacre cotidiano perpetrado contra a comunidade cristã, na indiferença das autoridades”, explica a Agência Fides Dom Georges Casmoussa, Arcebispo sírio-católico de Mosul. “A marcha se realizou em Mosul e em outras dez entre a cidade e povoados cristãos do território circunstante. A comunidade está abalada e quer chamar a atenção das autoridades que até agora não fizeram nada para acabar com o massacre” – ressalta o arcebispo. “A marcha não tem razões políticas ou eleitorais, mas somente religiosas”; sublinha à Fides o prelado: “Os cristãos querem permanecer no Iraque e viver sua fé pacificamente”. Além disso, a data de 28 fevereiro coincide com o segundo aniversário do seqüestro de Dom Faraj P. Rahho, Bispo Caldeu de Mosul, seqüestrado e encontrado morto, que será lembrado como mártir da fé e do diálogo.
“Por este motivo, em Mosul no domingo 28 de fevereiro não foram celebradas as Santas Missas na parte da manhã, que foi inteiramente dedicado a este ato de protesto e da oração silenciosa. A Eucaristia foi celebrada nas Igrejas na parte da tarde: se jejuará e se rezará pela paz e pela sobrevivência dos cristãos”. O Conselho dos Bispos de Nínive publicou um documento que foi lido em cada Igreja e que ilustra as razões do protesto. “Neste tempo da Quaresma a gente reza, jejua e celebra a Via Sacra com fé – disse o prelado – implorando a proteção do Altíssimo”. “Muitas famílias cristãs saíram da cidade na semana passada”, confirma à Fides o arcebispo, expressando sua preocupação: “A segurança não nos é garantida. Existem militares na frente das igrejas, e isto serve para evitar ataques terroristas. Mas hoje as famílias cristãs são mortas pelas estradas ou em suas casas. Precisamos de mais proteção. Nós pedimos às autoridades que os culpados sejam presos e julgados segundo a lei. Queremos que a justiça seja feita”.
O Arcebispo expressa também “consolação e afeto” em relação à visita a Mossul do Patriarca da Igreja Caldeia, Cardeal Emmanuel III Delly. O Patriarca, que chegou ontem em visita à cidade, encontrou-se com representantes do governo local, assinalando a urgência de proteger as comunidades cristãs e estabelecer o seu papel na reconstrução do país. “O gesto do Patriarca é um grande sinal de encorajamento e de apoio para todos nós” – nota Dom Casmoussa. “Esperamos que sirva para que as autoridades civis se conscientizem”. (PA) (Agência Fides 27/2/2010)
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Destaque
NOVO SITE DO VATICANO CONVIDA OS JOVENS
Cidade do Vaticano (RV) – Um novo site do Vaticano, pope2you “o papa para você” – http: //www.pope2you.net – foi ativado, por ocasião da celebração, neste próximo domingo, do 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, cujo tema é “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo e de amizade”. A mensagem do papa para este dia é dirigida, de modo particular, aos jovens, os maiores usuários das novas tecnologias da comunicação: a “geração digital”, como diz o pontífice.
O novo site – segundo o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, na apresentação – coloca cada jovem ao lado do papa. “Um papa cordial, um papa gentil, um papa afável, um papa acolhedor, que deseja caminhar com os jovens, no mundo de hoje. Eis porque quisemos que este site tivesse este nome “pope2you”, o papa para você.”
“No site, se pode receber, uma vez mais, o convite do papa aos jovens, em particular os jovens católicos, a serem instrumentos de paz. A serem instrumentos desta busca apaixonada pela verdade. A serem engajados na promoção de uma cultura articulada no diálogo e vivificada no respeito, e voltada à criação de uma grande sinergia de amizade”, para anunciar e testemunhar o Evangelho no mundo de hoje – diz Dom Celli.
Os usuários do novo site podem selecionar “cartões postais virtuais” de imagens do papa e mensagens dele sobre fé, amor e vida, dirigidas especificamente aos jovens, e enviá-las para outros usuários. E podem encontrar o papa no conhecido site de relações sociais Facebook.
Também podem ouvir seus discursos e vê-lo no seu canal de YouTube http://www.youtube.com/vatican?gl=IT&hl=it, criado em janeiro passado. Ou ainda ler as mensagens do pontífice em seus iphones ou ipods, e através da aplicação chamada Wikicath, que nos permite uma leitura em formato interativo e hipertextual, mediante uma plataforma em estilo wiki, com o aprofundamento dos conceitos-chave contidos nos textos de Bento XVI.
O novo site − em italiano, inglês, espanhol, francês e alemão e, esperamos, em breve também em português − tem como parceiros institucionais o setor de comunicações sociais da Conferência Episcopal Italiana (CEI), o Centro Televisivo Vaticano (CTV), a Rádio Vaticano (RV), a Livraria Editora Vaticano e o H20news. (AF)
Publicado em 23.05.2009 pela Rádio do Vaticano.
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Fonte: Agência Fides – Destaques
30.10.2009
VATICANO – O Papa convida a todos aqueles que atuam na Igreja no âmbito da comunicação e que têm responsabilidades como guias pastorais “para que saibam perceber os desafios que as novas tecnologias apresentam à evangelização”.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “A cultura moderna tem origem, antes mesmo do conteúdo, no fato de existirem novos modos de comunicar, que utilizam novas linguagens, servem-se de novas técnicas e criam novas atitudes psicológicas. Tudo isso se constitui um desafio à Igreja, chamada a anunciar o Evangelho aos homens do terceiro milênio sem alterar seu conteúdo, mas tornando-o compreensível, graças também a instrumentos e modalidades de acordo com a mentalidade e as culturas atuais”. Com estas palavras, o Santo Padre Bento XVI se dirigiu aos participantes da assembléia plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, que abordou o tema das novas tecnologias da comunicação, recebidos em audiência no dia 29 de outubro no Palácio apostólico do Vaticano.
Em seu discurso, o Papa citou as duas instruções pastorais, Communio et progressio, do Papa Paulo VI, e Aetatis novae, de João Paulo II, “que favoreceram e promoveram na Igreja uma ampla sensibilização sobre esta temática. Também, as grandes mudanças sociais ocorridas nos últimos 20 anos solicitaram, e continuam a fazê-lo, uma análise atenta da presença e da ação da Igreja neste campo”. Bento XVI recordou a encíclica Redemptoris missio, de João Paulo II, onde afirma que “o compromisso dos meios de comunicação não tem somente o objetivo de multiplicar o anúncio, mas se trata de um fato mais profundo, porque a própria evangelização da cultura moderna depende em grande parte do seu influxo”. E acrescentou: “Não basta, portanto, usá-los para difundir a mensagem cristã e o magistério da Igreja, mas é preciso integrar a mesma mensagem nesta ‘nova cultura’ criada pela comunicação moderna” (n° 37c). Considerando o “caráter de multimídia” e a “interação estrutural entre os novos meios”, que geraram gradualmente “uma espécie de sistema global de comunicação, mesmo que cada meio mantenha seu caráter peculiar, a evolução atual do mundo da comunicação obriga sempre mais a falar de uma única forma comunicativa, que faz uma síntese das diversas vozes ou as coloca em conexão estreita e recíproca”, Bento XVI exortou para que sejam “analisadas com grande profissionalidade as várias dimensões deste fenômeno, inclusive e principalmente a antropológica”. Convidou a “todos aqueles que atuam na Igreja no âmbito da comunicação e que têm responsabilidade como guias pastorais para que saibam perceber os desafios que as novas tecnologias apresentam à evangelização”.
Na parte conclusiva de seu discurso, o Santo Padre lembrou sua mensagem para a Jornada mundial das comunicações sociais deste ano, onde encorajou os responsáveis pelas atividades em comunicação “a promoverem uma cultura do respeito pela dignidade e o valor da pessoa humana, um diálogo enraizado na busca sincera da verdade, da amizade que não encontra sua finalidade em si mesma, mas seja capaz de desenvolver os dons de cada um, colocando-os a serviço da comunidade humana. De tal maneira, a Igreja exercita o que poderíamos definir como uma ‘diaconia da cultura’ no atual ‘continente digital’, percorrendo as suas estradas para anunciar o Evangelho, a única palavra que pode salvar o homem”. (S.L.) (Agência Fides 30/10/2009)
VATICANO – Bento XVI ao novo embaixador da República Islâmica do Irã: “A Santa Sé confia no fato de que as autoridades iranianas saibam reforçar e garantir aos cristãos a liberdade de professar sua fé e saibam assegurar à comunidade católica as condições essenciais para a sua existência”.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “Com sua presença em instâncias internacionais e suas relações bilaterais com numerosos países, a Santa Sé deseja defender e promover a dignidade do homem. Quer, desta maneira, estar a serviço do bem da família humana, mostrando particular interesse pelos aspectos éticos, morais e humanitários das relações entre os povos. Nesta perspectiva, a Santa Sé deseja consolidar suas relações com a República Islâmica do Irã, favorecendo a compreensão recíproca e a colaboração em vista do bem comum”. Com estas palavras o Santo Padre Bento XVI recebeu em audiência, dia 29 de outubro, o novo embaixador da República Islâmica do Irã junto à Santa Sé, Ali Akbar Naseri, que apresentou suas credenciais.
Em seu discurso, Bento XVI recordou que “o Irã é uma grande nação, que possui eminentes tradições espirituais e seu povo tem uma profunda sensibilidade religiosa”, por isso faz votos de “uma abertura crescente e uma colaboração confiante com a comunidade internacional”. Lembrou que “a Santa Sé estará sempre pronta a trabalhar em harmonia com aqueles que servem a causa da paz e promovam a dignidade com a qual o Criador dotou todo ser humano”, exortando a apoiar “uma nova fase de cooperação internacional, mais solidamente fundamentada sobre princípios humanitários e na ajuda efetiva a todos os que sofrem”.
“A fé no Deus único – prosseguiu Bento XVI – deve aproximar todos os fiéis e impulsioná-los a trabalhar juntos para a defesa e a promoção dos valores humanos fundamentais. Dentre os direitos universais, a liberdade religiosa e a liberdade de consciência ocupam um lugar fundamental, pois estão na base das outras liberdades. A defesa de outros direitos que nascem da dignidade das pessoas e dos povos, particularmente a promoção da tutela da vida, da justiça e da solidariedade, deve ser objeto de uma real colaboração. Por outro lado, como tive muitas vezes a ocasião de salientar, estabelecer relações cordiais entre os fiéis das diversas religiões é uma necessidade urgente do nosso tempo, para construir um mundo mais humano e mais conforme ao projeto que Deus tem para o mundo criado”.
Bento XVI recordou que “os católicos estão presentes no Irã desde os primeiros séculos do cristianismo e sempre fizeram parte integrante da vida e da cultura da nação”, e a boa convivência com os fiéis muçulmanos “é de grande utilidade para a promoção de maior compreensão e cooperação”. Prosseguiu dizendo que “a Santa Sé confia que as autoridades iranianas saibam reforçar e garantir aos cristãos a liberdade de professar sua fé e saibam assegurar à comunidade católica as condições essenciais para a sua existência, em particular a possibilidade de ter pessoal religioso suficiente e que possa se deslocar facilmente no país, para garantir o serviço religioso aos fiéis. Nesta perspectiva, faço votos que se desenvolva um diálogo confiante e sincero com as instituições do país, a fim de melhorar a situação das comunidades cristãs e suas atividades no contexto da sociedade civil, além de fazer crescer o sentido de participação na vida nacional”. (S.L.) (Agência Fides 30/10/2009)
AMÉRICA/ARGENTINA – “O matrimônio existe somente entre um homem e uma mulher” declaração do Instituto para o Matrimônio e a Família da Universidade Católica Argentina
Buenos Aires (Agência Fides) – “O matrimônio baseia-se no vínculo, livre, permanente e exclusivo entre um homem e uma mulher, para o apoio recíproco, a procriação e a educação dos filhos. Nesse sentido, representa um autêntico bem para a sociedade”. É o que se lê em uma declaração divulgada pelo Instituto para o Matrimônio e a Família da Universidade Católica Argentina (UCA), tendo em vista a discussão de duas propostas de lei sobre as chamadas convivências civis entre pessoas do mesmo sexo. “Limitar o matrimônio à união um homem e uma mulher não é uma discriminação injusta”, tanto é que “o direito humano de casar-se é reconhecido para todas as pessoas, mas somente para o matrimônio realizado entre um homem e uma mulher, como sugere explicitamente o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos”, afirma o Instituto. Diferentemente, “equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo ao matrimônio” significaria “redefinir o matrimônio, mudando, assim a sua essência e condicionando o bem comum”.
Diante do anunciado panorama legislativo, “o grande desafio” que a UCA prevê é o de “estar consciente da necessidade de uma reflexão autenticamente profunda e serena sobre o amor humano”, evitando “as ideologias” e propondo “uma cultura de respeito à memória e aos valores do povo argentino”. Além do Instituto para o Matrimônio e a Família, a declaração foi assinada pelo Fórum UCA Vida e Família, pela Faculdade de Direito, pelo Instituto de Bioética, pelo Departamento de Sociologia da Faculdade di Ciências Econômicas e Sociais, pela Faculdade de Ciências da Educação, pelo Instituto de Comunicação Social, pelo Instituto de Ciências Políticas e Relações Internacionais, pela Faculdade de Psicologia e Psicopedagogia, pelo Centro Cultural UCA e pela Faculdade de Engenharia. (GT) (Agência Fides 30/10/2009)
OCEANIA/AUSTRÁLIA – Muitos prêmios para professores e escolas católicas, confirmados na excelência
Canberra (Agência Fides) – As escolas católicas na Austrália afirmam-se no olimpo de excelência pela educação oferecida: o Ministro australiano da Educação, Julia Gillard, entregou ontem, 29 de outubro, as prestigiosas honorificiências aos vencedores do “Australian Award of Teching Excellence”, em uma cerimônia realizada no Parlamento australiano em Canberra. As escolas e os professores católicos receberam o reconhecimento: aos professores foi entregue o primeiro prêmio a Tracey Anthony, docente do Colégio Católico de Aranmore, e receberam menções de honra outros docentes católicos do Colégio Xaveriano de Queensland e da Escola primária “Rainha dos Apóstolos” na Austrália Ocidental.
Entre os reconhecimentos aos institutos, a Escola católica primária Majella na Austrália Ocidental está no topo na classificação pela excelência na categoria “Escola e comunidade”, que premiou também o Colégio católico S. Leo em Nova Gales do Sul e o Colégio Mary Mac Killop no estado Vitória.
“Os prêmios são um grande reconhecimento do quanto a Igreja católica está se empenhando na área da educação”, declarou o Escritório para as Escolas católicas da Conferência Episcopal australiana.
As escolas católicas na Austrália afirmam-se, dessa forma, como as mais apreciadas pelas famílias, uma vez que conseguem oferecer educação de qualidade mesmo por um preço baixo. Segundo recentes pesquisas, cerca de 70% das famílias preferem mandar os seus filhos para estudarem em escolas católicas, suportando uma despesa ligeiramente superior em relação às escolas públicas. A qualidade da educação leva as famílias australianas para além da religião: cerca de um quarto dos estudantes inscritos nas escolas católicas na região Queensland (Nordeste da Austrália) são não-católicos. Agrada nas escolas católicas a seriedade, a qualidade do corpo docente, as instalações e, principalmente, a bagagem de valores morais que se procura transmitir na prática escolar.
A primeira escola católica na Austrália foi fundada em 1820. Atualmente, os institutos de educação católicos existentes no país são cerca de 1.700, com mais de 640 mil inscritos e 40.000 docentes empregados. (PA) (Agência Fides 30/10/2009)
29.10.2009
INTENÇÃO MISSIONÁRIA – “Que os fiéis das diversas religiões, com o testemunho de vida e mediante um diálogo fraterno, dêem uma clara demonstração que o nome de Deus é portador de paz” – Comentário sobre a Intenção missionária, indicada pelo Santo Padre para o mês de novembro de 2009.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – A paz é um dos valores que o nosso mundo mais necessita. Os conflitos bélicos se sucederam no último século, como nunca tinha acontecido em nenhuma outra época da história. Morte, destruição, divisão e ódio são os frutos terríveis deste flagelo. A violência gera violência e os homens se destroem uns aos outros. O homem contemporâneo busca a paz e tem necessidade dela para se reconstruir interiormente.
Os fiéis devem ser portadores de paz, porque Deus é o Deus da paz. Não poderá existir esta paz se cada um se preocupa exclusivamente dos seus próprios interesses e não trabalha para o bem comum. Na sua visita à Terra Santa, em maio deste ano, o Papa Bento XVI recordou que a paz é antes de tudo um dom divino, que deve ser buscado com todo o coração. Desta afirmação entende-se que a paz deve ser implorada, pedida, pois é um dom divino, e ao mesmo tempo deve também ser buscada, pois ela exige o esforço dos homens. Jesus chama “bem-aventurados” e autênticos filhos de Deus aqueles que trabalham para a paz.
O concílio Vaticano II, falando das outras religiões, na declaração Nostra Aetate, afirma: “A Igreja católica não rejeita o que tem de verdadeiro e santo nestas religiões. Ela considera com sincero respeito seu modo de agir e de viver, os preceitos e as doutrinas que, embora se diferenciem em muitos pontos daquilo que ela mesma crê e propõe, não raramente refletem um raio daquela verdade que ilumina todos os homens. Todavia, ela anuncia e deve anunciar o Cristo que é “a via, a verdade e a vida” (Jo 14,6), em quem os homens devem encontrar a plenitude da vida religiosa e em quem Deus reconciliou consigo mesmo todas as coisas” (NA n° 2).
No diálogo com as outras religiões, a Igreja não pretende tornar relativas as verdades definitivas da revelação divina que recebeu. Não pretende apresentar o Cristo como um caminho de salvação dentre outros. De fato, não nos foi dado sob o céu nenhum outro nome pelo qual podemos ser salvos. Mantendo esta unicidade da mediação salvífica do Cristo, a Igreja, no entanto, “exorta seus filhos, para que, com prudência e caridade, por meio do diálogo e da colaboração com os seguidores de outras religiões, dando testemunho da fé e da vida cristã, reconheçam, conservem e façam progredir os valores espirituais, morais e sócio-culturais que se encontram nelas” (NA n° 2).
Para o Papa Bento XVI, “a contribuição particular das religiões na busca da paz se fundamenta antes de tudo na busca entusiasmada e concorde de Deus” (Visita de cortesia ao presidente do Estado de Israel, 11 de maio de 2009), pois é a presença dinâmica de Deus que reúne os corações e assegura a unidade.
Voltando de sua peregrinação à Terra Santa, encontrando os jornalistas no avião, o Santo Padre afirmou: “encontrei em todos os lugares, em todos os ambientes, muçulmanos, cristãos, judeus, uma decidida disponibilidade ao diálogo interreligioso, ao encontro, à colaboração entre as religiões. É importante que todos vejam isto não apenas como uma ação – digamos – inspirada por motivos políticos, mas como fruto do próprio núcleo da fé, porque crer em um único Deus que nos criou a todos, Pai de todos nós, crer neste Deus que criou a humanidade como uma família, crer que Deus é amor e quer que o amor seja a força dominante no mundo, implica este encontro, esta necessidade do encontro, do diálogo, da colaboração como exigência da própria fé” (Vôo papal, 15 de maio de 2009).
Na ordem social, a paz implica na busca da justiça, da integridade e da segurança. Para promover estes valores existe um único caminho possível, que é vivê-los. O Papa afirmou que para construir a paz é necessário “olhar o outro nos olhos e reconhecer o ‘tu’ como meu semelhante, meu irmão, minha irmã” (Visita de cortesia ao presidente do Estado de Israel, 11 de maio de 2009). Se os fiéis vivem em paz e procuram a paz, a sociedade se transformará.
Um valor fundamental para construir a paz é o perdão. Somente quem tem a força e a humildade de perdoar pode ser arauto da paz. O rancor gera divisão interior e violência. O perdão gera a paz interior, reconstrói o homem e o torna forte, à imagem do Deus onipotente, que é misericórdia e perdão.
Na nossa oração deste mês, pedimos, portanto a Santa Maria, Mãe de todos os homens, Rainha da paz, de interceder pelos seus filhos, para que a busca sincera “de tudo aquilo que é verdadeiro, que é nobre, que é justo, que é puro, que é amável” faça com que “o Deus da paz” esteja sempre conosco (cfr. Fil 4,8-9). (Agência Fides 29/10/2009)
AFRICA/ÁFRICA DO SUL – As Igrejas cristãs se comprometem com o Estado para enfrentar a AIDS e a criminalidade.
Johanesburgo (Agência Fides) – Os líderes da Igreja na África do Sul se encontraram com o ministro da Saúde, Aaron Motsoaledi, e com o comissário da polícia nacional, Bheki Cele. O encontro ocorreu no dia 27 de outubro de 2009 no Southern Sun Intercontinental Hotel, no OR Tambo International Airport, em Gauteng, afirma um comunicado da Southern African Catholic Bishop’s Conference (SACBC) enviado à Agência Fides.
O ministro Motsoaledi e o comissário Cele foram convidados ao encontro da “National Church Leaders consultation”, que se realiza duas vezes por ano e do qual participa a maior parte dos chefes das confissões cristãs e das Igrejas da África do Sul. Trata-se de um fórum de discussão sobre questões que interessam à nação.
O ministro Motsoaledi descreveu a difusão do vírus HIV e da AIDS como um “flagelo que atormenta a nação”. O ministro da Saúde apresentou dados alarmantes sobre a difusão pré-natal do HIV, que em alguns distritos se aproxima de 45 por cento dos recém nascidos. Também a mortalidade está aumentando.
Segundo o ministro, questões como a difusão do vírus HIV entre mulheres grávidas, o grande índice de mortalidade em geral, e particularmente daquela infantil, pedem uma mobilização de todos para efetuar testes em massa, para oferecer cura aos doentes e para sensibilizar a população sobre a prevenção. Por isso, o ministro pediu à comunidade eclesial de intensificar seus esforços para construir uma sociedade mais saudável e solidária. Os responsáveis das Igrejas e das comunidades cristãs têm apreciado a franqueza e o realismo do ministro.
“Preparamo-nos a reduzir a criminalidade na África do Sul”, disse o comissário da polícia nacional Bheki Cele, salientando a necessidade dos sul-africanos trabalharem unidos.
O dirigente da polícia exortou os líderes cristãos a assumirem a tarefa de reforçar a moral e a ética das pessoas em suas comunidades eclesiais. Ele solicitou também maior atenção para a família. “Digamos a todos que é bom fazer o bem, todos os dias.”
O comissário concluiu sua intervenção solicitando aos líderes das Igrejas para que trabalhem com o governo para liberar o país da criminalidade, predicando contra o crime, convencendo os pais e as comunidades para que não protejam seus filhos e seus membros que cometeram infrações. As comunidades cristãs têm também a tarefa importante de enfrentar o flagelo das violências domésticas.
Os líderes cristãos se comprometeram a trabalhar juntos com o departamento de saúde e as forças de polícia, através dos respectivos grupos de contato. (L.M.) (Agência Fides 29/10/2009)
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25.10.2009
Ex-alumnas das hijas de María Auxiliadora – Legión de María (Buenos Aires)
Um Rosário por Argentina, em 25.10.2009
Porque reconocemos la hermosura y riqueza de nuestra familia y tierra Argentina, que ha sido colmada de Dones y Bendiciones, nos encontramos a rezar y mirar el horizonte ciudadano con el corazón lleno de Dios. Te invitamos a orar y conocer las alegrías que Dios nos da en la oración. Y entonces, junto a María, podremos decir: el Señor hizo en mí. . . ma-ra-vi-llas. Si no podés venir, rezá…rezá…que vamos a estar con vos, porque
El próximo 25 de octubre, y por primera vez, en TODO EL TERRITORIO NACIONAL se llevará a cabo el 6º Rosario por la Argentina.
En la ciudad de Buenos Aires se hará en la Plaza San Martín (Av. Santa Fe y Florida) a las 18.30 horas. En esta oportunidad la imagen de la Virgen de Luján ingresará acompañada por un grupo de gauchos criollos de diferentes agrupaciones y la guardia de los Granaderos de San Martín, quienes serán recibidos con el brillo y la sonoridad de la Banda Sinfónica de la Policía Federal, y el coro guiará los cantos y aclamaciones de la ciudadana familia de Buenos Aires, aborígenes, inmigrantes y turistas extranjeros.
Si no podés venir, rezá…rezá…que vamos a estar con vos, porque la oración nos hace familia de Dios.
Recibimos tus intenciones en: encuentro@rosarioporargentina.com.ar
Informes : En todas las casas de María Auxiliadora del país.
(…)
Mirando a la Virgen María, imploraremos a su Hijo: Paz, Justicia y Caridad para todos los argentinos. (Publicado por “Ex-alumnas das hijas de María Auxiliadora)
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Fonte: Agência Ecclesia -Portugal

Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.
29.10.2009
Papa espera «abertura crescente» no Irão/Irã
Bento XVI pede liberdade para os cristãos e diálogo com a comunidade internacional
Bento XVI deixou votos de que exista no Irão uma “abertura crescente e uma colaboração confiante” com a comunidade internacional.
Recebendo esta Quinta-feira no Vaticano o novo embaixador da República Islâmica do Irão, o Papa destacou as grandes “tradições espirituais” do povo iraniano e a sua “profunda sensibilidade religiosa”, que considerou “motivos de esperança”.
O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad anunciou hoje que o Ocidente e o Irão estão agora a cooperar no que diz respeito à questão nuclear, depois de os ocidentais terem passado de uma política de confronto para uma de cooperação.
Segundo Bento XVI, é necessário “apoiar uma nova fase de cooperação internacional, mais solidamente fundada nos princípios humanitários e na ajuda efectiva aos que sofrem, menos dependente de cálculos frios”.
“A Santa Sé, por seu lado, estará sempre pronta a trabalhar em harmonia com os que servem a causa da paz e que promovem a dignidade com que o Criador dotou cada ser humano”, indicou.
Perante o representante diplomático de Teerão, o Papa apelou à melhoria da situação das comunidades cristãs e lembrou em particular a presença católica no país desde os primeiros séculos do Cristianismo, fazendo “parte integrante da vida e da cultura da nação”.
“Esta comunidade é realmente iraniana e a sua experiência secular de convívio com os crentes muçulmanos é de uma grande utilidade para a promoção de uma maior compreensão e cooperação”, assinalou.
Bento XVI espera que as autoridades do Irão saibam “reforçar e garantir aos cristãos a liberdade de professar a sua fé” e que a comunidade católica tenha as “condições essenciais para a sua existência, nomeadamente a possibilidade de ter pessoal religioso em número suficiente e facilidade de deslocação no país”.
Após destacar a importância do diálogo inter-religioso e da defesa da “liberdade religiosa e de consciência”, o Papa assegurou que “a Santa Sé deseja consolidar as suas relações com a República Islâmica do Irão e favorecer a compreensão e cooperação mútuas em vista do bem comum”.
“O estabelecimento de relações cordiais entre os crentes das diversas religiões é uma necessidade urgente do nosso tempo, a fim de construir um mundo mais humano e mais conforme ao projecto de Deus para a criação”, prosseguiu.
Bento XVI concluiu enviando saudações a Mahmoud Ahmadinejad e a toda a nação iraniana.
Fotos
Internacional | Octávio Carmo | 2009-10-29 | 12:01:27 | Bento XVI
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domenica, ottobre 18, 2009
Prima visita del neo patriarca siro cattolico in Iraq
By Baghdadhope
Fonte: Zowaa.org
# posted by baghdadhope @ 10:42 PM
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Fonte:Analisis Digital
64 ASAMBLEA GENERAL ANTE EL TERCER COMITÉ SOBRE EL ITEM 105
El observador permanente de la Santa Sede ante las Naciones Unidas aboga por combatir la droga para defender la familia
Redacción – 13/10/2009
La lucha contra el tráfico de drogas es fundamental para la defensa de la familia y la familia es la “piedra angular” para reducir la demanda del consumo. Así dejó constancia en Nueva York el arzobispo Celestino Migliore, Nuncio Apostólico y Observador Permanente de la Santa Sede ante las Naciones Unidas
Según recogió Zenit, al intervenir en la 64ª sesión de la Asamblea General ante el Tercer Comité sobre el item 105, “Control internacional de las drogas”, monseñor Migliore dijo que muchas causas y consecuencias de la dependencia de las sustancias psicotrópicas están relacionadas con las dinámicas familiares. En este sentido, comentó que “la prevención, el cuidado, la rehabilitación y los esfuerzos se deberían concentrar en las relaciones familiares en sus dimensiones biológicas, psicológicas, sociales, culturales y económicas”.
También, se refirió al debilitamiento de la familia con el abuso de las drogas y reiteró que la familia es la base de la sociedad. Si se daña, se daña también el tejido social de la comunidad y contribuyendo incluso a la desestabilización de la sociedad.
En su discurso, el representante de la Santa Sede subrayó que el abuso de las drogas “sigue impidiendo la capacidad de los individuos, de las comunidades, de las Naciones, de alcanzad el desarrollo económico, político y social” y advirtió que “afecta a individuos de todo estatus socio-económico”, representando “una fuente de evasión financiera, emocional y psicológica con efectos devastadores sobre las personas y sobre sus familias”.
Por este motivo, la delegación vaticana “concuerda decididamente en el hecho de que la salud global del individuo esté en el centro del control del consumo de drogas, y que como sociedad se deben defender la salud y la dignidad de las personas evitando el uso de drogas y aliviando el sufrimiento de los toxicómanos a través de la curación”.
Afrontar las necesidades sanitarias de los individuos, explicó, será sin embargo insuficiente si no se consigue también hacer frente a los “diversos factores que llevan a la producción y al consumo de drogas”. Con este propósito, el Observador Permanente recordó cómo los países en vías de desarrollo y las personas afligidas por la pobreza son “particularmente vulnerables a los efectos devastadores del tráfico de drogas, porque son puntos estratégicos para el tráfico o cultivadores con buen mercado”.
En estos países, subrayó, se están realizando de varias formas programas de desarrollo que proporcionan a las familias campesinas “alternativas reales a los cultivos de amapolas y de coca, que causan destrucción y derramamiento de sangre”.
Estos programas, declaró el representante vaticano, “deben seguir siendo apoyados a nivel nacional, regional e internacional”, así como deberían realizarse “mayores esfuerzos para subrayar el nexo causa-efecto entre el creciente desarrollo y la erradicación del tráfico de droga”.
La delegación vaticana recordó también “con particular preocupación” los vínculos “cada vez más obvios” entre el tráfico de droga “y otras tragedias humanas como el tráfico de seres humanos, la proliferación de armas de pequeño calibre, el crimen organizado y el terrorismo”.
Estos elementos, señaló, “muestran que el abuso de sustancias no es una transgresión sin víctimas, sino que tiene un impacto devastador y de amplio calado en toda la comunidad”, y quienes sufren las consecuencias “son especialmente los pobres y los vulnerables”.
“Los individuos que caen presa del uso y abuso de drogas necesitan apoyo y asistencia por parte de los miembros de su familia, de la comunidad y de la sociedad”, concluyó.
“Cuantos han combatido y vencido la aflicción del abuso de drogas son modelos verdaderamente positivos y, siendo ‘embajadores de esperanza’ pueden tener una influencia importante en la vida de los demás”. (Analisis Digital)
Fonte: Agência Ecclesia – Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal
13.10.2009
Filme «O 13.º Dia» apresentado em Fátima
Obra retrata, entre outros, o chamado «milagre do Sol» (com vídeo)
Esta Terça-feira, dia 13 de Outubro é apresentado em Fátima, em estreia mundial, o filme «The 13th Day» (“O 13.º Dia”). O Santuário acolhe o lançamento desta iniciativa particular, que será exibida no anfiteatro do Centro Pastoral Paulo VI, pelas 21h00.
O 13.º Dia é um filme independente de ficção baseado na história das aparições de Fátima, com especial destaque para o dia 13 de Outubro de 1917.
Após uma apresentação particular aos responsáveis do Santuário, a instituição reconhece neste filme “um grande valor”. “É um filme intenso e de sensibilidade apurada. Revela pesquisa, dedicação e está bem construído”.
A sinopse dá conta que “num mundo dividido por perseguições, guerra e opressão, três crianças foram escolhidas para anunciar uma mensagem de esperança. Baseado nas memórias da irmã Lúcia e nas memórias de muitas testemunhas. «O 13.º Dia» dramatiza a incrível e verdadeira história dos três pastorinhos de Fátima, que presenciaram seis aparições da Senhora do Céu, entre Maio e Outubro de 1917, e que culminou num milagre final visto por milhares de pessoas”.
Produzido pela “13th Day Films Ltd”, «O 13.º Dia» foi escrito e realizado por Ian e Dominic Higgins, produzido por Natasha Howes e tem Leo Hughes como produtor executivo. A banda sonora é um original de Andrew Guthrie.
As filmagens decorreram em Portugal e em Inglaterra e o filme é anunciado como inovador em termos tecnológicos, nomeadamente ao nível dos efeitos especiais .
As entradas para a exibição são gratuitas. Rodado em Inglês, o filme terá legendagem em Português.
LeopolDina Simões, Sala de Imprensa
Postado por Agência Ecclesia | 2009-10-13 | 11:09:10 | Pastorinhos de Fátima, Santuário de Fátima
Fonte: Agência Ecclesia
13.10.2009
Canonização dos pastorinhos espera milagre
Vice-postuladora adjunta explica que visita de Bento XVI vem «confirmar mensagem de Fátima»
O processo de canonização dos pastorinhos de Fátima encontra-se à espera de um milagre. A confirmação foi dada ao Programa ECCLESIA pela Irmã Ângela Coelho, Vice-postuladora adjunta para a causa de canonização de Francisco e Jacinta Marto.
Beatificados em 2000, o passo seguinte para o processo avançar depende de um milagre, ou seja, é necessário validar uma cura que a medicina actual não consiga explicar. “Uma doença incurável com uma cura súbita e permanente que seja atribuída à oração por intersecção dos pastorinhos”, especifica a religiosa que em Junho foi nomeada adjunta, com direito a sucessão.
Neste momento não existe nenhum milagre em estudo, acrescenta.
A Postulação da causa de canonização recebe “algumas comunicações de graças”, mas especialmente “graças de cariz espiritual e essas não contam para o processo de canonização”.
A Vice-postuladora explica ser fundamental terem conhecimento “de alguma graça”, sendo este o passo essencial para a canonização.
A vinda de Bento XVI a Fátima será, segundo a religiosa, uma “confirmação da mensagem de Fátima” e um “centrar atenções para os pedidos de Nossa Senhora na Cova da Iria”
“Poderá também trazer um impulso à atenção das pessoas para a vida dos pastorinhos que escutaram os pedidos e os puseram em prática”, sublinha a Irmã Ângela Coelho.
Bento XVI é um Papa que “escolhe os lugares que visita” e quando o faz tem “um objectivo concreto da sua parte. Fátima também está no seu coração”.
O actual Papa conhece bem a mensagem de Fátima. Foi enquanto Cardeal Ratzinger que preparou o comentário teológico para a terceira parte do segredo de Fátima, publicado nas «Memórias da Irmã Lúcia», conhece a mensagem de Fátima por dentro e “se quer vir é porque tem uma intenção concreta”.
Segundo a Irmã Ângela Coelho a visita pode “valorizar e voltar a chamar a atenção dos fiéis e dos teólogos para o que aconteceu em Fátima”.
As revelações privadas, nas quais Fátima se inscreve, não são um dogma de fé. De qualquer, forma a mensagem de Fátima carrega “implicações importantes para a sociedade mundial sobre a paz, a dimensão do sofrimento. A posterior vinda dos Papas e a consagração do mundo, “faz-nos olhar para Fátima pelo menos como uma atitude responsável e de acolhimento para os pedidos de Nossa Senhora”, traduz a religiosa.
Neste sentido, os pedidos, o sentido da reparação, da consagração, do Rosário, também a oração, a penitência, são questões que integram a mensagem de Fátima e que a “reflexão teológica poderia ajudar muito”.
Postado por Agência Ecclesia | 2009-10-13 | 16:24:54 | 3501 Caracteres | Pastorinhos de Fátima, Santuário de Fátima
Fonte: Agência Ecclesia
12.10.2009
Peregrinos chamados à «justiça e caridade»
D. José Policarpo preside a Peregrinação Internacional Aniversária no Santuário de Fátima
Agência Lusa
D. José Policarpo pediu aos peregrinos, esta noite no Santuário de Fátima, que louvem a Deus com um “coração purificado” e que pratiquem “a justiça e a caridade”.
Na homilia da celebração eucarística, o Cardeal Patriarca de Lisboa referiu que o louvor que agrada a Deus “não são as paredes que constróem os templos mas o coração do homem”.
A presidir à Peregrinação Internacional Aniversária de Outubro, sob o tema «Não vos conformeis com este mundo», D. José Policarpo lamentou que os cristãos “liguem a palavra templo a uma casa material” e esqueçam que templo é “fundamentalmente, uma experiência viva de encontro com Deus”.
Na celebração liturgica que assinalava o aniversário da dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, o Cardeal Patriarca de Lisboa convidou os presentes a meditar no mistério do templo, reconhecendo que o templo que Deus quis criar com os homens corresponde a uma “experiência de intimidade, conhecimento mutuo e amor”.
“Se os homens não tiverem um lugar que leve ao acolhimento, se não houver uma liturgia e uma oração preparada para o encontro com Deus, um ambiente que envolva o coração do homem, ajudando-o a entrar em intimidade com o seu Senhor, é mais difícil, mas não é impossível fazê-lo no meio do mundo ou no recanto da nossa casa”.
O Cardeal Patriarca referiu que Maria foi, “antes de Jesus, um templo verdadeiro”. “O coração de Maria gerou uma intimidade profunda, delicada e total no acolhimento do seu Deus”.
Terminando, D. José Policarpo indicou aos peregrinos estarem “no lugar e momento privilegiado e exigente”. Maria, indicou o Cardeal patriarca “a mãe que nos guia, a mestra que nos ensina, não a fazer uma Igreja à parte, mas a deixar que Deus se encontre connosco e a abrir o nosso coração, a escutar a sua palavra e a escancarar as portas do nosso coração às exigências do amor”.
Participaram no rosário e procissão de velas no Santuário de Fátima 101 grupos de peregrinos. De Portugal encontram-se nove grupos.
Estão inscritos para a Eucaristia da manhã do dia 13, 111 grupos.
Postado por Agência Ecclesia -Nacional | Lígia Silveira | 2009-10-12 | 23:50:56 | Santuário de Fátima
Fonte: Agência Fides
12.10.2009
VATICANO – O Papa recita o terço “com a África e para a África”, com os universitários italianos e africanos: “A nova evangelização na África conta também com o empenho generoso de vocês”.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Por ocasião da 2ª Assembléia especial para a África do Sínodo dos Bispos, na tarde do sábado, dia 10 de outubro último, realizou-se na sala Paulo VI, no Vaticano, a vigília mariana “com a África e para a África”. Juntamente com os padres sinodais, participaram da oração os universitários dos ateneus romanos, aos quais se uniram, em conexão televisiva via satélite, os estudantes universitários de oito capitais africanas: Cairo (Egito), Nairóbi (Quênia), Cartum (Sudão), Johanesburgo (África do Sul), Onitsha (Nigéria), Kinshasa (República Democrática do Congo), Maputo (Moçambique) e Ouagadougou (Burquina). O Santo Padre Bento XVI conduziu a recitação do terço e, depois de ter dirigido a sua palavra aos presentes, entregou a alguns estudantes romanos e africanos um exemplar da sua encíclica Caritas in Veritate.
“Meditando os mistérios do terço – disse o Papa em sua meditação –, mais uma vez encontramos o verdadeiro rosto de Deus, que em Jesus Cristo nos revela a sua presença na vida de todos os povos. O Deus de Jesus Cristo caminha com o homem, e graças a ele é possível construir a civilização do amor”. Portanto, dirigindo-se aos universitários de Roma e da África, pediu-lhes “para serem na Igreja a na sociedade operadores da caridade intelectual, necessária para enfrentar os grandes desafios da história contemporânea”. “Saibam criar pontos de colaboração científica e cultural entre os diversos ateneus, principalmente com aqueles africanos”, prosseguiu o pontífice. “A vocês, caros estudantes africanos, dirijo um convite particular para que vivam o tempo de estudo como uma preparação para desenvolverem um serviço de animação cultural nos seus respectivos países. A nova evangelização na África conta também com o generoso empenho de vocês”.
O Papa também se dirigiu, em várias línguas, aos universitários africanos conectados nas diversas nações do continente. Convidou os universitários de Burquina, da República Democrática do Congo e do Egito a continuarem unidos através da oração com os bispos de toda a África, reunidos em Roma em sínodo, “para que a Igreja possa contribuir eficazmente à reconciliação, à justiça e à paz neste bem amado continente, e seja um sinal autêntico de esperança para todos os povos africanos”.
Falando em inglês aos jovens do Quênia, da Nigéria, da África do Sul e do Sudão, o pontífice invocou a intercessão de Maria, para o bom êxito do sínodo e para que “apóie os cristão de todos os lugares, especialmente os povos da África”. Depois dirigiu uma saudação particular “aos jovens e às jovens da África, que estão presentes no meu coração e em minhas orações”, fazendo votos que sejam “testemunhas inflexíveis da justiça, da reconciliação e da paz”.
Enfim, agradeceu os jovens moçambicanos, pela sua oração e pelo testemunho cristão, confiando à Virgem Maria toda a juventude em Moçambique e nos países de língua portuguesa.
Antes de dar a bênção apostólica, o Santo Padre concluiu o seu discurso com estas palavras: “Com a recitação do terço, confiamos o 2° Sínodo para a África à maternal intercessão da Virgem Santa. Colocamos em suas mãos as esperanças, as expectativas, os projetos dos povos africanos, como também suas dificuldades e sofrimentos”. (S.L.) (Agência Fides 12/10/2009)
Fonte: Agência Fides
12.10.2009
VATICANO – Dentre os cinco beatos canonizados por Bento XVI, também está padre Damião: “Sua atividade missionária, que lhe proporcionou tanta alegria, chega ao meu máximo na caridade”.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – No domingo dia 11 de outubro, o Santo Padre Bento XVI celebrou a eucaristia na basílica vaticana e canonizou cinco beatos. Em sua homilia, citando o diálogo de Jesus com o jovem rico (cf. Mc 10,17-30), o Papa colocou em evidência a resposta de Jesus, “Vem e siga-me!”, e explicou: “Jesus convida seus discípulos ao dom total da vida, sem cálculos e interesses humanos, com uma confiança sem reserva em Deus. Os santos acolhem este convite exigente e se colocam, com humilde docilidade, no seguimento do Cristo crucificado e ressuscitado. A sua perfeição, na lógica da fé, então humanamente incompreensível, consiste em não mais se colocar ao centro, mas em escolher de ir contra a corrente, vivendo segundo o Evangelho”. É esta a estrada percorrida pelos cinco novos santos.
Dentre os novos santos encontra-se padre Jozef Daamian De Veuster (1840-1889), da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, universalmente conhecido como apóstolo dos leprosos. “A sua atividade missionária, que lhe proporcionou tanta alegria, chega ao seu máximo na caridade”, recordou o Papa em sua homilia. “Não sem medo e repugnância, fez a escolha de ir para a ilha de Molokai a serviço dos leprosos que lá se encontravam, abandonados por todos, e assim se expôs à doença que eles sofriam. Com ele se sentiu em casa. O servidor da Palavra se torna assim um servo sofredor, leproso com os leprosos, durante os últimos quatro anos de sua vida. Para seguir o Cristo, padre Damião não apenas deixou a sua pátria, mas também colocou em jogo a sua saúde, por isso ele – como diz a palavra de Jesus que nos foi anunciada pelo Evangelho de hoje – recebeu a vida eterna. São Damião nos convida a abrimos os olhos para as lepras que desfiguram a humanidade dos nossos irmãos e que pedem ainda hoje, mais do que a nossa generosidade, a caridade da nossa presença de serviço”.
O Arcebispo de Varsóvia, dom Zygmunt Szczesny Felinski (1822-1895), fundador da Congregação das Franciscanas da Família de Maria, “foi uma grande testemunha da fé e da caridade pastoral em tempos muito difíceis para o país e para a Igreja na Polônia. Ele se preocupou zelosamente pelo crescimento espiritual dos fiéis, e ajudava os pobres e os órfãos”. Pela sua corajosa defesa dos oprimidos, passou 20 anos em exílio, sem poder retornar à sua diocese.
Francisco Coll y Guitart (1812-1875), sacerdote da Ordem dos Frades Predicadores (Dominicanos), fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciação da Beata Virgem Maria, realizou fielmente a sua vocação. “A sua paixão era predicar, em grande parte de maneira itinerante, seguindo a forma das missões populares, com a finalidade de anunciar e entusiasmar nas pessoas e nas cidades da Catalunha a Palavra de Deus. A sua atividade evangelizadora incluía uma grande dedicação ao sacramento da reconciliação, uma ênfase particular pela eucaristia e uma insistência constante pela oração”.
Rafael Arnáiz Barón (1911-1938), religioso da Ordem Cisterciense da Estrita Observância, morreu com apenas 27 anos de idade, como oblato da trapa de Santo Isidro de Dueñas. Mesmo sendo de família abastada, “respondeu positivamente à proposta de seguir o Senhor, de maneira imediata e decidida, sem limites nem condições”. O irmão Rafael continua nos oferecendo, com seu exemplo e suas obras, “um percurso atrativo, especialmente para os jovens que não se contentam com pouco, mas aspiram à plena verdade, à alegria mais indizível, que se atinge através do amor de Deus”.
Pela sua obra admirável a serviço das pessoas idosas mais pobres, Marie de la Croix (Jeanne) Jugan (1792-1879), fundadora da Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, “é como um farol para guiar nossas sociedades, que devem sempre redescobrir o lugar e a contribuição única deste período da vida. Seu carisma é sempre atual, no momento em que tantas pessoas idosas sofrem de múltiplas pobrezas e de solidão, e são inclusive abandonadas por seus próprios familiares. O espírito de hospitalidade e de amor fraterno, fundamentado em uma confiança ilimitada na providência, iluminou toda a sua existência”. (S.L.) (Agência Fides 12/10/2009)
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DESTAQUE (06.10.2009/02.10.2009)
Fonte: Agência Fides
ÁSIA/FILIPINAS – O testemunho de um Camilliano à Fides: “Agradecemos a Deus por ainda estarmos vivos, mas precisamos urgentemente de tudo”
Manila (Agência Fides) – “Agradecemos a Deus por ainda estarmos vivos, mas precisamos urgentemente de tudo, alimentos, medicamentos, utensílios para cozinhar e comer, colchões, cobertas e material para reconstruir as casas e os locais de trabalho.” disse à Fides Pe. Domingo S. Barawid, MI, pároco de Boso-Boso.
Logo após as enchentes que atingiram e devastaram as Filipinas nos últimos dias, chegou à Agência Fides o testemunho de um religioso camilliano, Pe. Sam Cuarto, com algumas notícias atuais sobre a situação do bairro Balubad, em Marikina City. “Até hoje, 29 de setembro, – diz o camilliano – o número de mortos causado pela devastação do Furacão Ondoy chegou a 230, e o dano provocado às propriedades pode ser estimado em 2.4 bilhões de pesos.
Pelo menos 40 pessoas ainda estão desaparecidas. Em Tanay, a maior parte dos bairros da província foram invadidos pelas inundações. O Governador de Rizal disse que muitos outros moradores ainda estão desaparecidos. Foram registradas mortes também em Batangas e Laguna. Em Manila, pelo menos 10 pessoas morreram, entre elas um pai e o seu filho, soterrados sob uma parede, e as outras vítimas foram levadas pela correnteza. Há ainda pessoas desaparecidas. As inundações estão diminuindo nas áreas de Makati, Mandaluyong, Las Pinas, Paranque, Manila e algumas áreas de Pasig, no entanto, 40% de Manila ainda está sob as águas, segundo o National Disaster Coordinating Council (NDCC). Muitos moradores de Manila ainda esperam por socorro. Pelo menos 374.000 pessoas foram atingidas pelas enchentes; a maior parte delas vive na região metropolitana. Comunidades inteiras foram arrastadas pelas águas violentas. A maior parte de Manila ainda está sem eletricidade por causa do black-out das linhas de transmissão. Os cidadãos atingidos estão acampados em vários centros de evacuação, à maior parte delas faltam roupas e alimentos adequados. Bens de socorro foram enviados por diversas agências, mas os fornecimentos não foram suficientes para atender às necessidades das vítimas da inundação. Há mais de 600 centros de evacuação. As escolas elementares e superiores estão fechadas no momento.”
Das 180 famílias que fazem parte do programa de reabilitação de competência da St. Camillus Medhaven em Marikina, há 40 famílias atingidas no bairro Balubad de Marikina City. Marikina é uma das áreas mais atingidas da região metropolitana de Manila. (AP) (5/10/2009 Agência Fides)
Fonte: Agência Fides
VATICANO – En el Ángelus el Papa recuerda que el Sínodo no es “un congreso de estudio, ni una asamblea programática”, ya que “todos sabemos que los protagonistas no somos nosotros: es el Señor, su Santo Espíritu, que guía la Iglesia” – Los llamamientos en favor de las víctimas de los desastres naturales y de Guinea
Ciudad del Vaticano (Agencia Fides) – “El Sínodo constituye siempre una experiencia eclesial intensa, una experiencia de responsabilidad pastoral colegial… Es importante subrayar que no se trata de un congreso de estudio, ni de una asamblea programática. Se escuchan relaciones e intervenciones en aula, se dialoga en grupos, pero todos sabemos bien que los protagonistas no somos nosotros: es el Señor, su Santo Espíritu, que guía la Iglesia”. Lo ha reafirmado el Santo Padre Benedicto XVI antes de recitar el Ángelus con los fieles reunidos en plaza San Pedro, el Domingo 4 de octubre, poco después de la conclusión de la celebración de apertura de la Segunda Asamblea Especial para África del Sínodo de los Obispos. “La cosa más importante, para todos – prosiguió el Papa – es escuchar: escucharse los unos a los otros y, todos juntos, escuchar lo que el Señor quiere decirnos. Por esto, el Sínodo se desarrolla en un clima de fe y de oración, en religiosa obediencia a la Palabra de Dios. Al Sucesor de Pedro le corresponde convocar y guiar las Asambleas sinodales, recoger cuanto brota de los trabajos y ofrecer luego las oportunas indicaciones pastorales”.
Antes de recitar la oración mariana, el Pontífice recordó que fue Juan Pablo II quien convocó el primer “Sínodo africano” en 1994: “Él, con su celo misionero se hizo tantas veces peregrino en tierra africana, recogió los contenidos que surgieron de este encuentro en la Exhortación apostólica Ecclesia in Africa, relanzando la evangelización del Continente. A distancia de 15 años, esta nueva Asamblea se pone en continuidad con la primera, para verificar el camino recorrido, profundizar algunos aspectos y examinar los desafíos más recientes”.
Finalmente, antes de confiar a la Virgen María los trabajos del Sínodo, pidiendo su intercesión para que “obtenga paz y desarrollo para ese grande y amado Continente”, el Papa recordó una vez más la realidad del continente africano, un Continente que tiene una extraordinaria riqueza humana, “es una tierra fecunda de vida humana, pero esta vida está marcada lamentablemente por muchas pobrezas y padece a veces grandes injusticias. La Iglesia está comprometida a superarlas con la fuerza del Evangelio y la solidaridad concreta de muchas instituciones e iniciativas de caridad”.
Después de la oración mariana el Santo Padre lanzó un llamamiento en favor de las víctimas de los recientes desastres naturales: “el tsunami en las Islas Samoa y Tonga; el tifón en Filipinas, que sucesivamente ha involucrado también a Vietnam, Laos y Camboya; el devastador terremoto en Indonesia. Estas catástrofes han causado graves pérdidas en vidas humanas, numerosos dispersos y desamparados, así como grandes daños materiales. Pienso, asimismo, a cuantos sufren por causa de las inundaciones en Sicilia, especialmente en la zona de Mesina. Invito a todos a estar unidos conmigo en oración por las víctimas y sus seres queridos. Estoy espiritualmente cercano a los desalojados y a todas las personas sufrientes, implorando a Dios el alivio de sus penas. Hago un llamamiento para que no les falte a estos hermanos y hermanas nuestra solidaridad y el apoyo de la Comunidad Internacional”.
“Al final de la oración del Ángelus de este Domingo particular – afirmó Benedicto XVI – en el que he abierto la Segunda Asamblea especial para África del Sínodo de los Obispos, no puedo olvidar los conflictos que, actualmente, ponen en riesgo la paz y la seguridad de los Pueblos del Continente africano. En estos días he seguido con aprehensión los graves episodios de violencia que han golpeado la población de Guinea. Expreso mi pésame a las familias de las víctimas, invito las partes al diálogo, a la reconciliación y estoy seguro de que se harán todos los esfuerzos posibles para alcanzar una solución adecuada y justa”. Finalmente el Papa ha recordado el rezo del Santo Rosario “con África y por África”, animado por jóvenes universitarios de Roma y por Él presidida, que se realizará la tarde del sábado 10 de octubre, en el Aula Pablo VI (S.L.) (Agencia Fides 5/10/2009)
[Nova Guiné em luto]
Fonte: Agência Fides
AFRICA/GUINEA – La junta militar pide un gobierno de unión nacional y una investigación internacional sobre la matanza del 28 de septiembre, pero cada vez está más aislada Conakry (Agencia Fides)
Guinea está en luto y bajo shock por la matanza de los manifestantes ocurrida en el estadio del capital Conakry el 28 de septiembre (ver Fides 29 y 30 de septiembre2009). La junta militar, el Consejo Nacional por la Democracia y el Desarrollo (CNDD), ha proclamado dos días de luto nacional y ha pedido una comisión de investigación internacional para verificar las responsabilidades de la sangrienta represión de la manifestación de disidentes, que ha provocado al menos 157 muertos.
El jefe del CNDD, el capitán Moussa Dadis Camara, ha lanzado además un llamamiento a través de un mensaje televisivo y radiofónico, para la formación de un gobierno de unidad nacional, con la participación de los diversos partidos políticos, que aseguras la transición en espera de las elecciones políticas y presidenciales que debería tenerse el 31 de enero de 2010.
Moussa Dadis Camara también ha concedido una entrevista a órganos de prensa franceses en los que afirma ser rehén sea de los militares (que según él dicen “si dejas el poder, nosotros lo tomaremos”) sea de la población (dividida sobre su candidatura a las elecciones presidenciales). Camara sostiene que no puede dejar ahora el poder porque el ejército podría dividirse en facciones en lucha entre ellos y “Guinea no conocería la paz”. Camara además ha sostenido que la violenta represión de la manifestación ha sido un evento “incontrolado”, derivada de la indisciplina y de la desorganización del ejército, que “debe ser reformado”. El jefe de la junta militar además ha cargado buena parte de la responsabilidad sobre los organizadores de la manifestación, que fue prohibida por las autoridades, por no haber tomado las “medidas necesarias para contener la marea humana”. Los testigos afirman que los militares, algunos pertenecientes a cuerpos especiales, han disparado indiscriminadamente sobre la muchedumbre reunida en el estadio, mientras una organización por los derechos humanos ha denunciado diversos casos de violaciones de mujeres y chicas llevadas a cabo por militares, horas después del tiroteo.
La comunidad internacional ha condenado severamente la matanza del 28 de septiembre y muchos organismos internacionales están estudiando sanciones que infligir a la dirigencia guineana.
El Consejo de seguridad de la ONU ha condenado la matanza y ha pedido una comisión de investigación independiente. “Los Miembros del Consejo piden a las autoridades en Guinea poner fin inmediatamente a las violencias, llevar a los autores de las violencias delante de la justicia, dejar libres a los prisionero políticos y los líderes de la oposición y permitir un rápido regreso de la legalidad y la democracia a través de las elecciones previstas en el 2010” ha declarado el Presidente de turno del Consejo, la estadounidense Susan Rice. La unión europea ha anunciado que está estudiando la adopción de sanciones contra los jefes de la junta militar. (L.M.) (Agencia Fides 1/10/2009)
Fonte: Agência Fides
AMÉRICA/PERÚ – El Presidente de la Conferencia Episcopal a los agentes de la comunicación: “el periodismo contribuya a mantener una convivencia pacífica entre las personas, las familias y las comunidades, promoviendo la dignidad del ser humano y el bien común”.
Lima (Agencia Fides) – Con ocasión de la “Jornada del periodista” del 1 de octubre, el Arzobispo de Trujillo y Presidente de la Conferencia Episcopal Perunaa, Mons. Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, OFM, recordó y saludó “a todos los periodistas, hombres y mujeres, comprometidos en este importante trabajo en todo el territorio peruano”. Para la ocasión, el Arzobispo invitó a los agentes de la comunicación a “continuar en el noble y delicado servicio de informar con fidelidad, haciendo siempre resplandecer la verdad y creando opinión en la ciudadanía, con respeto y objetividad”. Al mismo tiempo, el Presidente de la Conferencia Episcopal, al impartir la Bendición de Dios a los destinatarios de su Mensaje, pidió oraciones para que “el periodismo contribuya en mantener una pacífica convivencia entre las personas, las familias y las comunidades, promoviendo la dignidad del ser humano y el bien común”. (GT) (Agencia Fides 02/10/2009).
Fonte: Agência Fides
ÁSIA/CHINA – Os trabalhadores católicos do Centro de Serviço Social Católico de Shang Hai em peregrinação ao Santuário do Vilarejo do Rosário da diocese de Fu Zhou
Shang Hai (Agência Fides) – “A peregrinação deu-nos a carga espiritual que nos permite viver a nossa fé como todos os cristãos, mas também realizar da melhor maneira a nossa missão de agentes do Serviço social e pastoral católico”. É o comentário dos católicos do Centro de Serviço Social Católico “Paulo Xu” de Shang Hai, na volta de sua peregrinação ao famoso Santuário Mariano do Vilarejo do Rosário, da diocese de Fu Zhou. Rosário, Via Crucis, Eucaristia e meditação foram os conteúdos principais dessa peregrinação, que aconteceu de 19 a 21 de setembro.
Segundo o relato dos peregrinos que chegou à Agência Fides, “ninguém sentiu cansaço durante as três horas de avião e quase uma hora de carro. Assim que desembarcamos do avião começamos a admirar a beleza da criação e a louvar o Senhor: o mar, a montanha… Ao chegarmos ao Vilarejo ficamos admirados com o milagre do Senhor: a transformação de um terreno distante em maravilha da natureza, onde se sente a fragrância da espiritualidade mariana”. Os 21 trabalhadores do Centro de Serviço Social Católico “Paolo Xu” visitaram também a escola elementar construída com os recursos de 280.000 Yuan (cerca de 30.000 Euros) arrecadados por eles. Eles se encontraram com os jovens que estudam aqui e os responsáveis pela educação deles, que agradeceram pela contribuição da entidade católica. Além disso, a chefe do grupo de peregrinação, a irmã Pan, falou aos jovens e contou a história de Paolo Xu, que deu nome ao Centro e foi o primeiro católico intelectual e mandarim chinês batizado por Pe. Matteo Ricci. Incentivou os pequenos a aprenderem com Paulo Xu a se tornarem bons cidadãos e, ao mesmo tempo, também bons cristãos. Então, rezaram juntos, diante dos funcionários públicos, para que o Amor se espalhe cada vez mais, invocando a proteção e a assistência de Nossa Senhora. (NZ) (Agência Fides 02/10/2009)
Fonte: Agência Fides
VATICANO – “AVE MARIA”, sob a direção de monsenhor Luciano Alimandi: Os anjos, mensageiros de felicidade.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – O grande doutor da Igreja, São Bernardo abade, nos exorta a amar afetuosamente os anjos, e a confiar neles, porque estes espíritos celestes nos foram dados por Deus para nos acompanhar e proteger no caminho da nossa vida: “Amamos afetuosamente os anjos de Deus, como aqueles que um dia serão nossos co-herdeiros, mas que enquanto isso são nossos guias e tutores, constituídos e prepostos pelo Pai para nós. Ora, de fato, somos filhos de Deus, ainda que atualmente não o compreendamos claramente, porque somos ainda crianças sob administradores e tutores e, conseqüentemente, não diferimos em nada dos servos. De resto, mesmo que sejamos ainda crianças e temos um caminho tão longo e tão perigoso, o que devemos temer sob protetores tão grandes? Não podem ser derrotados, nem seduzidos e nem mesmo seduzir, aqueles que nos custodiam em todas as nossas vias. São fiéis, são prudentes, são poderosos. Por que temer? Apenas devemos segui-los, estando-lhes próximos, e assim permanecemos na proteção do Deus do céu” (cf. Ofício das leituras para a memória dos Santos Anjos da Guarda).
A memória dos Santos Anjos da Guarda, que ocorreu ontem, dia 2 de outubro, convida a renovar a devoção a estes companheiros celestes que a providência divina colocou ao nosso lado, para nos acompanhar no caminho, às vezes difíceis, da existência humana. No plano salvífico de Deus para toda a humanidade, os anjos não têm um papel marginal e nos ajudam chegar à meta principal: a beatitude eterna. Eles já a vivem em plenitude, porque estão imersos na glória divina e, como afirma Jesus, “contemplam o rosto de Deus” (cf. Mt 18,10), mas desejam de todo o seu ser que também nós um dia, com eles e com os santos do céu, magnifiquemos o Senhor, vivendo com ele em uma felicidade que não terá fim.
Os anjos são mensageiros de felicidade que nos indicam constantemente a direção a ser seguida para escolher o bem e evitar o mal, vivendo na liberdade dos filhos de Deus. Em meio a todas as nossas lutas eles estão ao nosso lado, para nos defender dos espíritos do mal e nos apoiar na mais árdua batalha, aquela contra o nosso egoísmo.
Nós que estamos em busca de um “bem estar”, de uma satisfação interior e de uma realização, devemos nos aliar aos anjos, justamente para chegarmos, também graças à ajuda deles, àquela felicidade que continuamente procuramos.
A felicidade do homem – como afirmou o Santo Padre Bento XVI – tem um nome, um rosto, isto é, uma identidade, que os anjos conhecem perfeitamente e que nós fiéis conhecemos por divina revelação: “Caros amigos, Jesus é o verdadeiro amigo e Senhor de vocês. Entrem em uma relação de verdadeira amizade com Ele! Ele os espera e apenas n’Ele encontrarão a felicidade. Como é fácil se contentar dos prazeres superficiais que a existência quotidiana nos oferece, como é fácil viver somente para si mesmo, aparentemente usufruindo a vida! Mas, antes ou depois, nos damos conta que não se trata de verdadeira felicidade, porque esta está muito mais em profundidade: a encontramos somente em Jesus. Como eu disse em Colônia, ‘a felicidade que vocês buscam, a felicidade que vocês têm o direito de saborear, tem um nome, um rosto: aquele de Jesus de Nazaré’”(Bento XVI, Mensagem aos jovens da Holanda, 21 de novembro de 2005).
Somente Jesus, de fato, a Palavra de Deus, afirma: “da sua plenitude nós todos recebemos graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1,16-17). Justamente aos apóstolos, àqueles que se tornarão os primeiros “consagrados” do Senhor no sacerdócio ministerial, é revelada explicitamente pelo Senhor a ação dos anjos: “em verdade, em verdade eu vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem” (Jo 1,50-51).
A graça deste Ano Sacerdotal poderá nos fazer redescobrir, em primeiro lugar a nós sacerdotes, a cooperação dos anjos com o ministério sacerdotal. Contando também com a ajuda deles, podemos aprofundar a nossa identidade para anunciar ao mundo que o cristianismo é “a religião da felicidade”: “O sacerdote, certamente homem da Palavra divina e do sagrado, deve hoje mais do que nunca ser homem da alegria e da esperança. Aos homens que não podem conceber que Deus seja puro amor, ele dirá sempre que a vida vale a pena ser vivida e que Cristo lhe dá todo o seu sentido, porque ele ama os homens, todos os homens. A religião do Cura d’Ars é uma religião da felicidade, não uma busca doentia da mortificação, como algumas vezes se pensou: ‘A nossa felicidade é grande demais; não, não a compreenderemos nunca’ (Nodet, p. 110), dizia”. (Bento XVI, mensagem em vídeo enviada aos participantes do Retiro Sacerdotal Internacional em Ars, 29 de setembro de 2009). (Agência Fides 2/10/2009)
DESTAQUE (02.10.2009/30.09.2009)
Fonte: Agência Fides
VATICANO – Na audiência geral, Bento XVI percorre as etapas principais da sua viagem apostólica na República Tcheca: “foi uma verdadeira peregrinação e, ao mesmo tempo, uma missão no coração da Europa”.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “Foi uma verdadeira peregrinação e, ao mesmo tempo, uma missão no coração da Europa: peregrinação, porque a Boêmia e a Morávia são, há mais de um milênio, terra de fiéis e de santidade, e missão porque a Europa tem necessidade de reencontrar em Deus e no seu amor o fundamento seguro da esperança”. Salientou o Santo Padre Bento XVI, durante a audiência geral de quarta-feira, dia 30 de setembro, realizada no Vaticano, onde percorreu as etapas da sua recente viagem apostólica na República Tcheca.
“O amor de Cristo é a nossa força”, foi o tema da viagem, “uma afirmação que – salientou o Papa – ressoa a fé de tantas heróicas testemunhas do passado remoto e recente, penso em particular ao século passado, mas que principalmente quer interpretar a certeza dos cristãos de hoje. Sim, a nossa força é o amor de Cristo! Uma força que inspira e anima as verdadeiras revoluções, pacíficas e liberadoras, e que nos sustenta nos momentos de crise, permitindo de nos reerguermos quando a liberdade, recuperada com esforço, arrisca de perder sozinha a própria verdade.”
Então, Bento XVI, depois de recordar a cordial acolhida do presidente da República e da Conferência episcopal, agradecendo todas as autoridades civis e militares e quantos, de diversas maneiras, cooperaram para o bom êxito da visita, se deteve na primeira etapa da viagem, na igreja de Santa Maria da Vitória, onde se venera o Menino Jesus, conhecido como “Menino Jesus de Praga”. “Diante do ‘Menino de Praga’ rezei por todas as crianças, pelos pais, pelo futuro da família”, afirmou o Papa. “A verdadeira ‘vitória’, que hoje pedimos a Maria, é a vitória do amor e da vida na família e na sociedade!”
No castelo de Praga, “dirigindo-se às autoridades políticas e civis e ao corpo diplomático – prosseguiu Bento XVI –, eu quis recordar a ligação indissolúvel que sempre deve existir entre liberdade e verdade. Não é preciso ter medo da verdade, porque esta é amiga do homem e da sua liberdade… Quem exercita a responsabilidade no campo político e educativo deve saber atingir a luz daquela verdade que é reflexo da eterna sabedoria do Criador, e é chamado a dar testemunho disso pessoalmente, com a própria vida”.
Na esplêndida Catedral de Praga se realizou a celebração das vésperas, com os sacerdotes, religiosos e seminaristas, e uma representação dos leigos empenhados nas associações e nos movimentos eclesiais. “Para a comunidade da Europa centro-oriental, este é um momento difícil – afirmou o Santo Padre. Às conseqüências do longo inverno do totalitarismo ateu, estão se somando os efeitos nocivos de certo secularismo e consumismo ocidental. Por isso, encorajei a todos para que recebam energias sempre novas do Senhor ressuscitado, para poder ser fermento evangélico na sociedade e para que se empenhem, como já ocorre, em atividades caritativas e ainda mais em atividades educativas e escolares.”
A forte mensagem de esperança, “fundamentada na fé em Cristo”, ressoou também nas duas grande celebrações eucarísticas, a Brno, capital da Morávia, e a Stará Boleslav, local do martírio de são Venceslau, patrono principal da nação. “A Morávia faz imediatamente pensar aos santos Cirilo e Metódio, evangelizadores dos povos eslavos, e por isso à força inexaurível do Evangelho, que como um rio de águas saneadoras, atravessa a história e os continentes, levando a todos os lugares vida e salvação”, salientou Bento XVI. Depois citou o testemunho de Venceslau, jovem rei da Boêmia, que se distinguiu pelo seu testemunho cristão exemplar, contrapondo o reino dos céus ao fascínio do poder terreno. “Aos numerosos jovens presentes na missa de são Venceslau, provenientes também das nações vizinhas, dirigi o convite a reconhecerem em Cristo o amigo mais verdadeiro, que satisfaz as aspirações mais profundas do coração humano.”
Enfim, o Santo Padre recordou o encontro ecumênico e o que teve com a comunidade acadêmica. A República Tcheca conheceu em sua história “ásperos conflitos entre cristãos”, no entanto, “o esforço para progredir na direção de uma unidade sempre mais completa e visível entre nós, fiéis em Cristo, torna mais forte e eficaz o empenho comum para a redescoberta das raízes cristãs da Europa – afirmou o pontífice. Este último aspecto, que era muito importante para o meu amado predecessor, João Paulo II, aflorou também no encontro com os reitores das universidades, com os representantes dos professores e dos estudantes e outras personalidades de relevo no âmbito cultural. Neste contexto, procurei insistir no papel da instituição universitária, uma das estruturas sustentáculo da Europa… A universidade de estudos é ambiente vital para a sociedade, garantia de liberdade e de desenvolvimento, como demonstra o fato de que foi justamente nos círculos universitários que teve início em Praga a chamada ‘revolução de veludo’. Há 20 anos daquele acontecimento histórico, propus novamente a idéia da formação humana integral, baseada na unidade do conhecimento enraizado na verdade, em contraste com uma nova ditadura, a do relativismo somado ao domínio da técnica.” O Santo Padre concluiu o seu discurso durante a audiência geral com esta exortação: “Aos irmãos e irmãs da República Tcheca, renovo uma mensagem de esperança e um convite a terem a coragem do bem, para construir o presente e o amanhã da Europa”. (S.L.) (Agência Fides 1/10/2009)
Fonte: Agência Fides
O Card. Arinze, um dos três Presidentes delegados do segundo Sínodo para a África: “mostrar a face de Cristo nos atos concretos de solidariedade, já é por si só um fator importantíssimo de evangelização”
VATICANO -Cidade do Vaticano (Agência Fides)– De 4 a 25 de outubro será realizada no Vaticano a segunda Assembleia Especial para a ‘África do Sínodo dos Bispos. O Card. Francis Arinze, Prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, é um dos três Presidentes delegados nomeados pelo Santo Padre Bento XVI. O Card. Arinze assumiu o mesmo cargo de Presidente delegado na primeira Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, em 1994, nomeado por João Paulo II. Na época, era Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo inter-religioso.
Na véspera da Assembleia Sinodal, a Agência Fides pediu ao Card. Arinze, que é originário da arquidiocese de Onitsha, na Nigéria, da qual foi Arcebispo antes de ser chamado ao Vaticano, uma consideração sua sobre os temas centrais da reunião e sobre o lugar que ocupará a evangelização, também tendo como referência o Sínodo de 1994.
“O tema que foi escolhido – “A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz” – delineia a orientação geral que foi dada ao Sínodo – disse à Agência Fides o Card. Arinze:
“A primeira Assembleia realizada em 1994 abordou uma pluralidade de aspectos (proclamação e inculturação da fé, justiça e paz, diálogo inter-religioso, meios de comunicação) e esta segunda Reunião se concentrará em um âmbito específico: reconciliação, justiça e paz. Ao propor esta reflexão, a Igreja não pretende monopolizar o debate público, mas, ao contrário, favorecê-lo, envolvendo possivelmente todos que – na política, na economia, na cultura – têm um papel a desempenhar. Mas os cristãos, como nos lembra o Papa Bento XVI, são chamados a testemunhar a sua fé na caridade, a mostrar a face de Cristo nos atos concretos de solidariedade, e isso já é por si só um fator importantíssimo de evangelização. Jesus dirigiu-se, acima de tudo, aos pobres para anunciar o Reino de Deus como o advento de um mundo de justiça ou, como diríamos hoje, de respeito pelos direitos humanos. Estou de volta de uma viagem à Nigéria e pude constatar a expectativa das diversas comunidades cristãs por um incentivo nesse sentido. A sociedade civil também está interessada no tema do Sínodo. Quanto ao encargo que o de cada um. Faço votos de que a Assembleia saiba tirar frutos melhores dessa experiência”. (AM/SL) (Agência Fides 30/9/2009)
VATICANO – Caminhando na direção do sínodo para a África: “A mulher tem um papel muito precioso, para operar a reconciliação entre as pessoas e as etnias”, diz a Fides o padre Richard Baawabr, membro dos Padres Brancos.
Roma (Agência Fides) – “Caminhos de paz foram abertos pelos pastores, pelas pessoas consagradas, por comunidades eclesiais vivas, pelos leigos, individualmente ou reunidos em associações. Existem ainda obstáculos a serem superados. […] A Igreja participou em diversas esferas para restabelecer a paz em certo número de países, graças ao ensinamento e à ação de seus pastores. Na região dos Grandes Lagos, por exemplo, as Conferências episcopais trabalharam para construir a paz, favorecendo a aproximação entre os jovens dos países em conflito”. Estas palavras constam do texto do Instrumentum laboris da 2ª Assembléia especial do Sínodo dos bispos para a África (n° 63, 67). Estas afirmações encontram uma confirmação pessoal nas palavras do padre Richard Baawabr, sacerdote ganense, membro dos Padres Brancos (Missionários da África), presentes na África desde 1868 e empenhados concretamente na evangelização e no diálogo com o Islã, em 22 países africanos.
“A Igreja sempre teve um papel fundamental de mediação entre os atores em conflito – disse o padre Richard à Agência Fides – seja no âmbito nacional como regional e local. É principalmente o empenho quotidiano em contato com a vida das pessoas que pode trazer os seus frutos. Vimos que a leitura da palavra de Deus e a oração em comum motivam muito as pessoas a buscar caminhos de solução aos conflitos e às tensões étnicas.” Os caminhos da evangelização, neste século de encontro do Evangelho com os povos africanos, percorreram diversas vias. Parece que a mais eficaz hoje seja aquela das pequenas comunidades eclesiais de base. “As pequenas comunidades de base – explica o missionário – são formadas de pequenos grupos e guiadas por pessoas adequadamente formadas e responsáveis pela fé do grupo. Cria-se um clima de família e de conhecimento muito profundo, através do qual o espírito de caridade e de assistência recíproca torna-se muito espontâneo e imediato.”
Realizam-se assim os votos expressos no Instrumentum laboris n° 84 e 88: “Força de coesão e de construção de comunidades cristãs e de sociedade mais justas e mais fraternas, a Palavra de Deus dinamiza novamente e revivifica os membros de nossas comunidades. É importante, portanto, escutar, meditar e aprofundar a Palavra, lugar privilegiado onde se realiza o projeto maravilhoso de Deus para a pessoa humana e para a criação. As experiências de certas famílias, onde a Bíblia está no centro da sua vida e serve na educação dos filhos e na relação entre os pais, atestam que a Palavra de Deus restabelece a harmonia e a concórdia na casa e fortalece as ligações familiares. […] A imagem da Igreja como família colocou em relevo os valores familiares africanos da solidariedade, da partilha, do respeito pelo outro, da coesão”. Também na África a diferença social e econômica entre cidades metrópoles e zonas rurais tem incidência sobre a família. “Os valores da família – continua padre Richard – são ainda muito fortes na África, mas certamente na cidade tornou-se uma ligação mais fraca, frágil e submetida a fortes pressões e estímulos negativos. Ao contrário, nos vilarejos os casamentos e os ligames familiares ainda são robustos.”
Neste contexto, a realidade africana deve ainda crescer no que diz respeito ao respeito da mulher, seja no âmbito da vida familiar, seja na eclesial, seja na civil. “Cada um deve assumir o seu lugar e fazer a sua parte. E deve estar em condições de poder fazer – afirma o missionário ganense –, pois as mães dentro da própria casa, as irmãs na Igreja e das mulheres na sociedade civil em geral devem ser mais ouvidas e valorizadas. A mulher tem um papel muito precioso para operar a reconciliação entre as pessoas e as etnias, que dá também mais credibilidade à mensagem do Cristo.”
As guerras fratricidas são um dos males mais escandalosos e trágicos de muitos países africanos. “Infelizmente – como explica o missionário – as causas residem em fatores externos, como por exemplo, as nações ricas que aproveitam das guerras para dar trabalho, para criar e manter a confusão social e política, a ponto de controlar e agir melhor em vantagem dos próprios interesses, e em um fator interno, determinado pela incapacidade dos atores políticos e sociais em determinarem um tecido social e economicamente sadio.” (M.T.) (Agência Fides 2/10/2009)
VATICANO
O tema do 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2010: “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios de comunicação a serviço da Palavra”
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – 30.09.2009– Na festa litúrgica dos Arcângelos Miguel, Gabriel e Rafael, foi divulgado o tema que o Santo Padre Bento XVI escolheu para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2010: “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios de comunicação a serviço da Palavra”.
Como explica o comunicado do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, a tarefa principal do sacerdote é anunciar a Palavra de Deus feita carne, homem, história, tornando-se desse modo sinal da comunhão que Deus realiza com o homem. A eficácia desse ministério requer, portanto, que o sacerdote viva uma relação íntima com Deus, baseada num amor profundo e num conhecimento vivo das Escrituras Sagradas, “testemunho” na forma escrita da Palavra divina. A Mensagem pelo 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais pretende convidar especialmente os sacerdotes, durante este Ano Sacerdotal e após a celebração da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a considerar os novos meios de comunicação como um possível grande recurso para o seu ministério a serviço da Palavra e quer dar uma palavra de incentivo para que enfrentem os desafios que surgem a partir da nova cultura digital.
Os novos meios de comunicação, de fato, se conhecidos e valorizados adequadamente, podem dar aos sacerdotes e a todos os agentes pastorais uma riqueza de dados e de conteúdos que antes eram de difícil acesso, e facilitam formas de colaboração e de crescimento da comunhão impensáveis no passado. Devido aos novos meios de comunicação, quem prega e faz conhecer o Verbo da vida pode alcançar com palavras sons e imagens – verdadeira e específica gramática expressiva da cultura digital – indivíduos e comunidades inteiras em cada continente, para criar novos espaços de conhecimento e de diálogo chegando a propor e a realizar itinerários de comunhão. Se usados com sabedoria, com a ajuda de especialistas em tecnologia e cultura das comunicações, os novos meios de comunicação podem se tornar para os sacerdotes e para todos os agentes pastorais um válido e eficaz instrumento de verdadeira e profunda evangelização e comunhão. Eles serão uma nova forma de evangelização para que Cristo avance pelas ruas de nossas cidades e diante de nossas casas diga novamente: “Eis, que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, eu entrarei e cearemos, eu com ele e ele comigo ” (Ap 3, 20). (S.L.) (Agência Fides 30/9/2009)
VATICANO
Videomensagem do Santo Padre para o Retiro Sacerdotal Internacional: “O sacerdote, certamente homem da Palavra divina e do sagrado, deve hoje, mais do que nunca, ser homem da alegria e da esperança”
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – 30.09.2009 – “O sacerdote, certamente homem da Palavra divina e do sagrado, deve hoje, mais do que nunca, ser homem da alegria e da esperança. Aos homens que não podem conceber que Deus seja puro amor, ele dirá sempre que a vida vale à pena ser vivida e que Cristo dá a ela todo o seu sentido porque Ele ama os homens, todos os homens”. É este “um dos desafios maiores do nosso tempo”, como definiu o Santo Padre Bento XVI em sua Videomensagem transmitida durante o Retiro Sacerdotal Internacional, que acontece de 27 de setembro a 3 de outubro em Ars sobre o tema “A alegria de ser sacerdote: consagrado para a salvação do mundo”.
“Neste Ano sacerdotal – afirma o Santo Padre – somos todos chamados a explorar e a redescobrir a grandeza do sacramento que nos configurou para sempre a Cristo Sumo Sacerdote e que a todos nós ‘consagrou na verdade’. Escolhido entre os homens, o sacerdote continua a ser um deles e é chamado a servir-los dando-lhes a vida de Deus… A nossa vocação sacerdotal é um tesouro que conservamos em vasos de argila. São Paulo expressou de modo feliz a infinita distância que existe entre a nossa vocação e a pobreza das respostas que podemos dar a Deus”.
Assim, Bento XVI destacou a “ligação secreta que une o Ano paulino e o Ano sacerdotal” com estas palavras: “Nós ainda ouvimos e conservamos no fundo do nosso coração a comovente e confiante exclamação do Apóstolo que disse: ‘Quando me sinto fraco, então é que sou forte’ (2 Cor 12, 10). A consciência dessa fraqueza abre-nos para a intimidade de Deus que dá força e alegria. Quanto mais o sacerdote perseverar na amizade com Deus, mais continuará a obra do Redentor sobre a terra. O sacerdote não é para si próprio, mas para todos.”
Depois de assinalar que “a religião do Cura d’Ars é uma religião da felicidade, não uma busca mórbida pela mortificação, como algumas vezes se acreditou” e, portanto, o sacerdote “deve hoje, mais do que nunca, ser homem da alegria e da esperança”, Bento XVI saúda “com um afeto especial” os sacerdotes “que cuidam de muitas igrejas e que se dedicam sem limites para manter a vida sacramental nas suas diversas comunidades”. Depois de manifestar o “imenso reconhecimento” da Igreja em relação a eles, exorta-os a não desanimar: “continuai a pregar e a fazer pregar para que muitos jovens aceitem responder ao chamado de Cristo e continuar a querer fazer aumentar o número dos seus apóstolos para cultivar os seus campos”.
O Santo Padre convida, então, os sacerdotes a refletirem sobre o grande número de missas celebradas ou que serão celebradas, para as inúmeras absolvições… a ponto de “perceber a fecundidade infinita do sacramento da Ordem”: “As vossas mãos, os vossos lábios, tornaram-se, por um instante, as mãos e os lábios de Deus. Levai Cristo convosco; entrastes, por graça, na Santíssima Trindade… Esta consideração deve levar à harmonização das relações entre sacerdotes a fim de realizar a comunidade sacerdotal que São Pedro convidava para construir o corpo de Cristo e construir-vos no amor”.
Outra característica assinalada pelo Santo Padre diz respeito “ao sacerdote, homem do futuro”, com efeito, “a missa é o ponto único de conjunção entre o meio e o Fim, pois nos permite já contemplar, através dos humildes tipos de pão e vinho, o Corpo e o Sangue d’Aquele que adoraremos pela eternidade. As frases simples e intensas do santo Cura sobre a Eucaristia ajudam-nos a perceber melhor a riqueza desse momento único do dia em que vivemos um face a face vivificante para nós mesmos e para cada um dos fiéis… Incentivo-vos, então, a fortalecer a vossa fé e a dos fiéis no Sacramento que celebrais e que é a nascente da verdadeira alegria”.
Na conclusão da Mensagem, o Santo Padre repete que “Nada superará jamais o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja!” (Homilia durante a missa de 13 de setembro de 2008 na Esplanade des Invalides, Paris), e recorda aos sacerdotes que foram “escolhidos pelo próprio Cristo a fim de serem, graças a Ele, sal da terra e luz do mundo”. (S.L.) (Agência Fides 30/9/2009)
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26.08.2009
Últimas Notícias – AGÊNCIA FIDES(Congregação para Evangelização dos Povos)
DESTAQUE
Fonte: Agência Fides
VATICANO – Domingo 6 de setembro Bento XVI em visita pastoral a Viterbo e Bagnoregio
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – No domingo, 6 de setembro o Santo padre Bento XVI fará sua visita pastoral a Viterbo e Bagnoregio. O programa difundido pela Sala de Imprensa da Santa Sé prevê a chegada do papa às 9h, proveniente de Castel Gandolfo, no Campo Esportivo da Prefeitura Rocchi em Viterbo. Seguirá o acolhimento no Palácio dos papas na praça São Lourenço em Viterbo e uma breve visita privada do papa à Sala do Conclave. Às 10h15 o pontífice presidirá a Concelebração Eucarística no Valle Faul em Viterbo e presidirá a oração mariana do Angelus. Está prevista uma visita ao Santuário de Santa Rosa, no trajeto para o Santuário de Nossa Senhora da Quércia em Viterbo, onde às 16h30, o Santo Padre realizará uma visita privada. Às 17h a partida do Santo Padre a Bagnoregio. Às 17h30, o papa fará uma visita à Catedral de São Nicola para contemplar as relíquias de São Boaventura. Enfim, às 17h45, o encontro com os cidadãos na Praça Santo Agostinho. Às 18h30 o retorno ao Campo Esportivo do Centro Centro Alessandro Pompei em Bagnoregio para Castel Gandolfo, onde chegará uma hora depois. (S.L.) (Agência Fides 31/7/2009)
ÁSIA/ÍNDIA – Luto na Igreja indiana por causa do assassinato de um sacerdote
Managalore (Agência Fides) – É ainda um mistério o assassinato de Pe. James Mukalel, sacerdote de 39 anos, encontrado morto em Mangalore, no Estado de Karnataka, sul da Índia. O seu cadáver foi encontrado por alguns paroquianos em 30 de julho, depois que o jovem sacerdote não retornou à sua paróquia, na diocese sírio-malabarense de Belthangady.
Os investigadores estão indagando sobre o homicídio, ocorrido provavelmente por sufocação: o fato não ainda esclarecido, nem existem elementos suficientes para resolver o caso. Em 29 de julho, horas antes de morrer, o sacerdote, segundo os compromissos pastorais que tinha todos os dias, visitou algumas família, almoçou num convento, celebrou um funeral. Segundo as hipóteses que circulam na Igreja indiana, poderia se tratar de um caso de violência anti-cristã, visto que no ano passado na área se verificaram alguns casos de ataques perpetrados por integralistas. Mas nada está ainda certo e o trabalho da polícia continua.
O jovem sacerdote era querido por todos, estava sempre sorridente e zeloso no trabalho pastoral. A Igreja indiana estabeleceu um dia de luto e pediu às autoridades que continuem com as investigações para identificar os culpados, dando, assim, certeza e segurança aos fiéis cristãos de Karnataka.
No estado há episódios de violência anticristã junto com os ataques realizados no ano passado em Orissa. Os cristãos são prudentes e vigilantes, mas continuam a professar publicamente a sua fé e a dar testemunho, especialmente através de diversa obras sociais e caritativas. (PA) (Agência Fides 31/7/2009)
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Fonte: Agência Fides
ÁSIA/ÍNDIA – Inaugurado um novo Centro para o laicato
Nova Délhi (Agência Fides) – “O movimento laical ‘Santwana’ (Consolação) é um grande dom para a Igreja na Índia”: foi o que disse Dom Vincent Concessao, arcebispo de Nova Délhi, inaugurando nos dias passados o novo centro para o laicato, aberto em Délhi pelo movimento.
O movimento “Santwana” é constituído por leigos que entendem ser discípulos de Cristo, segui-lo no “caminho do amor”, construir e proclamar o seu reino. Por isto, o movimento elabora programas de formação para a evangelização, training pastoral para o laicato, cursos por correspondência e iniciativas de missão em várias dioceses indianas.
O arcebispo, inaugurando a nova estrutura, indicou os leigos de “Santwana” como exemplos para a função de laicato na Igreja e na sociedade indiana.
O movimento foi fundado 20 anos atrás por Pe. Dheeraj, da Sociedade dos Missionários Indianos (IMS), e atualmente tem como responsável o Sr. Alexy Pallan, ex-empresário de Kochi.
O movimento ajudou a aprofundar na Igreja indiana a espiritualidade laical, refletindo sobre a função e sobre os desafios do laicato católico na comunidade indiana: os leigos, afirma o Santwana, devem ser fermento na sociedade e agentes de transformação social, a fim de criar uma sociedade mais humana e fraterna.
Por isso, é preciso formar o laicato católico para o serviço pastoral e para um testemunho sempre mais incisivo na sociedade. Os leigos são chamados a ser “discípulos de Cristo”, para que tenham uma função ativa na Igreja e na sociedade e sejam capazes de construir uma comunidade humana em busca da harmonia e da solidariedade.
Nos últimos dez anos aumentou na índia a consciência missionária no laicato e nos jovens: muitas pessoas decidem dedicar alguns anos de suas vidas à missão, deixando o trabalho para se empenhar na evangelização, na obra de caridade e no serviço à Igreja. O laicato realiza hoje parte do trabalho missionário, a partir das famílias, de pequenos grupos que depois, com freqüência, se expandem, colocando no centro da vida a Palavra de Deus e o amor pelos pobres. Há nos leigos indianos uma nova consciência da sua responsabilidade de batizados para a difusão do Evangelho na sociedade e no mundo
“Os leigos – destaca Santwana – através dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação, têm grandes potencialidades, no seu estado de vida, de ser Igreja e de receber a força do Espírito Santo para realizar no mundo a missão salvífica de Cristo”. (PA) (Agência Fides 30/7/2009)
ÁSIA/CHINA – A morte de Dom Zhang: uma verdadeira testemunha da fé que viveu com totalidade a obediência ao Papa e à Igreja Católica
Kirin (Agência Fides) – No dia 19 de julho faleceu aos 88 anos de idade, Dom Damaso Zhang Hanmin, bispo de Kirin (Jilin), e administrador da diocese de Yenki (Yanji) na província de Jilin, na China. O prelado nasceu em 15 de janeiro de 1922 no povoado de Xiaobajia de uma família de fervorosos católicos. Entrou no seminário menor de Jilin e depois passou para o seminário maior de Pequim. Em 1953, por causa da situação política, teve que deixar o seminário e escolheu trabalhar como professor de línguas estrangeiras, mesmo mantendo fé em seu celibato.
Em 24 de julho de 1983, aos 61 anos, foi ordenado sacerdote na diocese de Jilin e em 17 de setembro de 1995 foi eleito administrador da mesma circunscrição eclesiástica. Foi consagrado bispos diocesano em 9 de maio de 1999. Dom Zhang era um homem de grande visão. Fez muito pela unidade da Igreja desde o momento em que recebeu o episcopado. Cuidou de modo particular da formação do clero, enviando ao exterior os seus vários sacerdotes para obter especializações em teologia. Era muito amado pelo fiéis. Falava corretamente latim, inglês, russo, japonês e francês.
O funeral do amado prelado foi celebrado no dia 23 de julho na Catedral de Santa Teresa em Changchun (Jilin) com a participação de muitos fiéis. As exéquias foram presididas por Dom Paolo Pei Junmin, arcebispo de Shenyang.
A diocese de Jilin (Kirin) conta cerca de 80.000 católicos: têm cerca de sessenta sacerdotes, quase todos jovens, 17 paróquias e 47 igrejas, incluídos os lugares de atividade cultural. Existem clérigos no seminário maior e outros 14 aspirantes estão no seminário menor. As religiosas da Congregação da Sagrada Família são cerca de cem. A diocese administra um hospital católico, uma casa para idosos com 100 vagas e várias creches.
Com o retorno ao Pai de Dom Zhang vai embora uma verdadeira testemunha da fé que viveu com totalidade a obediência ao Papa e à Igreja Católica, não obstante as dificuldades. (Agência Fides 29/7/2009)
ÁSIA/FILIPINAS – “O diálogo parte de Deus e leva de volta a Deus: Silsilah é um movimento de espiritualidade que sabe se destacar nos desafios concretos da história”, conta à Fides pe. Sebastiano D’Ambra, missionário do PIME
Zamboanga (Agência Fides) – Passados 25 anos de nascimento, o movimento para o diálogo “Silsilah” (termo que, na mística islâmica, significa “cadeia”) já é uma sólida referência não somente para a Igreja local, mas também para as comunidades islâmicas e as autoridades civis do Sul das Filipinas. O fundador do movimento, o missionário do Pime pe. Sebastiano D’Ambra, em conversa com a Agência Fides, faz o balanço dessa valiosa experiência, que contribui para criar um clima de reconciliação e de paz numa parte do mundo ainda atormentada pela guerra e pelos conflitos.
Pe. D’Ambra conta à Fides: “Silsilah significa ‘cadeia’ e indica a ligação que une o homem a Deus. Esse é o nosso ponto de partida: um movimento de espiritualidade que convida cada homem a recuperar a ligação do homem com Deus. O diálogo parte de Deus e leva de volta a Ele. Na experiência humana, divide-se em quatro dimensões principais: diálogo com Deus, consigo mesmo, com o próximo, com a criação. Silsilah é um movimento que cuida de todos os aspectos do diálogo e que não deixa de responder aos desafios que a história apresenta: a do diálogo islâmico-cristão – um filão que se desenvolveu intensamente no movimento – é uma urgência sobre a qual alertamos no contexto no sul das Filipinas, onde o movimento surgiu”.
“A experiência do Silsilah, iniciada há 25 anos com o auxílio de alguns amigos muçulmanos – observa o missionário – é uma aventura feliz, apesar dos obstáculos, apesar de um percurso sofrido (recordamos o martírio do pe. Salvatore Carzedda), apesar do medo e das ameaças recebidas daqueles que preferem a violência à reconciliação”.
Uma das prioridades, definidas ao longo do caminho, foi a formação. O movimento, com efeito, concentrou-se em dar uma formação baseada na ideia de diálogo, aprofundada em todos os aspectos doutrinários e nas implicações sociais e políticas. Devido aos seminários, às semanas de formação, aos fóruns propostos pelo Silsilah, mais de 2.500 pessoas (religiosos, leigos, agentes de ONGs, jovens cristãos e muçulmanos) absorveram o espírito de diálogo e de reconciliação, ajudando na sua difusão na sociedade filipina. “Hoje o movimento caracteriza-se muito pela ideia de vida-em-diálogo, propondo, no Vilarejo da Harmonia, às portas de Zamboanga, uma experiência de partilha entre fiéis cristãos e muçulmanos, oferecendo um exemplo concreto de coexistência e fraternidade”, destaca pe. D’Ambra.
O espírito do diálogo também abre espaço na comunidade muçulmanas, como testemunham diversos eventos: a abertura de um Centro Silsilah na ilha de Jolo, (onde os cristãos são uma exígua minoria e sofrem as pressões de movimentos islâmicos radicais); um programa de formação destinado aos professores das madrasas (escolas corânicas); a abertura de uma madrasa “Silsilah”; a presença constante de homens e mulheres muçulmanas que partilham e difundem os princípios inspiradores do movimento.
Nos próximos anos, a atividade do Centro se concentrará em três áreas: os jovens (com cursos de formação e programas específicos); os meios de comunicação, com a abertura de um Centro de comunicações que possa produzir material de imprensa, rádio, vídeo, web; a Natureza, com programas de agricultura sustentável e bio-compatível. (PA) (Agência Fides 29/7/2009)
ÁSIA/PAQUISTÃO – Terrorismo suicida com as crianças: mais de 200 menores seqüestrados pelos talibãs
Islamabad (Agência Fides) – As operações bélicas do exército paquistanês no Vale do Swat, dentro da Província da Fronteira de nordeste, estão dando frutos. “Nos dias passados os militares se encontraram diante de um fenômeno de violência impressionante, que deixo em choque a opinião pública: mais de 200 crianças, de 8 a 13 anos, foram seqüestradas pelos talibãs para se tornarem baby-kamikaze”, terroristas a serem mandadas contra o inimigo e contra os alvos civis.
“As crianças passavam por uma lavagem cerebral e chegaram até dizer que queria matar os próprios pais”, revelaram as fontes do exército paquistanês. “Os talibãs ensinaram a eles que o exército do Paquistão é um inimigo do Islã”.
Os talibãs preferem usar as crianças porque são mais influenciáveis e porque não vão presas. Agora as crianças necessitam de uma lenta reabilitação psicológica e de assistência constante, para recuperar a sua infância.
As organizações não-governamentais presentes naquela área ressaltam que o trágico fenômeno de crianças-soldado, treinadas pela guerrilha é conhecido em todo mundo e já por si mesma execrável. O treinamento de crianças ao terrorismo suicida é mais uma fato: isso prova a cega violência absoluta violação, por parte dos integralistas talibãs, de todo princípio de dignidade humana.
Na fronte bélico, o premier paquistanês Yousuf Raza Gilani disse que os militares exterminaram grande parte dos extremistas e que o governo fez voltar às suas casas 400 mil deslocados. Segundo o governo, em cerca de 95% o da superfície dos distritos do nordeste do Paquistão, foi restabelecida paz, enquanto as operações continuam até “a completa eliminação dos milicianos”. (PA) (Agência Fides 29/7/2009)
ÁSIA/MIANMAR – Esperada a sentença para a líder San Suu Kyi, enquanto a ASEAN vela pelos direitos humanos
Yangon (Agência Fides) – Daqui a alguns dias (provavelmente em 31 de julho) será divulgada pelo Tribunal birmanês a sentença do processo de Aung San Suu Kyi, líder da oposição em Mianmar e prêmio Nobel da paz, acusada de violação das normas de segurança.
Aung San Suu Kyi, 64 anos, está sendo julgada por ter permitido ao americano John Yettaw permanecer na sua casa de Yangon depois de ter burlado os controles da segurança. Se for considerada culpada, será condenada a cinco anos de prisão.
O julgamento chega ao fim, enquanto a Associação das Nações do Sudeste asiático (ASEAN) anunciou que não expulsará Mianmar, como foi solicitado pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
Durante a recente reunião da ASEAN, realizada na Tailândia, os EUA pediram a libertação da líder democrática e um relaxamento das sanções e da atitude dos outros países da ASEAN ((Filipinas, Tailândia, Malásia, Singapura, Brunei, Indonésia, Mianmar, Camboja, Laos, Vietnã) em relação a Mianmar.
Os países da ASEAN, porém, não acolheram esses pedidos e assinaram uma declaração de princípios, destacando que “a liderança birmanesa teria muito a ganhar com a adesão à comunidade internacional, cuidando da sua população e do posicionamento de Mianmar em relação à democracia”.
Os membros da ASEAN, de qualquer forma, decidiram criar uma Comissão específica para a proteção dos direitos humanos. Alguns observadores observam, porém, que o organismo poderia ser de fato ineficaz, uma vez que não tem o poder de realizar investigações independentes e ficaria condicionado às autorizações dos governos, muitas vezes os maiores acusados pelos abusos contra os direitos humanos. (PA) (Agência Fides 28/7/2009)
Obs.: Aung San Suu Kyi, líder da oposição em Mianmar e prêmio Nobel da paz, recebeu a sentença de condenação, e foi levada à prisão onde estão em torno de 200 apoiadores da lider democrática, há quase duas décadas. Nas duas candidaturas à presidência de Mianmar, foi vencedora por duas vezes consecutivas. Após a última vitória foi levada à prisão domiciliar, que estava prestes a chegar ao seu término, após uma sentença de 15 anos. O governo ditatorial entendeu que o norte-americano que invadiu a nado sua residência era parte de uma “estratégia de fuga”. Na verdade, se este incidente não tivesse ocorrido, Aung San Suu Kyi poderia concorrer na próxima eleição do país. Alguns analistas aventam a possibilidade de que a “visita” do norte-americano faça parte de um complô engendrado pelo governo militar. Há décadas este se opõe à instauração da democracia em solo birmanês.
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Fonte: Agência Zenit
08.07.2009
Bento XVI apresenta encíclica “Caritas in veritate”
Intervenção durante a audiência geral
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 8 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Oferecemos, a seguir, a intervenção de Bento XVI durante a audiência geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI, com peregrinos procedentes do mundo inteiro, dedicada a apresentar a encíclica que ele publicou ontem, Caritas in veritate.
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Queridos irmãos e irmãs:
Minha nova encíclica, Caritas in veritate, que foi apresentada oficialmente ontem, inspira-se, em sua visão fundamental, em uma passagem da carta de São Paulo aos Efésios, na qual o apóstolo fala sobre agir segundo a verdade na caridade: “Vivendo – acabamos de escutar – segundo a verdade, no amor, cresceremos sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça” (4, 15). A caridade na verdade é, portanto, a principal força propulsora para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e de toda a humanidade. Por isso, toda a doutrina social da Igreja gira em torno do princípio caritas in veritate.
Somente com a caridade, iluminada pela razão e pela fé, é possível alcançar objetivos de desenvolvimento com um valor humano e humanizador. A caridade na verdade “é um princípio à volta do qual gira a doutrina social da Igreja, princípio que ganha forma operativa em critérios orientadores da ação moral” (n. 6). A encíclica alude imediatamente, na introdução, a dois critérios fundamentais: a justiça e o bem comum. A justiça é parte integrante desse amor “com ações e de verdade” (1 Jo 3, 18), à qual exorta o apóstolo João (cf. n.6). E “amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas (…).Ama-se tanto mais eficazmente o próximo, quanto mais se trabalha em prol de um bem comum”. Portanto, dois são os critérios operativos: a justiça e o bem comum; graças a este último, a caridade adquire uma dimensão social. A encíclica diz que todo cristão está chamado a esta caridade e acrescenta: “este é o caminho institucional (…) da caridade” (cf. n. 7).
Como outros documentos do Magistério, também esta encíclica retoma, continua e aprofunda a análise e a reflexão da Igreja sobre questões de vital interesse para a humanidade do nosso tempo. De modo especial, enlaça-se com aquilo que Paulo VI escreveu, há mais de 40 anos, na Populorum progressio, pedra angular do ensinamento social da Igreja, na qual o grande pontífice traça algumas linhas decisivas – e sempre atuais – para o desenvolvimento integral do homem e do mundo moderno. A situação mundial, como amplamente demonstra a crônica dos últimos meses, continua apresentando muitos problemas e o “escândalo” de desigualdades clamorosas, que permanecem apesar dos compromissos adotados no passado.
Por um lado, registram-se sinais de graves desequilíbrios sociais e econômicos; por outro, invocam-se de muitas lugares reformas que não podem demorar mais tempo para superar a brecha no desenvolvimento dos povos. O fenômeno da globalização pode, neste sentido, constituir uma oportunidade real, mas por isso é importante que se acometa uma profunda renovação moral e cultural e um discernimento responsável sobre as escolhas que precisam ser feitas para o bem comum. Um futuro melhor para todos é possível quando se funda na descoberta dos valores éticos fundamentais. É necessária, portanto, uma nova projeção econômica que volte a desenhar o desenvolvimento de forma global, baseando-se no fundamento ético da responsabilidade diante de Deus e diante do ser humano como criatura de Deus.
A encíclica certamente não visa a oferecer soluções técnicas para as grandes problemáticas sociais do mundo atual – não é da competência do magistério da Igreja (cf. n. 9). Esta recorda, no entanto, os grandes princípios que se revelam indispensáveis para construir o desenvolvimento humano nos próximos anos. Entre estes, em primeiro lugar, a atenção à vida do homem, considerada como centro de todo verdadeiro progresso; o respeito do direito à liberdade religiosa, sempre unido intimamente ao desenvolvimento do homem; a rejeição de uma visão prometeica do ser humano, que o considera artífice absoluto do seu próprio destino. Uma ilimitada confiança nas potencialidades da tecnologia seria finalmente ilusória. É preciso contar com homens retos, tanto na política quanto na economia, que estejam sinceramente atentos ao bem comum.
Em particular, vendo as emergências mundiais, é urgente chamar a atenção da opinião pública diante do drama da fome e da segurança alimentar, que afeta uma parte considerável da humanidade. Um drama de tais dimensões interpela nossa consciência: é necessário enfrentá-lo com decisão, eliminando as causas estruturais que o provocam e promovendo o desenvolvimento agrícola dos países mais pobres. Tenho certeza de que esta via solidária ao desenvolvimento dos países mais pobres ajudará a elaborar um projeto de solução da crise global atual.
Sem dúvida, é preciso revalorizar atentamente o papel e o poder político dos Estados, em uma época em que existem, de fato, limitações à sua soberania por causa do novo contexto econômico-comercial e financeiro internacional. E por outro lado, não deve faltar a participação dos cidadãos na política nacional e internacional, graças também a um compromisso renovado das associações dos trabalhadores chamados a instaurar novas sinergias no âmbito local e internacional. Um papel de primeiro nível desempenha, também neste campo, a mídia, para a potencialização do diálogo entre culturas e tradições diversas.
Querendo, portanto, programar um desenvolvimento não viciado pelas disfunções e distorções hoje amplamente presentes, impõe-se, por parte de todos, uma séria reflexão sobre o sentido da economia e sobre suas finalidades. Exige-o o estado de saúde ecológica do planeta; pede-o a crise cultural e moral do homem, que aparece com evidência em cada lugar do globo. A economia tem necessidade da ética para seu funcionamento correto; precisa recuperar a importante contribuição do princípio de gratidão e da “lógica do dom” na economia do mercado, em que a regra não pode ser o próprio proveito. Mas isso só é possível graças ao compromisso de todos, economistas e políticos, produtores e consumidores, e pressupõe uma formação das consciências que dê força aos critérios morais na elaboração dos projetos políticos e econômicos.
Justamente, de muitas partes se apela ao fato de que os direitos pressupõem deveres correspondentes, sem os quais os direitos correm o risco de transformar-se em livre arbítrio. É necessário – repete-se cada vez mais – um estilo diferente de vida por parte de toda a humanidade, no qual os deveres de cada um com relação ao ambiente se unam aos da pessoa considerada em si mesma e em relação com os demais. A humanidade é uma só família e o diálogo fecundo entre fé e razão não pode senão enriquecê-la, tornando mais eficaz a obra da caridade no social, constituindo, além disso, o marco apropriado para incentivar a colaboração entre crentes e não-crentes, na perspectiva compartilhada de trabalhar pela justiça e pela paz no mundo.
Como critérios-guia por esta interação fraterna, na encíclica indico os princípios de subsidiariedade e de solidariedade, em íntima conexão entre si. Sublinhei, finalmente, frente a problemáticas tão vastas e profundas do mundo de hoje, a necessidade de uma autoridade política mundial regulada pelo direito, que se atenha aos mencionados princípios de subsidiariedade e solidariedade e que esteja firmemente orientada pela realização do bem comum, no respeito às grandes tradições morais e religiosas da humanidade.
O Evangelho nos recorda que não só de pão vive o homem: não só com bens materiais se pode satisfazer a profunda sede do seu coração. O horizonte do homem é, sem dúvida, mais alto e mais vasto; por isso, todo programa de desenvolvimento deve ter presente, junto ao material, o crescimento espiritual da pessoa humana, que está dotada de alma e corpo. Este é o desenvolvimento integral, ao que constantemente se refere a doutrina social da Igreja, desenvolvimento que tem seu critério orientador na força propulsora da “caridade na verdade”.
Queridos irmãos e irmãs, oremos para que também esta encíclica possa ajudar a humanidade a sentir-se uma única família comprometida em realizar um mundo de justiça e paz. Oremos para que os crentes, que trabalham nos setores da economia e da política, advirtam quão importante é a coerência do seu testemunho evangélico no serviço que oferecem à sociedade. Particularmente, convido-vos a rezar pelos chefes de Estado e do governo do G8, que se reúnem nestes dias em L’Aquila. Que desta importante cúpula mundial brotem decisões e orientações úteis para o verdadeiro progresso de todos os povos, especialmente dos mais qual os deveres de cada um com relação ao ambiente se unam aos da pessoa considerada em si mesma e em relação com os demais. Apobres. Confiamos estas intenções à maternal intercessão de Maria, Mãe da Igreja e da humanidade.
Tradução: Aline Banchieri.
© Copyright 2009 – Libreria Editrice Vaticana.
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Fonte: Agência FIDES
03.07.2009
EUROPA – MISSÃO E EMIGRAÇÃO – “A mala com barbante”: Quem é que preda os vilarejos da pobreza profunda para leiloar as carnes predadas?
Roma (Agência Fides) – Atualmente, parece que temos medo de afirmar os nossos modelos, as nossas culturas, as nossas civilizações baseadas na democracia. Parece que somos quase espremidos pelo conjunto de erros, ou melhor, pelos horrores, da escravidão, do período colonial, quando os árabes predavam os vilarejos dos negros para vendê-los aos mercadores cristãos. O que mudou desde então?
Quem é que preda os vilarejos da pobreza profunda para leiloar as carnes predadas?
Talvez estejamos fugindo de uma resposta que poderia nos levar à surpresa de descobrir a realidade da enfermeira de nossa mãe, que com dedicação e profissionalismo dedica-se a ela, dando-lhe até mesmo o amor que nós não damos, porque vivemos uma vida velozmente vazia e que nos esvazia de valores e afetos. Está bem! Poderemos descobrir que a vigilante com um visto de trabalho pelo qual pagamos tudo, provavelmente é uma escrava silenciosa. Do que lhe damos, pouco fica para ela, humilde, insubstituível, honesta trabalhadora, esprimida por uma dívida que não lhe dará paz enquanto viver.
(Luca De Mata)
(Antecipação do programa televisivo “A mala com barbante”, uma pesquisa sobre os fluxos migratórios e a nova escravidão no mundo, que serão transmitidos pela Rai Uno no dia 13 de julho, à noite). (Agência Fides 3/7/2009)
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Fonte: Agência FIDES
02.07.2009
VATICANO – A catequese do Papa dedicada ao Ano Sacerdotal: “quando não se considera o ‘binômio’ consagração-missão, torna-se realmente difícil compreender a identidade do presbítero e do seu ministério na Igreja”
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “Como valiosa herança do Ano Paulino, podemos acolher o convite do Apóstolo para aprofundar o conhecimento do mistério de Cristo, para que seja Ele o coração e o centro da nossa existência pessoal e comunitária. É esta, de fato, a condição indispensável para uma verdadeira renovação espiritual e eclesial”. Com estas palavras o Santo Padre Bento XVI iniciou a sua catequese durante a audiência geral de quarta-feira, 1° de julho, realizada na Praça São Pedro, que foi dedicada ao Ano Sacerdotal recém-iniciado. O Papa fez votos de que “ele seja para cada sacerdote uma oportunidade de renovação interior e, consequentemente, de revigoramento sólido no empenho pela própria missão”.
“Como durante o Ano Paulino nossa referência constante foi São Paulo – continuou Bento XVI – nos próximos meses, portanto, olharemos em primeiro lugar para são João Maria Vianney, o santo Curato d’Ars, recordando o 150° aniversário de sua morte. Na carta que escrevi por esta ocasião aos sacerdotes, quis assinalar o que mais resplandece na existência desse humilde ministro do altar: ‘a sua total identificação com o próprio ministério’.”
Considerando assim o binômio “identidade-missão” e o tema do Ano Sacerdotal – Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote – o Papa destacou que “o dom da graça divina antecede qualquer possível resposta humana e realização pastoral, e assim, na vida do sacerdote, anúncio missionário e culto não se separam nunca, assim como nunca se separa a identidade ontológico-sacramental da missão evangelizadora”. O objetivo da missão de cada presbítero é, com efeito, que todos os homens “possam se oferecer a Deus como hóstia viva, santa e a ele grata, que na própria criação nos homens se torna culto, louvor ao Criador, recebendo a sua caridade que são chamados a oferecer abundantemente uns aos outros”. Depois de recordar que “o amor ao próximo, a atenção à justiça e aos pobres não são somente temas de uma moral social, mas muito mais expressão de uma concepção sacramental da moralidade cristã”, o Santo Padre assinalou qual é “a principal dimensão, essencialmente missionária e dinâmica, da identidade e do ministério sacerdotal: através do anúncio do Evangelho eles fazem brotar a fé naqueles que ainda não crêem, para que possam unir ao sacrifício de Cristo o seu sacrifício, que se traduz em amor por Deus e pelo próximo”.
O Papa então ressaltou a urgência de recuperar “um juízo claro e inequívoco sobre a primazia absoluta da graça divina” diante de “tantas incertezas e cansaços também no exercício do ministério sacerdotal”. “A missão de cada presbítero dependerá, portanto, também e principalmente da consciência da realidade sacramental do seu ‘novo ser’. Da certeza da própria identidade, não artificialmente construída, mas gratuitamente e divinamente doada e acolhida, depende o sempre renovado entusiasmo do sacerdote para a missão… Tendo recebido um dom tão extraordinário da graça com a sua ‘consagração’, os presbíteros tornam-se testemunhas permanentes do seu encontro com Cristo. Partindo justamente dessa consciência interior, eles podem realizar plenamente a sua ‘missão’, por meio do anúncio da Palavra e a administração dos Sacramentos”. Diante de algumas interpretações da missão dos sacerdotes nesse nosso tempo, voltada em primeiro lugar “a construir uma sociedade diferente”, o Santo Padre recordou os dois elementos essenciais do ministério sacerdotal indicados pelo Evangelho: “Jesus envia, naquela época e hoje, os Apóstolos para anunciar o Evangelho e dá a eles o poder de caçar os espíritos maus. ‘Anúncio’ e ‘poder’, isto é, ‘palavra’ e ‘sacramento’ são, portanto, os dois pilares fundamentais do serviço sacerdotal, para além de suas possíveis múltiplas configurações”.
Na parte final da sua catequese, Bento XVI destacou que “quando não se considera o ‘binômio’ consagração-missão, torna-se realmente difícil compreender a identidade do presbítero e do seu ministério na Igreja. Quem é de fato o presbítero, se não um homem convertido e renovado pelo Espírito, que vive da relação pessoal com Cristo, fazendo constantemente seus os critérios evangélicos? Quem é o presbítero se não um homem de unidade e de verdade, consciente dos seus limites e, ao mesmo tempo, da extraordinária grandeza da vocação recebida, a de ajudar a disseminar o Reino de Deus até os extremos confins da terra? Sim! O sacerdote é um homem inteiro do Senhor, pois é o próprio Deus quem o chama e o constitui no seu serviço apostólico.
E justamente sendo inteiro do Senhor, é inteiro dos homens, para os homens”.
Enfim, o Papa convidou todos, durante este Ano Sacerdotal, a rezar pela santificação do clero e as vocações sacerdotais: “a oração é o primeiro empenho, o verdadeiro caminho de santificação dos sacerdotes, e a alma da autêntica ‘pastoral vocacional’. A escassez numérica de ordenações sacerdotais em tais Países não só não deve desencorajar, como deve ser impulso para multiplicar os espaços de silêncio e de escuta da Palavra, a cuidar melhor da direção espiritual e do sacramento da confissão, para que a voz de Deus, que sempre continua a chamar e a confirmar, possa ser ouvida e prontamente seguida por muitos jovens. Quem reza não tem medo; quem reza nunca está só; quem reza se salva!”
Dirigindo-se aos peregrinos de língua italiana, o Santo Padre saudou especialmente os membros do Instituto de Cristo Redentor – Missionários Identes, que recordam o cinquentenário de fundação, com estas palavras: “rezo para que continuem, com grande generosidade, a anunciar Jesus Cristo, Salvador do mundo”. Então, agradecendo aos representantes da Consulta Nacional Antiusura “pela importante e apreciada obra que realizam com as vítimas desse flagelo social”, o Papa fez votos de que “um empenho renovado para combater eficazmente o fenômeno devastador da usura e da extorsão, que é uma humilhante escravidão. Que também não falte da parte do Estado uma ajuda adequada e apoio às famílias pobres e em dificuldades, que encontram coragem de denunciar que se aproveitam muitas vezes da sua trágica condição”. Saudando os líderes da Associação interparlamentar “Cultores da ética”, o Santo Padre destacou “a importância dos valores éticos e morais na política”. (S.L.) (Agência Fides 2/7/2009)
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Fonte: Rádio Vaticano
29/06/2009 – 12.38.26
NO ANGELUS, BENTO XVI DESTACA O VALOR UNIVERSAL DA SOLENIDADE DE PEDRO E PAULO
Cidade do Vaticano, 29 jun (RV) – Ao final da celebração eucarística na Basílica Vaticana, na solenidade dos Santos Pedro e Paulo, Bento XVI rezou a oração do Angelus com os fiéis presentes na Praça S. Pedro.
Nas palavras que antecederam a oração mariana, o papa saudou de modo especial a comunidade diocesana de Roma, e todos os habitantes e turistas e peregrinos presentes na metrópole, no dia de seus santos padroeiros, Pedro e Paulo.
“Rezo constantemente para que Roma mantenha viva a sua vocação cristã, não somente mantendo inalterado o seu imenso patrimônio espiritual e cultural, mas também para que seus habitantes possam traduzir a beleza da fé recebida em modos concretos de pensar e de agir. E ofereçam, assim, àqueles que por diversos motivos vêm a esta cidade, uma atmosfera repleta de humanidade e de valores evangélicos.”
A solenidade de hoje, acrescentou o pontífice, reveste também um caráter universal: expressa a unidade e a catolicidade da Igreja. “Eis o porquê, todos os anos, nesta data, os novos arcebispos metropolitanos vêm a Roma para receber o pálio, símbolo de comunhão com o Sucessor de Pedro.”
Saudando por fim a delegação do Patriarcado de Constantinopla, o papa fez votos de que a veneração comum dos santos Pedro e Paulo seja penhor de comunhão sempre mais plena e desejada entre os católicos de todas as partes do mundo. (BF)
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16.06.2009
O perigo nos espreita em lugares inusitados…
Há algum tempo fui abordada dentro de uma Igreja por um jovem, em pleno dia. Estava vazia, e de longe fez um gesto pedindo permissão para se aproximar. Ele estava senado nos bancos próximos à lateral do altar, perto da imagem do Sagrado Coração de Jesus. Com receio, consenti com a cabeça. Ele me pediu dinheiro para “completar” a compra de um chinelo, já que havia se soltado a sola do sapato que o padre da igreja matriz lhe dera (falou o nome de nosso pároco). Perguntei-lhe que fazia no centro e me disse que viera trabalhar em um canteiro de obras. Ele tinha uma tatuagem do tamanho do braço com o nome de uma mulher. Olhei para ela, e disse-me que era o nome de sua filha… No bolso de frente da calça havia um volume que não parecia ser de carteira, nem mesmo de trabalho. Perguntei se era sua carteira de trabalho (por instinto, já que podia ser uma pequena arma ou semelhante). ele prontamente tirou do bolso um papel (na verdade um ofício) de pena comunitária, expedido pelo juiz… Ofereci dois ou cinco reais (estava nervosa, não lembro), e ele vendo dez reais, ofereceu os trocados dele mais o que eu lhe dera pelos dez reais. Eu concordei. No final das contas, ele acabou levando menos e eu, na prática, não contribuí com nada… Ele saiu; agradeceu sem convicção. Percebi sua contrariedade. Deixei-o sair da igreja matriz, e pelo outro lado corri para localizá-lo. Caminhou rapidíssimo, ignorando banquinhas, um supermercado, e sumiu de minha vista. Agradeci ao meu Anjo da Guarda e a Deus por ele não ter arrancado a carteira que tem dois compartimentos, lado a lado. Eu mostrei os trocados em um deles, mas havia 50 reais no outro…
Violência sem limites. Esta é a nossa realidade. Eu fui ameaçada pela possibilidade dela neste dia, mas infelizmente o Pe. Gisley Azevedo Gomes foi assassinado. Motivo: roubo. Prenderam um deles. O detalhe é que um dos assaltantes o chamou pelo nome porque seu trabalho pastoral certamente incluía jovens de periferia, já que era assessor nacional do Setor Juventude da CNBB. Leiam a nota de pesar da CNBB sobre este triste acontecimento. .
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Fonte: CNBB
Jovens da Renovação Carismática Católica lamentam morte do padre Gisley
16/06/2009
Em nota assinada pelo coordenador nacional do Ministério Jovem, Márcio Zolin, a Renovação Carismática Católica (RCC) lamentou a morte do padres Gisley Azevedo Gomes, assessor nacional do Setor Juventude da CNBB. “Perdemos muito mais que um assessor nacional do Setor Juventude, perdemos um grande amigo!”, diz a nota.
Leia, abaixo, a nota do Ministério Jovem da RCC
“Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a Ressurreição dos Mortos” – I Cor 15, 20-21.
A Renovação Carismática Católica do Brasil lamenta, profundamente, o falecimento do Padre Gisley Azevedo Gomes, CSS. Perdemos muito mais que um assessor nacional do Setor Juventude, perdemos um grande amigo!
Recordamos, com saudades, a alegria e o amor que caracterizaram o Padre Gisley. Ele esteve conosco no último Encontro Nacional de Jovens da RCC, realizado na Arquidiocese de Belo Horizonte/MG, tomando parte de nossas reuniões, administrando os sacramentos e entusiasmando a todos!
Demonstrava confiança, amor e esperança na juventude da Renovação Carismática Católica, e partiu deixando-nos uma missão: Levar Jesus Cristo vivo e ressuscitado a todos os jovens do Brasil, na convicção de que só a Justiça que brota da Cruz do Senhor gera a paz que este mundo não conhece.
Que a esperança da ressurreição seja nosso conforto, neste momento de intensa dor!
Márcio Zolin
Coordenador Nacional do Ministério Jovem RCC Brasil
16.06.2009 – 21:23
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Fonte: Agência FIDES
15.06.2009
EUROPA/ITÁLIA – Dois milhões e meio de pessoas vítimas do comércio de seres humanos: a mobilização das religiosas para combater o tráfico que já envolve todos os países do mundo
Roma (Agência Fides) – São cerca de 2 milhões e meio as vítimas de tráfico com o fim de exploração sexual, das quais pelo menos 500.000 na Europa e entre 29.000 e 38.000 na Itália. Parte do registro desses dados significativos e alarmantes, a convocação do “Congresso 2009: Religiosas em rede contra o tráfico”. A iniciativa acontecerá hoje, 15 de junho, até 18 de junho. Quem abre os trabalhos é Dom. Antonio Maria Vegliò, Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes. Chegou ao Congresso um telegrama do Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado, em nome do Santo Padre Bento XVI, em que se fazem votos para que esse “significativo encontro suscite a conscientização renovada do valor da vida e um cada vez mais corajoso empenho em defesa dos direitos humanos e para superar toda forma de exploração”.
Os dados da entidade sobre o fenômeno – divulgados em 2007 pela Direção justiça da Comissão UE – também foram lembrados durante a conferência de imprensa de apresentação do Congresso realizada na Sala de imprensa da Santa Sé. A iniciativa, com efeito, foi promovida pela União Internacional Superior Geral (Uisg) em colaboração com a Organização internacional para as Migrações (Oim). As duas organizações colaboram para combater o fenômeno, coordenando 15 redes internacionais que incluem 252 congregações femininas em 36 Países. Em especial, a Oim formou ao longo dos anos 500 irmãs em todo o mundo.
De um modo geral, contudo, o comércio de seres humanos continua a ser um fenômeno difícil de definir. É de dezembro de 2000 a tentativa de estabelecer o conjunto de práticas criminosas que podem ajudar a compreender o fenômeno. Desde aquele ano, com efeito, foi dada a definição de comércio de seres humanos pelos organismos internacionais, que é assim definido: “o recrutamento, o transporte, a transferência, dar abrigo ou acolhida a pessoas, através do uso o da ameaça de uso da força ou de outras formas de coerção, o sequestro, a fraude, o engano, o abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade ou por meio da oferta ou da aceitação de quantias de dinheiro ou outras vantagens com a finalidade de obter o consenso de uma pessoa que tem autoridade sobre outra com o objetivo de exploração. A exploração compreende, no mínimo, a exploração da prostituição de alguém ou outras formas de exploração sexual, O trabalho forçado ou prestações forçadas, a escravidão ou práticas análogas, a servidão e a extração de órgãos”.
Falaram na conferência de imprensa de apresentação do Congresso 2009: Pe. Eusebio Hernández Sola, O.A.R., Chefe do Escritório na Congregação os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; Sr. Victoria Gonzáles de Castejón, R.S.C.J., Secretaria Geral do UISG; a Dra. Carmela Godeau, Vice-Chefe da missão OIM, Roma; Sra. Bernadette Sangema, FMA; o Dr. Stefano Volpicelli, OIM. Irmã Sangema, entre outras coisas, destacou que “não há nação no mundo que possa vangloriar-se de estar imune dessa ferida social”, sendo assim, explicou: “Os agentes vão dos próprios familiares aos parceiros, dos vizinhos aos amigos, amigas e estranhos; mas os principais responsáveis são as organizações criminosas, muitas vezes em conivência com as autoridades locais e políticas, que devastam as áreas mais pobres e indefesas da sociedade em todas as partes do planeta”. “O tráfico – acrescentou irmã Sangema – não é uma realidade distante de nós: acontece nas nossas ruas, nos nossos bairros e atinge os nossos conhecidos, as nossas amigas ou amigos, as meninas e os meninos das nossas escolas e paróquias”.
O Congresso 2009 que começou hoje em Roma é a segunda edição do Congresso organizado de 2 a 6 de junho de 2008 pela União Internacional Superior Geral para as migrações com o financiamento do Governo dos Estados Unidos (ver Fides de 9/6/2008). O desejo de construir a rede das religiosas para combater o comércio de pessoas foi inserido na Declaração final, em que se afirma: “Como mulheres consagradas, em solidariedade aos nossos irmãos e irmãs que sofrem as consequências desse mal, não ficaremos em silêncio. Renovamos o nosso empenho para promover a dignidade de todas as pessoas como resposta às palavras de Jesus: ‘venho para trazer a vida e a vida em abundância’”. (Mtp) (Agência Fides 15/6/2009)
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Fonte: Agência FIDES
15.06.2009
VATICANO – Bento XVI na Fundação “Centesimus Annus – Pro Pontifice”: “a crise financeira e econômica mostra de modo evidente como certos paradigmas econômico-financeiros, dominantes nos últimos anos, precisam ser repensados”
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “A crise financeira e econômica que atingiu os Países industrializados, os emergentes e os países em desenvolvimento, mostra de modo evidente como certos paradigmas econômico-financeiros, dominantes nos últimos anos, precisam ser repensados. A sua Fundação fez muito bem em abordar, no Congresso internacional realizado ontem, o tema da busca e identificação dos valores e das regras que o mundo econômico deveria adotar para um novo modelo de desenvolvimento mais atento às necessidades de solidariedade e com mais respeito pela dignidade humana”. Com estas palavras o Santo Padre Bento XVI dirigiu-se aos Membros da Fundação “Centesimus Annus – Pro Pontifice” recebidos em audiência no dia 13 de junho por ocasião da sua reunião anual.
O Santo Padre expressou a sua satisfação pelos temas abordados no Congresso do dia anterior: “em especial, a interdependência entre instituições, sociedade e mercado, partindo, de acordo cm a Encíclica Centesimus annus do meu venerado Antecessor João Paulo II, da reflexão segundo a qual a economia de mercado… pode ser reconhecida como meio de progresso econômico e civil somente se orientada para o bem comum. Essa visão, porém, também deve ser acompanhada de outra reflexão, segundo a qual a liberdade no setor da economia deve enquadrar-se ‘em um sólido contexto jurídico que a ponha a serviço da liberdade humana integral’, uma liberdade responsável ‘cujo centro é ético e religioso’ (n. 42).”
Bento XVI manifestou os votos de que as investigações realizadas durante os trabalhos, “inspirando-se nos princípios eternos do Evangelho, elaborem uma visão da economia moderna com respeito às necessidades e aos direitos dos fracos”. Depois recordou que em breve será publicada a sua Encíclica dedicada ao amplo tema da economia e do trabalho, em que “estarão em destaque aqueles que, para nós cristãos, são os objetivos a alcançar e os valores a promover e defender incansavelmente, a fim de realizar uma convivência humana verdadeiramente livre e solidária”. Enfim, o Santo Padre mostrou contentamento pelo empenho da Fundação a favor do PISAI (Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos), “cujas finalidades, por vocês compartilhadas, atribuem grande valor ao diálogo inter-religioso cada vez mais fecundo” destacou o Papa. (S.L.) (Agência Fides )
15/6/2009
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Fonte: Agência FIDES
12.06.2009
ÁFRICA/ÁFRICA DO SUL – São necessários 80 bilhões de dólares por ano para tornar a África competitiva nos mercados internacionais afirma um alto dirigente do Banco Mundial
Cidade do Capo (Agência Fides)- São necessários 80 bilhões de dólares por ano para construir infra-estruturas que permitam à África competir nos mercados internacionais. Foi o que afirmou Obiageli Katryn Ezekwesili, Vice-presidente do Banco Mundial para a região da África no World Economic Forum (WEF) de Cidade do Cabo, na África do Sul.
“Oitenta bilhões dólares em investimentos anuais não são uma quantia que os Países africanos possam mobilizar facilmente” disse Ezekwesili, que recordou como a crise financeira global reduziu os investimentos diretos externos no continente. Por esse motivo, a senhora Ezekwesili, que foi Ministra da Educação da Nigéria, pediu aos governos africanos que valorizem os seus próprios recursos. “Devemos nos perguntar como empregamos os recursos a nossa disposição e não se a ajuda que recebemos é suficiente. Os governos estão recolhendo tributos e estão utilizando os recursos da arrecadação fiscal de maneira eficiente, como deveriam?” perguntou Ezekwesili. Em geral, os governos africanos tiram os recursos financeiros para efetuar os investimentos em infra-estrutura dos investimentos estrangeiros, das remessas dos emigrantes e das ajudas para o desenvolvimento.
A crise financeira global não só reduziu e até mesmo impediu esse mecanismo, como também agravou o problema do desemprego na África. Segundo a senhora Ezekwesili “a face do desemprego na África não é masculina e urbana, mas sim feminina e rural”, acrescentando que todo programa de desenvolvimento africano sério deve considerar o “grande percentual da população rural do continente empenhada em trabalhar em pequenos pedaços de terra”, principalmente, para subsistência. (L.M.) (Agência Fides 12/6/2009)
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Fonte: Agência FIDES
VATICANO – O Papa na solenidade de Corpus Christi: “Nutridos com o corpo de Cristo, nós, seus discípulos, recebemos a missão de ser a alma desta nossa cidade, fermento de renovação, pão distribuído para todos, sobretudo para aqueles que vivem em situações de desconforto, de pobreza, de sofrimento físico e espiritual”
Cidade do Vaticano (Agência Fides ) – Na solenidade de Corpus Christi, quinta-feira, 11 de junho, o Santo Padre Bento XVI celebrou a Santa Missa no adro da Basílica de São João de Latrão, sede da Diocese de Roma, e a seguir a procissão a Procissão Eucarística que, percorrendo a via Merulana, chegou até a Basílica de Santa Maria Maior onde deu a Bênção Eucarística. Publicamos a seguir alguns trechos da homilia do Santo Padre sobre o tema “Este é o meu corpo, este é o meu sangue”.
“Este é o meu sangue”. Claro é aqui a referência à linguagem sacrifical de Israel. Jesus apresenta si mesmo como o verdadeiro e definitivo sacrifício, na qual se realiza a expiação dos pecados que, nos ritos do Antigo Testamento, não tinha sido totalmente realizado. A esta expressão seguem outras duas muito significativas. Primeiramente, Jesus Cristo, disse que o seu sangue” foi derramado por muitos” com uma compreensível referência aos cantos do Servo de Deus, que se encontram no livro de Isaías(cfr cap. 53). Com o acréscimo, ‘sangue da aliança’, Jesus manifesta que, graças á sua morte, se realiza a profecia da nova aliança fundada na fidelidade e no amor infinito do Filho que se fez homem, uma aliança mais forte de todos os pecados da humanidade (…) foi durante a Última Ceia que se reforçou com os discípulos e com a humanidade esta nova aliança, confirmando-a não com sacrifício de animais como acontecia no passado, mas com o sangue, que se tornou “sangue da nova aliança”. Foi fundada sobre a própria obediência, mais forte, como eu disse, de todos os nossos pecados.
Isso é bem evidenciado na segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, onde o autor sagrado declara que Jesus é o “mediador de uma aliança nova” (9,15). Ele se tornou graças ao seu sangue, o mais exatamente, graças ao dom de si mesmo, que dá pleno valor ao espargimento de sangue. Na cruz, Jesus é ao mesmo tempo vítima e sacerdote: vítima digna de Deus porque é sem mancha, e sumo sacerdote que oferece si mesmo, sob o impulso do Espírito Santo, e intercede pela inteira humanidade. A cruz é portanto mistério de amor e de salvação, que nos purifica, como disse a Carta aos Hebreus, das “obras mortas”, ou seja, dos pecados, e nos santifica esculpindo a nova aliança em nosso coração; a Eucaristia, tornando presente o sacrifício da cruz, nos torna capazes de viver fielmente a comunhão co Deus (…).
“A numerosa presença de vocês nesta celebração, queridos irmãos, evidencia que a nossa comunidade, caracterizada por uma pluralidade de culturas e de experiências diferentes, Deus plasma o seu povo, “único Corpo de Cristo, graças à nossa sincera participação à mesa da Palavra e da Eucaristia. Nutridos com o corpo de Cristo, nós, seus discípulos, recebemos a missão de ser a alma desta nossa cidade (cfr Carta a Diogneto, 6: ed. Funk, I, pag. 400; ver também LG, 38) fermento de renovação, pão distribuído para todos, sobretudo para aqueles que vivem em situações de pobreza, de sofrimento físico e espiritual. Tornamo-nos testemunhas de seu amor.”
Falo especialmente a vocês, queridos sacerdotes, que Cristo escolheu para que juntos a Ele pudessem viver a sua vida como sacrifício de louvor para a salvação do mundo. Somente pela união com Jesus podereis extrair aquela fecundidade espiritual que é geradora de esperança em seu ministério pastoral. (…) Se tornar Eucaristia! Seja próprio este nosso constante desejo e compromisso, porque com a oferta do corpo e do sangue do Senhor que fazemos sobre o altar, se acompanhe o sacrifício de nossa existência. A cada ano, extraímos do Corpo e do Sangue do Senhor aquele amor livre e puro que nos torna dignos ministros de Cristo e testemunhas de sua alegria. É o que os fiéis esperam do sacerdote: o exemplo, ou seja, de uma autêntica devoção pela Eucaristia; amam vê-lo transcorrer longas pausas de silêncio e de adoração diante de Jesus como fazia o Santo Cura D’Ars, que recordaremos particularmente durante o iminente Ano Sacerdotal (…).
Com a consciência de ser inadequados por causa dos pecados, mas necessitados de nos nutrir do amor que o Senhor nos oferece no sacramento eucarístico, renovamos esta noite a nossa fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Não precisa dar por clara essa fé! Existe hoje o risco de uma secularização até mesmo dentro da Igreja, que pode se traduzir num culto eucarístico formal e vazio, em celebrações sem aquela participação do coração que se expressa em veneração e respeito pela liturgia. É sempre forte a tentação de reduzir a oração em momentos superficiais e rápidos, deixando-se levar pelas atividades e pelas preocupações terrenas (…). Com a Eucaristia o céu vem à terra, o amanhã de Deus desce sobre o presente e o tempo é como se fosse abraçado pela eternidade divina.
Queridos irmãos e irmãs, como a cada ano, ao final da Santa Missa, se realiza a tradicional procissão eucarística e elevaremos, com as orações e os cantos, um coro implorando o Senhor presente na hóstia consagrada. Diremos a Ele em nome de toda a cidade: Permanece conosco Jesus, faça de nós dons de ti e nos dê o pão que nos nutre para a vida eterna! Liberta este mundo do veneno do mal, da violência e do ódio que polui as consciências, purificando com a potência de seu amor misericordioso. (S.L.) (Agência Fides 12/6/2009)
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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB
Em 03/06/2009 11:03:38
Nota de pesar e solidariedade
“A salvação dos justos vem do Senhor, é ele seu refúgio no tempo da desgraça” (Sl 36,39).
Profundamente consternada, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB manifesta sua dor e pesar pelas vítimas do acidente com o voo 447 da companhia aérea Air France, ocorrido no domingo, 31 de maio. Com seus familiares e amigos, choramos o passamento de forma trágica e inesperada destes irmãos e irmãs, que confiamos a Deus a fim de que sejam acolhidos no seu Reino.
Nesta hora em que o país é tomado de comoção por tão grande tragédia, conforte-nos a esperança que nasce da fé cristã. Consolem-nos as palavras do próprio Cristo que, solidário à dor e ao sofrimento de seu povo, nos convida a repousar nele nossa confiança: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28.30).
Às autoridades competentes fazemos forte apelo para que apurem as causas de tão grave acidente e envidem todos os esforços possíveis para que tragédias como esta não se repitam. É mister, ainda, que aos familiares das vítimas seja garantida toda a assistência de que necessitarem.
Conclamamos toda a Igreja a se unir em preces ao Deus da vida em favor das vítimas do voo 447 e que seus familiares encontrem em nossa solidariedade a força que os ajudará a superar as marcas deixadas por esta catástrofe.
Brasília, 3 de junho de 2009
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB
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Fonte: CNBB
Em 02/06/2009 14:22:47
Vaticano
O papa Bento XVI manifestou hoje, dia 2, o seu pesar pelo desastre do avião da Air France, ocorrido na madrugada de segunda-feira.
Assinado pelo cardeal e secretário de Estado, Tarcisio Bertone, o telegrama é endereçado ao núncio apostólico na França, dom Fortunato Baldelli.
“Informado da catástrofe do avião que ia do Rio de Janeiro para Paris, o Santo Padre exprime as suas vivas condolências aos familiares das vítimas e a sua solidariedade a todos o que foram tocados pelo drama. Recomenda os mortos à misericórdia divina, suplicando ao Todo Poderoso que os acolha na sua paz e na sua luz. Pedindo a Deus que conforte todas as pessoas duramente provadas, para que encontrem ajuda nas suas necessidades nestas horas de dor. o Santo Padre concede a todas as pessoas atingidas por esta tragédia a sua Bênção Apostólica”, afirmou o comunicado.
O voo AF 447 decolou do Rio de Janeiro no domingo à noite com destino à capital francesa, mas desapareceu quando sobrevoava o Atlântico com 216 passageiros e 12 tripulantes. As pessoas a bordo da aeronave pertenciam a 31 nacionalidades.
O Comando da Aeronáutica brasileira informou que foram avistados, esta terça-feira, a 650 km a Nordeste do arquipélago Fernando de Noronha, materiais metálicos e não metálicos que podem ser os destroços do Airbus A-330 da Air France.
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Fonte: CNBB
Em 03/06/2009 09:49:38
Cidade do Vaticano, 02 de junho de 2009
A sua Excelência
Senhor Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro,
Com grande tristeza, tomamos ciência do desaparecimento no oceano atlântico do Airbus A330 da Air France durante o voo do Rio de janeiro a Paris. De fato, teme-se que todas as 228 pessoas a bordo tenham perdido a vida. Em nome deste Conselho Pontifício de Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, que dedica o cuidado pastoral àqueles que prestam o seu serviço à aviação civil e aos passageiros, desejo exprimir, através os bons ofícios de vossa eminência, sentimentos de condolências aos familiares e amigos dos passageiros e aos dos componentes da tripulação, assegurando-lhes nossas preces e solidariedade neste momento de angústia e profundo sofrimento, que deus vos acompanhe e vos abençoe.
Dom Antônio Maria Vegliò
Presidente do Pontifício Conselho de Pastoral para os Migrantes e Itinerantes.
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Fonte: Agência Internacional Fides
27.05.2009
AMÉRICA/COSTA RICA – A Igreja apresenta uma nova proposta de educação sexual como parte da sua missão evangelizadora e de educação integral da pessoa
San José (Agência Fides) – A Conferência Episcopal da Costa Rica apresentou uma nova proposta de educação sexual, consciente de que, “para a Igreja, a educação integral das pessoas foi uma preocupação prioritária durante a história, assim como, ligada à ela, a educação na vivência do amor e da sexualidade”. Há alguns anos a Conferência Episcopal publica alguns textos com conteúdos formativos sobre esse tema, entre os quais “Educação para a sexualidade para pais e educadores” e “Sexualidade: dom e responsabilidade”. “Com estes e outros textos – afirmam os Bispos – demos orientações sobre temas que, às vezes, ficam pouco conhecidos no plano acadêmico e doutrinal para as paróquias e a sociedade em geral,”.
Agora, esses textos são propostos “como um instrumento a serviço da paróquia e da cidadania costarriquenha, para serem postos em prática nas Dioceses, nas Paróquias e nas comunidade, come parte dos processos pastorais ligados à educação, e com a participação dos diversos operadores pastorais”. Neste projeto educativo, é enfatizada a dimensão transcendente da pessoa, como ser espiritual e corporal.
De fato, um texto foi elaborado, dirigido aos pais, com orientações e atividades sobre a educação para a afetividade e a sexualidade para as crianças até os seis anos de idade. Além disso, foram preparados encontros voltados para os adolescentes divididos em grupos por idade (dos sete aos nove anos, dos dez aos doze, dos treze aos quinze, dos dezesseis aos dezessete) e aos adultos, a partir dos dezoito anos. Eles foram realizados por pessoas que trabalham em contato com meninos, meninas, adolescentes, jovens e adultos e foram avaliados por especialistas nos temas abordados, sendo, portanto, instrumentos educativos legítimos e válidos, num mundo e numa sociedade que a cada dia se tornam mais complexos e exigentes. Além disso, consideraram-se os modelos presentes no documento “Orientações educativas sobre o amor humano” da Congregação para a Educação Católica, e no documento “Sexualidade humana, verdade e significado”, do Pontifício Conselho para a Família, onde são propostos alguns princípios fundamentais.
A elaboração e a publicação desses textos atende a uma escolha da Conferência Episcopal feita durante a Assembléia Ordinária de agosto de 2004. A iniciativa está inserida na missão evangelizadora da Igreja, numa sociedade em que mais de 90 por cento da população se diz cristã. A educação dos filhos é responsabilidade e direito primordial dos pais. Por isso, a Igreja oferece esses conteúdos como um input que pode facilitar o seu trabalho, numa perspectiva que facilita a formação nos princípios morais e humanísticos.
“Permanece na consciência e nas mãos dos pais o tipo de educação que querem para os seus filhos sobre as dimensões tão importantes do amor e da sexualidade. A Igreja, Mãe e Mestra e, portanto, educadora, continua, não impõe, o caminho – estreito, sim, mas que conduz ao Reino dos Céus – marcado pelo seu Mestre, Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, e sem o qual não se pode alcançar ao Pai” concluem os Bispos. (RG) (Agência Fides 27/5/2009)
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ARTIGO
Nas raízes da fé
Giovanni Maria Vian
O percurso de Bento XVI na Terra Santa é uma viagem às raízes da fé para regressar aos caminhos de Deus. E não de um deus qualquer, mas d’Aquele que, tendo-se manifestado de muitos modos a Abraão, aos patriarcas, a Moisés e aos profetas, se fez homem em Jesus de Nazaré, o Messias morto e ressuscitado. Portanto a viagem é, antes de tudo, uma peregrinação.
Semelhante à de milhões de pessoas que, muitas vezes enfrentando canseiras e dificuldades, a empreenderam ao longo dos milénios. Para subir a Jerusalém, a cidade santa, recitando os salmos chamados das ascensões, segundo o costume que remonta pelo menos a vinte e cinco séculos do povo da aliança, que permaneceu fiel não obstante as dispersões e perseguições.
Um itinerário repetido por José, por Maria e por Jesus. Depois pelos apóstolos e pelos seguidores do Rabi crucificado. Por mulheres apaixonadas como Helena, mãe do imperador Constantino, e sessenta anos mais tarde, por volta de 385, pela peregrina espanhola Egéria e por homens de todos os tempos. Desde o Bispo Melitão de Sardes, que ali foi por volta de 170 para ver os lugares das Escrituras, até Jerónimo, que ali procurou a “verdade judaica” da Bíblia, até ao regresso dos sucessores de Pedro.
E se Pio X em 1904 saudava entre lágrimas os peregrinos italianos que partiam para a Terra Santa, que sabia não poder visitar, foi Paulo VI em 1964, com um surpreendente e essencial itinerário, quem iniciou as viagens nos passos de Cristo, enquanto João Paulo II marcou o extraordinário jubileu bimilenário com uma peregrinação que está viva na memória do mundo.
Agora, Bento XVI volta à Jordânia, a Israel e aos Territórios Palestinianos para celebrar a fé e para confirmar a amizade da Igreja de Roma em relação a todos: dos crentes muçulmanos com os quais é possível um caminho comum ao povo judaico e aos cristãos de todas as confissões. Uma viagem cuja intenção política é apenas a de contribuir para uma paz que deve traduzir-se em justiça e segurança para todos os povos de uma terra deveras santa. (09.05.2009)
Fonte: L’OSSERVATORE ROMANO
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Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/05/14/e14056138.asp
14.05.2009
Internacional
Papa canta ode pela paz com rabino e imã
Agência AFP
NAZARÉ – O papa Bento XVI cantou uma ode pela paz ao lado de um rabino e de um imã muçulmano e entoou “Salam, Shalom” durante um encontro nesta quinta-feira com os líderes religiosos da Galileia no auditório do santuário da Anunciação de Nazaré.
Com este gesto simbólico e fora de programa foi concluído o encontro com os líderes religiosos da Galileia.
A ode conjunta pela paz foi proposta por um rabino que entoou o canto da paz.
Em um discurso poucos minutos antes, o Papa pediu a todas as religiões que “protejam as crianças do fanatismo e da violência”.
– Os cristãos se unem aos judeus, muçulmanos, drusos e outras religiões com o desejo de proteger as crinaçs do fanatismo e da violência e de prepará-los para ser construtores de um mundo melhor – declarou o Papa.
– A Galileia é uma terra conhecida por sua diversidade religiosa e étnica. É a terra de um povo que conhece os esforços para obter uma convivência harmoniosa – completou.
– Nossas tradições religiosas diferentes têm a força de promover uma cultura de paz.
16:05 – 14/05/2009
Fonte: Jornal do Brasil Online
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Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/05/14/e14055992.asp
14/05/2009
Internacional
Em Nazaré, papa defende família e casamento heterossexual
REUTERS
NAZARÉ – O papa Bento XVI fez nesta quinta-feira, na cidade onde Jesus passou a infância, um discurso à maior multidão que encontrou na sua atual viagem ao Oriente Médio, e disse que os governos têm o dever de defender o casamento heterossexual tradicional e os valores familiares.
No penúltimo dia da visita, o papa deixou de lado as questões políticas, como o conflito israelo-palestino, e manifestou preocupação com aquilo que a Igreja vê como uma deterioração da família no mundo todo.
Mais de 50 mil pessoas assistiram à missa campal na região da Galileia, reduto da minoria árabe de Israel. A cerimônia foi celebrada em árabe, inglês e latim, no local conhecido como Monte Precipício, onde segundo a Bíblia uma multidão teria tentado atirar Jesus de um penhasco.
Ali, Bento XVI falou da ‘santidade da família, que no plano de Deus se baseia na fidelidade por toda a vida de um homem e uma mulher, consagrados pelos laços do matrimônio e aceitando o dom divino da nova vida’.
– Como os homens e mulheres do nosso tempo precisam se reapropriar dessa verdade fundamental, que está nos alicerces da sociedade, e como é importante o testemunho de casais casados para a formação de consciências sãs e para a construção da civilização do amor! – disse o papa.
O pontífice também citou ‘o dever do Estado de apoiar as famílias em sua missão de educação, de proteger a instituição da família e seus direitos inerentes e de garantir que todas as famílias possam viver e florescer em condições de dignidade’.
Falando em um grande palco branco, o papa disse também que a família deve retomar seu papel de base para ‘uma sociedade bem-ordenada e receptiva’.
09:27 – 14/05/2009
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Fonte: Rádio Vaticano – http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=285927
Papa pede fim da manipulação ideológica da religião
Amã, 09 mai (RV) – O terceiro compromisso de Bento XVI neste sábado, na Jordânia, foi a visita ao Museu Hashemita e à mesquita al-Hussein bin-Talal e, a seguir, o encontro, sempre na mesquita, com os líderes religiosos muçulmanos, com o corpo diplomático e com os reitores das Universidades jordanianas.
Bento XVI dedicou seu discurso à relação entre cristãos e muçulmanos. Hoje, disse o pontífice, a religião é acusada de falir na sua pretensão de ser, por sua natureza, construtora de unidade e de harmonia.
“De fato, muitos afirmam que a religião é, necessariamente, causa de divisão no nosso mundo”. Certamente − reconheceu o papa −, o contraste de tensões e divisões entre fiéis de diferentes religiões não pode ser negado. Todavia, isso não é o fruto de instrumentalização ideológica da religião, às vezes com fins políticos, o real catalisador das tensões e das divisões e também das violências em nossa sociedade?” – questionou Bento XVI.
É por isso que hoje cristãos e muçulmanos devem se empenhar para ser reconhecidos como adoradores de Deus fiéis à oração, desejosos de comportar-se e viver segundo as disposições do Onipotente.
A seguir, o papa citou uma série de iniciativas promovida pelo reino da Jordânia, para incentivar o diálogo inter-religioso, afirmando que o país constitui um exemplo persuasivo para a região e para todo o mundo, da contribuição positiva e criativa que a religião pode e deve dar à sociedade civil.
Neste testemunho, cristãos e muçulmanos podem contribuir de maneira especial, pois reconhecem o vasto potencial da razão humana, principalmente quando iluminada pela fé. Portanto − afirmou o pontífice −, a adesão genuína à religião, longe de restringir as nossas mentes, amplia os horizontes da compreensão humana. Isso protege a sociedade civil dos excessos de um ego ingovernável, que tende a absolutizar o finito e a eclipsar o infinito.
Dirigindo-se ao patriarca de Bagdá, Sua Beatitude Emmanel III Delly, presente no encontro, como representante da comunidade cristã iraquiana que vive na Jordânia, o Santo Padre fez um apelo:
“Mais uma vez, peço com insistência, aos diplomatas e à comunidade internacional, aos líderes políticos e religiosos locais, que façam todo o possível para garantir à antiga comunidade cristã daquela nobre terra o direito fundamental da coexistência pacífica com os próprios concidadãos” – concluiu Bento XVI.
Para esta tarde, está previsto um único compromisso: a celebração das Vésperas com os sacerdotes, os religiosos e as religiosas, os seminaristas e os movimentos eclesiais na Catedral Greco-melquita de São Jorge, em Amã. (BF)
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Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/05/10/e10054462.asp
10/05/2009-11:30
Internacional
Papa pede que católicos da Jordânia mantenham a fé
REUTERS
AMÃ – O papa Bento 16 exortou a pequena comunidade católica da Jordânia, no domingo, a preservar sua fé e suas tradições seculares em meio à turbulência do Oriente Médio e que trabalhem com outras religiões para enriquecer sua vida diária.
Os cristãos devem demonstrar amor aos outros e servir aos outros para combater as ideologias que justificam a morte de inocentes, disse ele num estádio em Amã diante de cerca de 25 mil fiéis, em sua maioria jordanianos, mas alguns, que agitavam bandeiras, vindos do Iraque e Líbano.
‘A comunidade católica aqui é profundamente afetada pelas dificuldades e incertezas que afetam todos os povos do Oriente Médio’, disse Bento 16 à multidão.
Nas últimas décadas as comunidades cristãs vêm encolhendo de modo dramático no Oriente Médio, berço da maior religião do mundo. Guerras, instabilidade política e pobreza vêm levando muitos cristãos a abandonar a região em busca de vida nova no exterior.
Hoje a minoria cristã na Jordânia tem cerca de 250 mil integrantes, no meio de uma população de 5,6 milhões, majoritariamente muçulmana. Dois terços da comunidade cristã são ortodoxos e um terço é formado por católicos. A comunidade encolheu para 20 por cento de sua dimensão anterior, apesar de gozar de direitos legais e apoio oficial.
‘A fidelidade a suas raízes cristãs, a fidelidade à missão da Igreja na Terra Santa, exigem um tipo particular de coragem de cada um de vocês’, disse o papa no terceiro dia de sua peregrinação à Jordânia, Israel e territórios palestinos, entre 8 e 15 de maio.
O papa deveria visitar um local no rio Jordão onde se acredita que Jesus foi batizado. Arqueólogos jordanianos encontraram ruínas de igrejas da antiguidade que reforçam a tese de que esse seja o local verdadeiro, em lugar de outro ponto na margem ocidental do rio.
Na segunda-feira Bento viajará para Israel e os territórios palestinos, a parte mais delicada de sua viagem, cujo tema principal, até agora, vem sendo as relações entre cristãos e muçulmanos. No discurso mais importante de sua estadia na Jordânia, no sábado, ele lançou um chamado por um entendimento entre cristãos e muçulmanos, algo que foi saudado por seus anfitriões muçulmanos.
Bento 16 disse aos fiéis que os cristãos têm o dever de ajudar ‘as vítimas de tragédias humanas profundas’ e ‘construir novas pontes para possibilitar um encontro frutífero entre pessoas de religiões e culturas diferentes.’
‘Isso também significa ser testemunhas do amor que nos inspira a dedicar nossas vidas ao serviço aos outros e, com isso, combater os modos de pensar que justificam a morte de inocentes,’ disse ele.
11:30 – 10/05/2009
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